2 Palas

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 Nota: Para outros significados, veja Palas.
Palas ⚴
Número 2
Data da descoberta 28 de Março de 1802
Descoberto por Heinrich Wilhelm Olbers
Categoria Cintura Principal (família Palas)
Homenagem a Atena
Precedido por Ceres
Sucedido por 3 Juno
Elementos orbitais
Semieixo maior 2,77 UA
Periélio 2,133 UA
Afélio 3,412 UA
Orbita Sol
Excentricidade 0,231
Período orbital 1686,044 d (4,62 a)
Velocidade orbital 17,65 km/s
Anomalia média 40,6 °
Inclinação 34,841°
Longitude do nó ascendente 172,9 °
Argumento do periastro 310,9 °
Características físicas
Dimensões 544 km
Massa (2,11 ± 0,26) × 1020 kg
Densidade média 2,8 g/cm3
Gravidade à superfície 0,18 m/s2
Velocidade de escape 0,32 km/s
Período de rotação 0,32555 h
Família de asteroides Família Palas
Classe espectral Asteroide tipo B
Magnitude absoluta 4,13
Albedo 0,159
Temperatura -109,1 °C

2 Palas ou Pallas (asteroide 2) é um asteroide, descoberto em 28 de Março de 1802 por Heinrich Olbers, e assim denominado em honra à deusa grega da sabedoria. É o terceiro maior corpo do cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter e também o maior corpo da família Palas. Estima-se que a suas dimensões sejam 558 × 526 × 532 km. A sua composição é única, mas bastante similar à dos asteroides do tipo B.

História

Em 1801, o astrónomo Giuseppe Piazzi descobriu um objeto que inicialmente confundiu com um cometa. Pouco tempo depois, Piazzi anunciou suas observações deste objeto, notando que seu movimento lento e uniforme, não era característico de um cometa, sugerindo que seria um objeto diferente.

Durante vários meses, o objeto foi perdido de vista, mas posteriormente Franz Xaver von Zach e Heinrich W. M. Olbers o recuperaram, utilizando como base uma órbita preliminar calculada por Friedrich Gauss.

Este objeto foi batizado por Ceres, e foi o primeiro asteroide a ser descoberto.

Alguns meses depois, em Bremen, Olbers estava tentado localizar de novo o asteroide Ceres, quando observou outro objeto novamente na vizinhança. Era o asteroide Palas, por coincidência passava perto de Ceres naquele tempo.

A descoberta deste objeto causou um grande interesse pela comunidade astronómica: ante deste momento os astrónomos especulavam que devia existir um planeta entre Marte e Júpiter, e Olbers havia encontrado um segundo objeto.

A órbita de Palas foi determinada por Gauss, quando encontrou que o período de 4,6 anos era similar ao período de Ceres. Entretanto, Palas teria uma inclinação orbital relativamente elevada ao plano da eclíptica.

Em 1917, o astrónomo japonês Kiyotsugu Hirayama começou a estudar os movimentos dos asteroides. Observando um grupo de asteroide e baseados em seu movimento orbital médio, inclinação e excentricidade, descobriu diversos agrupamentos distintos. Hirayama relatou um grupo de três asteroides associados com o Palas, que os nomeou a Família Palas, usando o nome do membro maior do grupo.

Desde de 1994 mais de dez membros desta família foram identificados. (os membros têm a afélio = 2,50–2,82 AU; inclinação = 33–38°.)

A existência da família foi finalmente confirmada em 2002 mediante comparação dos seu espectros.

Palas foi observado ocultando uma estrela, por diversas vezes, incluindo o melhor observação de todos os eventos de ocultação de asteroides em 29 de maio de 1983, quando as medidas do sincronismo da ocultação foram tomadas por 140 observadores. Estes ajudaram a determinar o diâmetro exato.

Características

Comparação de tamanho: os primeiros 10 asteroides com a Lua da Terra. Palas é o segundo da esquerda para a direita.

Palas é o terceiro maior objeto da cintura de asteroides, similar a 4 Vesta em volume, mas com menos massa. Em comparação, a massa de Palas equivale arredondadamente a 0,3% da massa da Lua. Tanto Vesta como Palas têm tido o título de "o segundo maior" em alguns momentos da história.

Estudos sobre Palas

Palas tem sido observado ocultando uma estrela por várias vezes. Medições cuidadosamente dos tempos de ocultação tem ajudado a o dar o diâmetro preciso.

Mas se estima que junto a Ceres são os únicos corpos da cintura de asteroides de forma esférica.

Durante a ocultação de 29 de maio de 1979 se informou do descobrimento de um possível satélite diminuto com um diâmetro de 1 km. Esta descoberta não foi confirmada.

O elemento químico paládio (número atômico 46) foi batizado em homenagem ao asteróide Palas.[carece de fontes?]

Ver também

Referências

  1. «Wilhelm Olbers - BioMania». biomania.com.br. Consultado em 17 de dezembro de 2021 
  2. a b «Astronomical Serendipity». NASA JPL. Consultado em 15 de março de 2007. Arquivado do original em 6 de fevereiro de 2012 
  3. Kozai, Y. «Kiyotsugu Hirayama and His Families of Asteroids (invited)». In: Astronomical Society of the Pacific. Proceedings of the International Conference. 29 de novembro - 3 de dezembro de 1993. Sagamihara, Japan 
  4. Faure, Gérard (20 de maio de 2004). «Description of the System of Asteroids». Astrosurf.com. Consultado em 15 de março de 2007. Arquivado do original em 2 de fevereiro de 2007 
  5. Foglia, S.; Masi, G. (1999). «New clusters for highly inclined main-belt asteroids». The Minor Planet Bulletin. 31: 100-102. Consultado em 15 de março de 2007. Arquivado do original em 19 de julho de 2011 
  6. Drummond, J. D.; Cocke, W. J. (1989). «Triaxial ellipsoid dimensions and rotational pole of 2 Pallas from two stellar occultations». Icarus. 78: 323-329. Consultado em 15 de março de 2007 
  7. D. W. Dunham; et al. (1990). «The size and shape of (2) Pallas from the 1983 occultation of 1 Vulpeculae». Astronomical Journal. 99: 1636-1662. Consultado em 14 de março de 2007 
  8. «Notable Asteroids». The Planetary Society. 2007. Consultado em 17 de março de 2007 
  9. Perozzi, Ettore; Rossia, Alessandro; Valsecchid, Giovanni B. (2001). «Basic targeting strategies for rendezvous and flyby missions to the near-Earth asteroids». Planetary and Space Science. 49 (1): 3–22. doi:10.1016/S0032-0633(00)00124-0 

Bibliografia

Ligações externas


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