Acordo de Paris (2015)

Hoje em dia, Acordo de Paris (2015) é um tema que tem chamado a atenção de muitas pessoas ao redor do mundo. Desde a sua descoberta, Acordo de Paris (2015) tem gerado grande interesse e tem sido objeto de numerosos estudos e investigações. O seu impacto na sociedade moderna é inegável e a sua relevância continua a crescer ao longo do tempo. Neste artigo, exploraremos em profundidade tudo relacionado a Acordo de Paris (2015), desde suas origens até suas possíveis implicações no futuro. Analisaremos diferentes perspectivas e opiniões de especialistas na área, bem como ofereceremos informações relevantes e atualizadas sobre Acordo de Paris (2015).

Acordo de Paris
Acordo de Paris (2015)
  Partes
  Signatários
  Partes também cobertas pela ratificação da UE
Local de assinatura Nova York
Depositário(a) Secretário-Geral das Nações Unidas
Criado 30 de novembro – 12 de dezembro de 2015
Assinado 22 de abril de 2016
Selado 12 de dezembro de 2015

O Acordo de Paris (em francês: Accord de Paris), muitas vezes referido como os Acordos de Paris ou os Acordos Climáticos de Paris, é um tratado internacional sobre mudanças climáticas, adotado em 2015. Abrange mitigação, adaptação e financiamento ao mitigamento das mudanças climáticas. O Acordo foi negociado por 196 partes na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2015, nas proximidades de Paris, França.

O Acordo de Paris foi aberto para assinatura em 22 de abril de 2016 (Dia da Terra) em uma cerimônia em Nova York. Depois que a União Europeia ratificou o acordo, países suficientes ratificaram o Acordo responsável pelo compromisso de adotarem uma quantidade suficientemente reduzida de gases de efeito estufa. Entrou em vigor em 4 de novembro de 2016. Até setembro de 2022, 194 membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) faziam parte do acordo. Dos quatro estados membros da UNFCCC que não ratificaram o acordo, o único grande emissor é o Irã. Os Estados Unidos se retiraram do Acordo em 2020, mas voltaram em 2021.

A meta de temperatura de longo prazo do Acordo de Paris é manter o aumento da temperatura média global bem abaixo de dois graus celsius acima dos níveis pré-industriais e, de preferência, limitar o aumento a 1,5 graus, reconhecendo que isso reduziria substancialmente os efeitos das mudanças climáticas. As emissões devem ser reduzidas o mais rápido possível e chegar a neutralidade em algum momento perto final do século XXI. Para ficar abaixo de 1,5 °C de aquecimento global, as emissões precisam ser cortadas em cerca de 50% até 2030.

O objetivo é ajudar os países a se adaptarem aos efeitos das mudanças climáticas e mobilizar financiamento suficiente. De acordo com o Acordo, cada país deve determinar, planejar e informar regularmente sobre suas contribuições. Nenhum mecanismo obriga um país a estabelecer metas de emissões específicas, mas cada meta deve ir além das metas anteriores. Ao contrário do Protocolo de Quioto de 1997, a distinção entre países desenvolvidos e em desenvolvimento é tênue, de modo que estes últimos também devem apresentar planos de redução de emissões.

O Acordo foi elogiado por líderes mundiais, mas criticado como insuficientemente vinculativo por alguns ambientalistas e analistas, ou seja, é argumentado que este acordo não exige compromisso e responsabilidade de seus signatários, com estes podendo sair a qualquer momento. Há debate sobre a eficácia do Acordo. Embora as promessas atuais do Acordo de Paris sejam insuficientes para atingir as metas de temperatura estabelecidas, há maiores ambições visadas para o futuro. O Acordo de Paris tem sido um sucesso em litígios climáticos, forçando países e uma empresa petrolífera a fortalecer a ação climática. Em 4 de julho de 2022, o Supremo Tribunal Federal do Brasil reconheceu o acordo de Paris como um tratado de direitos humanos.

Desenvolvimento

Preparação

Chefes de delegações na COP-21, em Paris

A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), adotada na Cúpula da Terra de 1992, é um dos primeiros tratados internacionais sobre o tema. Ele estipula que as partes devem se reunir regularmente para tratar das mudanças climáticas, na Conferência das Partes ou COP. Constitui a base para futuros acordos climáticos.

O Protocolo de Kyoto, adotado em 1997, regulamentou as reduções de gases de efeito estufa para um conjunto limitado de países de 2008 a 2012. O protocolo foi prolongado até 2020 com a Emenda de Doha em 2012. Os Estados Unidos decidiram não ratificar o Protocolo, principalmente devido à sua natureza juridicamente vinculativa e restritiva. Isso, e o conflito de distribuição, levaram ao fracasso das subsequentes negociações internacionais sobre o clima e o que poderia ser feito a respeito. As negociações de 2009 pretendiam produzir um tratado sucessor ao de Kyoto, mas as negociações fracassaram e o resultante Acordo de Copenhague não era juridicamente vinculativo e não foi adotado universalmente.

Este acordo estabeleceu a estrutura para a abordagem de baixo para cima do Acordo de Paris. Sob a liderança da secretária-executiva da UNFCCC, Christiana Figueres, a negociação ganhou força após o fracasso de Copenhague. Durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2011, a Plataforma de Durban foi estabelecida para negociar um instrumento legal que regesse as medidas de mitigação das mudanças climáticas a partir de 2020. A plataforma tinha uma duração que seria informada pelo Quinto Relatório de Avaliação do IPCC e pelo trabalho dos órgãos subsidiários da UNFCCC. O acordo resultante deveria ser adotado em 2015.

Negociações

As negociações em Paris ocorreram durante um período de duas semanas. Vários projetos foram debatidos e condensados no ano anterior. De acordo com um comentarista, duas maneiras pelas quais os franceses aumentaram a probabilidade de sucesso foram: primeiro, garantiram que as INDCs fossem concluídas antes do início das negociações e, em segundo lugar, convidaram os líderes apenas para o início da conferência. Ele continua afirmando que isso "aumentou as expectativas sem atolar o processo com muitos egos".

Laurent Fabius sinalizando a adoção formal do acordo de Paris.

As negociações quase fracassaram por causa de uma única palavra quando a equipe jurídica dos EUA percebeu no último minuto que o imperativo do verbo dever foi aprovado ("Devem"), em vez de "deveria", significando que os países desenvolvidos teriam sido legalmente obrigados a reduzir as emissões: os franceses resolveram o problema alterando-o como um "erro tipográfico". Na conclusão da COP21 (a 21ª reunião da Conferência das Partes), em 12 de dezembro de 2015, a redação final do Acordo de Paris foi adotada por consenso pelos 195 estados membros participantes da UNFCCC e pela União Europeia. A Nicarágua indicou que queria se opor à adoção, pois denunciava a fraqueza do Acordo, mas não teve chance de expor suas opiniões. Neste consenso, os membros prometeram reduzir sua produção de carbono "o mais rápido possível" e fazer o possível para manter o aquecimento global "bem abaixo de 2 graus Celsius".

Assinatura e entrada em vigor

O Acordo de Paris foi aberto para assinatura por estados e organizações regionais de integração econômica que são partes da UNFCCC de 22 de abril de 2016 a 21 de abril de 2017 na sede da ONU em Nova York. A assinatura do Acordo é o primeiro passo para a ratificação, mas é possível aderir sem assinar. Em 1º de abril de 2016, os Estados Unidos e a China, que representam quase 40% das emissões globais, confirmaram que assinariam o Acordo Climático de Paris. 175 partes (174 Estados e União Europeia) o assinaram no primeiro dia em que foram abertas as apresentações delas. Até março de 2021, 194 estados e a União Europeia já tinham assinado o Acordo.

Assinatura de John Kerry no Salão da Assembleia Geral das Nações Unidas. Sua assinatura representou a adesão dos Estados Unidos ao Acordo Climático.

O Acordo Climático entraria em vigor (e assim se tornaria totalmente efetivo) se 55 países que produzem pelo menos 55% das emissões mundiais de gases de efeito estufa (de acordo com uma lista produzida em 2015) ratificassem ou aderissem ao tratado. As formas alternativas de admissão ao tratado são a aceitação, aprovação ou adesão ao consenso. Os dois primeiros são normalmente usados quando um chefe de estado não é necessário para vincular um país a um tratado, enquanto o último normalmente acontece quando um país adere a um tratado já em vigor. Após ratificação pela União Europeia, o Acordo obteve partes suficientes para entrar em vigor em 4 de novembro de 2016.

Tanto a UE como seus estados membros são individualmente responsáveis pela ratificação do Acordo de Paris. Foi relatada uma forte preferência de que a UE e seus 28 estados membros ratificassem este consenso ao mesmo tempo para garantir que não iriam assumir obrigações que pertencem estritamente ao outro, e houve temores por parte dos espectadores de que o desacordo sobre como o Estado deveria intervir para cumprir a meta de redução em toda a UE, bem como o voto da Grã-Bretanha para deixar a UE, pudessem atrasar o pacto de Paris. No entanto, a UE ratificou o Pacto em 5 de outubro de 2016, juntamente com sete estados membros.

Partes

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, cumprimentando a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, na Cúpula da COP21 em 30 de novembro de 2015

A UE e 193 estados, totalizando mais de 98% das emissões antrópicas, ratificaram ou aderiram a este tratado. Os únicos países que não o ratificaram estão no Oriente Médio: o Irã é o maior poluidor deste grupo. Eritreia, Líbia e Iêmen fizeram o mesmo.

O Artigo 28 permite que as partes rescindam às suas obrigações firmadas após o envio de uma notificação de retirada ao depositário. A notificação não pode ser feita antes de três anos após a entrada em vigor do Acordo para o país. A retirada é efetiva um ano após a notificação do depositário.

Retirada e readmissão dos Estados Unidos

Em 4 de agosto de 2017, o governo Trump entregou um aviso oficial às Nações Unidas de que os Estados Unidos, o segundo maior emissor de gases de efeito estufa depois da China, pretendia se retirar do Acordo de Paris assim que possível. O aviso de retirada não pôde ser enviado até que o Acordo estivesse em vigor por três anos, ou seja, isso só ocorreu em 4 de novembro de 2019. O governo dos EUA entregou a notificação no Secretário-Geral das Nações Unidas e retirou-se oficialmente um ano depois, em 4 de novembro de 2020. O presidente Joe Biden assinou uma ordem executiva em seu primeiro dia no cargo, 20 de janeiro de 2021, para readmitir os Estados Unidos no Acordo de Paris. Após o período de 30 dias estabelecido pelo Artigo 21.3, os EUA foram readmitidos no Acordo. O enviado climático dos Estados Unidos, John Kerry, participou de eventos virtuais, dizendo que os EUA "conquistariam seu caminho de volta" à legitimidade no processo de Paris. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, comemorou o retorno dos Estados Unidos afirmando que era como a restauração do “elo perdido que enfraqueceu o todo”.

Conteúdo

O Acordo de Paris é curto, pois possui dezesseis parágrafos introdutórios e 29 artigos. Contém artigos procedurais (por exemplo, os critérios de entrada em vigor) e operacionais (mitigação, adaptação e financiamento). É um acordo vinculante, mas muitos de seus artigos não implicam obrigações. Abrange a maior parte das emissões de gases do efeito de estufa, mas não se aplica à aviação internacional e ao transporte marítimo, que são responsabilidade da Organização da Aviação Civil Internacional e da Organização Marítima Internacional, respetivamente.

Objetivo

O objetivo do acordo, conforme descrito no Artigo 2, é ter uma resposta mais forte ao perigo das mudanças climáticas; para se obter essa resposta, ele busca melhorar a implementação da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima por meio de:

(a) Manter o aumento da temperatura global bem abaixo de 2°C acima dos níveis pré-industriais e não medir esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, reconhecendo que isso reduziria significativamente os riscos e impactos das mudanças climáticas;

(b) Aumentar a capacidade de adaptação aos impactos adversos das mudanças climáticas e promover a resiliência climática e o desenvolvimento de baixas emissões de gases do efeito estufa, de uma maneira que não ameace a produção de alimentos;

(c) Tornar os as transferências econômicas consistentes com um caminho para baixas emissões de gases do efeito estufa e desenvolvimento resiliente ao clima.

Além disso, os países pretendem atingir o "pico global das baixas emissões de gases de efeito estufa o mais rápido possível".

Contribuições determinadas nacionalmente (CDNs)

Desde 2000, as emissões crescentes de CO2 na China e no resto do mundo ultrapassaram a produção dos Estados Unidos e da Europa.

Os próprios países determinam quais contribuições devem fazer para alcançar os objetivos do tratado. Como tal, esses planos são chamados de contribuições nacionalmente determinadas (CNDs). O Artigo 3 exige que as CNDs sejam "esforços ambiciosos" para "alcançar o objetivo deste Acordo" e "demonstrar uma progressão ao longo do tempo". As contribuições devem ser fixadas a cada cinco anos e devem ser registradas pelo Secretariado da UNFCCC. Cada contribuição subsequente deve ser mais ambiciosa do que a anterior, conhecida como princípio da 'progressão'. Os países podem cooperar e reunir suas contribuições nacionalmente determinadas. As Contribuições Nacionalmente Determinadas Acordadas que foram prometidas durante a Conferência de Mudanças Climáticas de 2015 são convertidas em CNDs quando um país ratifica o Acordo de Paris, a menos que envie uma atualização.

O Acordo de Paris não prescreve a natureza exata das CNDs. No mínimo, devem conter objetivos de diminuição das emissões, mas também podem conter promessas de adaptação, financiamento, transferência de tecnologia, capacitação e transparência para atingir uma economia verde. Algumas das promessas nas CNDs são incondicionais ou sem cláusulas, mas outras são condicionadas a fatores externos, como obter determinado tipo financiamento e suporte técnico, a proposta de outras partes ou os detalhes no Acordo de Paris que ainda não foram definidos. A maioria dos CNDs tem um componente condicional ou alguma forma de rebuc sic stantibus.

Por pessoa, os Estados Unidos geram CO2 a uma taxa muito mais rápida do que outras regiões.

Embora os próprios CNDs não sejam vinculantes ou compromissórios, os procedimentos que os cercam são. Esses procedimentos incluem a obrigação de preparar, comunicar e manter sucessivas CNDs, definir uma nova meta a cada cinco anos e fornecer informações sobre a implementação desta. Não há um mecanismo para forçar um país a definir uma meta de CND até uma data específica, nem a cumprir suas metas. Haverá apenas um sistema de nome e vergonha [en] ou, como afirmou János Pásztor, ex-secretário-geral adjunto da ONU quanto as mudanças climáticas, um plano de "nomear e encorajar".

Balanço global

Sob o Acordo de Paris, os países devem aumentar sua meta a cada cinco anos. Para facilitar isso, o Acordo estabeleceu o Global Stocktake, que avalia o progresso, com a primeira avaliação sendo marcada para 2023. O resultado deve ser usado como o ponto de partida para novas metas determinadas nacionalmente. O Diálogo Talanoa em 2018 foi visto como um exemplo para o balanço global. Após um ano de discussão, foi publicado um relatório e houve um apelo à ação, mas os países não aumentaram suas metas.

O balanço funciona como parte do esforço do Acordo de Paris para criar um "aumento" das metas de cortes de emissões. Como os analistas concordaram em 2014 que as CDNs não limitariam o aumento das temperaturas abaixo de 2 °C, o balanço global reunirá as partes para avaliar como seus novos CNDs devem evoluir para que reflitam continuamente a "maior meta possível". Embora aumentar a meta dos CNDs seja um dos principais objetivos do balanço global, ele avalia os esforços além da mitigação. As revisões de 5 anos também avaliarão adaptação, provisões de financiamento climático, desenvolvimento e transferência de tecnologia.

Estrutura

O Acordo de Paris foi descrito como tendo uma estrutura de baixo para cima, pois seu mecanismo central de compromisso e revisão permite que as nações estabeleçam suas próprias CNDs, em vez de ter metas impostas de cima para baixo. Ao contrário de seu antecessor, o Protocolo de Kyoto, que estabelece metas de compromisso com força legal, o Acordo de Paris, com ênfase na decisão por consenso, permite metas voluntárias e nacionalmente determinadas. Os objetivos climáticos específicos são, portanto, politicamente encorajados, em vez de legalmente vinculados. Apenas os processos que regem o que foi decidido e a revisão das metas são obrigatórios pelo direito internacional. Essa estrutura é de um caráter especialmente notável para os Estados Unidos - porque não há mitigação legal ou metas financeiras, isso faz com que o Acordo seja considerado como "tendo um aspecto mais executivo [en] em vez de um tratado internacional". Como o tratado da UNFCCC de 1992 recebeu o consentimento do Senado dos EUA, esse novo acordo não exige legislação adicional.

Outra diferença fundamental entre o Acordo de Paris e o Protocolo de Kyoto é seu escopo. O Protocolo de Kyoto diferenciou entre o Anexo-I, países mais ricos com responsabilidade histórica pelas mudanças climáticas, e países não-Anexo-I, mas essa divisão é inexistente no Acordo de Paris, pois todas as partes são obrigadas a apresentar planos de redução de emissões. O Acordo de Paris ainda enfatiza o princípio das Responsabilidades Comuns, mas Diferenciadas [en] – o reconhecimento de que diferentes nações têm diferentes capacidades e deveres para a ação climática – mas não estabelece uma divisão específica entre nações desenvolvidas e em desenvolvimento.

Propostas de mitigação e mercados de carbono

O Artigo 6 foi sinalizado como contendo algumas das principais disposições do Acordo de Paris. Em termos gerais, ele descreve as abordagens cooperativas que as partes podem adotar para alcançar suas CNDs. Ao fazê-lo, ajuda a estabelecer este acordo como uma estrutura para um mercado global de carbono. O Artigo 6 é a única parte significativa do Acordo ainda a ser resolvida; negociações em 2019 não deram resultado. Espera-se agora que o assunto seja resolvido durante as negociações de 2021 em Glasgow.

Ligação de sistemas de comércio de carbono e TIRMs

Os parágrafos 6.2 e 6.3 estabelecem uma estrutura para reger a Transferência Internacional de Resultados de Mitigação (TIRMs). O Acordo reconhece os direitos das partes de usar as reduções de emissões fora de suas próprias fronteiras em direção ao seu CND, em um sistema de contabilização e comércio de carbono. Esta disposição exige a "ligação" dos sistemas de comércio de emissões de carbono - porque as reduções de emissões medidas devem evitar "contagem dupla", os resultados de mitigação transferidos devem ser registrados como um ganho de unidades de emissão para uma parte e uma redução de unidades de emissão para a outra, um chamado "ajuste correspondente". Como os CNDs e os esquemas domésticos de comércio de carbono são heterogêneos, os TIRMs fornecerão um formato para ligação global sob os auspícios da UNFCCC. A disposição, portanto, também cria uma pressão para que os países adotem sistemas de gerenciamento de emissões – se um país quiser usar abordagens cooperativas mais econômicas para alcançar seus CNDs, eles terão que monitorar as unidades de carbono de suas economias.

Até agora, como o único país que quer comprar TIRMs, a Suíça assinou acordos referentes a esta questão com Peru, Gana, Senegal, Geórgia, Dominica, Vanuatu, Tailândia e Ucrânia.

País Data de assinatura Fonte
Peru 20 de outubro de 2020
Gana 23 de novembro de 2020
Senegal 6 de julho de 2021
Geórgia 18 de outubro de 2021
Dominica 11 de novembro de 2021
Vanuatu 11 de novembro de 2021
Tailândia 24 de junho de 2022
Ucrânia 4 de julho de 2022

Mecanismo de Desenvolvimento Sustentável

Os parágrafos 6.4 e 6.7 estabelecem um mecanismo "para contribuir para a mitigação dos gases de efeito estufa e apoiar o desenvolvimento sustentável". Embora ainda não haja um nome oficial para o mecanismo, ele foi chamado de Mecanismo de Desenvolvimento Sustentável ou MDS. O MDS é considerado o sucessor do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, um mecanismo sob o Protocolo de Kyoto pelo qual as partes podem buscar reduções de emissões de forma colaborativa.

O MDS deve se assemelhar amplamente ao Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, com o duplo objetivo de contribuir para a redução global das emissões de GEE e apoiar o desenvolvimento sustentável. Embora a estrutura e os processos que regem o MDS ainda não estejam determinados, certas semelhanças e diferenças em relação aos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo tornaram-se claras. Uma diferença fundamental é que o MDS estará disponível para todas as partes em contraste com a participação apenas das partes do Anexo I do Protocolo de Kyoto, tornando-o muito mais amplo em escopo.

O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Kyoto foi criticado por não produzir reduções significativas de emissões ou benefícios de desenvolvimento sustentável na maioria dos casos, e pela sua complexidade. É possível que o MDS encontre dificuldades semelhantes.

Adaptação às mudanças climáticas

A adaptação às mudanças climáticas recebeu mais foco nas negociações de Paris do que nos tratados climáticos anteriores. As metas coletivas de adaptação de longo prazo estão incluídas no Acordo, e os países devem relatar suas ações de adaptação, tornando-o um componente paralelo à mitigação. Os objetivos de adaptação se concentram em aumentar a capacidade adaptativa, aumentar a resiliência e limitar a vulnerabilidade.

Garantindo o financiamento

Map showing that the US, various European countries and Japan contributed most the Green Climate Fund
Promessas ao Fundo Verde para o Clima em 2018. Os números representam os compromissos assinados por ano.

Os países desenvolvidos reafirmaram o compromisso de mobilizar 100 bilhões de dólares por ano em financiamento climático até 2020 e concordaram em continuar a mobilizar financiamento nesse nível até 2025. O dinheiro é para apoiar a mitigação e adaptação nos países em desenvolvimento. Inclui também financiamento para o Fundo Verde para o Clima, que faz parte da UNFCCC, mas também para uma variedade de outros compromissos públicos e privados. O Acordo de Paris estabelece que um novo compromisso de pelo menos 100 bilhões de dólares americanos por ano deve ser acordado antes de 2025.

Embora tanto a mitigação quanto a adaptação exijam maior financiamento climático, a adaptação normalmente recebeu níveis mais baixos de apoio e mobilizou menos ações do setor privado. Um relatório da OCDE descobriu que 16% do financiamento climático global foi direcionado para a adaptação climática em 2013-2014, em comparação com 77% para mitigação. O Acordo de Paris exigia um equilíbrio do financiamento climático entre adaptação e mitigação e, especificamente, aumento do apoio à adaptação para as partes mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas, incluindo países menos desenvolvidos e pequenos Estados insulares em desenvolvimento. O Acordo também lembra as partes da importância dos subsídios públicos, porque as medidas de adaptação recebem menos investimentos do setor público.

Em 2015, vinte Bancos Multilaterais de Desenvolvimento (BMDs) e membros do Clube Financeiro para o Desenvolvimento Internacional introduziram cinco princípios para manter ampla ação climática em seus investimentos: compromisso com estratégias climáticas, gestão de riscos climáticos, promoção de objetivos climáticos inteligentes, melhoria do desempenho climático e prestação de contas. Em janeiro de 2020, o número de membros que seguem esses princípios aumentou para 44.

Alguns resultados específicos da atenção elevada ao financiamento da adaptação em Paris incluem o anúncio dos países do G7 de fornecer 420 milhões de dólares para o seguro contra riscos climáticos e o lançamento de uma Iniciativa de Riscos Climáticos e Sistemas de Alerta Antecipado (IRCSAA). Os maiores doadores de fundos multilaterais para o clima, que inclui o Fundo Verde, são Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Alemanha, França e Suécia.

Perda e dano

Não é possível se adaptar a todos os efeitos das mudanças climáticas: mesmo no caso da adaptação ideal, danos graves ainda podem ocorrer. O Acordo de Paris reconhece perdas e danos desse tipo. Perdas e danos podem resultar de eventos climáticos extremos ou de eventos de início lento, como a perda de terra para o aumento do nível do mar em ilhas baixas. Acordos climáticos anteriores classificaram perdas e danos como um subconjunto de adaptação.

A pressão para abordar perdas e danos como uma questão distinta no Acordo de Paris veio da Aliança dos Pequenos Estados Insulares e dos Países Menos Desenvolvidos, cujas economias e meios de subsistência são mais vulneráveis aos efeitos negativos das mudanças climáticas. O Mecanismo de Varsóvia, estabelecido dois anos antes durante a COP19 e previsto para expirar em 2016, categoriza perdas e danos como um subconjunto de adaptação, que era impopular em muitos países. É reconhecido como um pilar separado do Acordo de Paris. Os Estados Unidos argumentaram contra isso, possivelmente preocupados que classificar a questão como separada da adaptação criaria mais um compromisso de financiamento climático. No final, o Acordo exige "evitar, minimizar e abordar perdas e danos", mas especifica que não pode ser usado como base para uma responsabilidade entre as partes. O Acordo adota o Mecanismo de Varsóvia, uma instituição que tentará abordar questões sobre como classificar, tratar e compartilhar a responsabilidade pela perda.

Transparência

As partes são legalmente obrigadas a ter seu progresso monitorado por especialistas para avaliar a realização em direção ao CND acordado e determinar maneiras de fortalecê-lo. O Artigo 13 do Acordo de Paris articula uma "estrutura de transparência aprimorada para ação e apoio", que estabelece requisitos harmonizados demonitoramento, relatório e verificação (MRV). Tanto as nações desenvolvidas quanto as em desenvolvimento devem apresentar relatórios a cada dois anos sobre seus esforços de mitigação, e todas as partes estarão sujeitas a revisão técnica e por pares.

Embora a estrutura de transparência aprimorada seja universal, a estrutura destina-se a fornecer "flexibilidade incorporada" para distinguir entre as capacidades dos países desenvolvidos e em desenvolvimento. O Acordo de Paris tem disposições para uma estrutura aprimorada para capacitação, reconhece as diversas circunstâncias dos países e observa que a análise de especialistas técnicos de cada país considera a capacidade específica de relatório desse país. As Partes do Acordo enviarão seu primeiro Relatório Bienal de Transparência (RBT) e os números do inventário de gases de efeito estufa para a UNFCCC até 2024 e a cada dois anos depois disso. Os países desenvolvidos enviarão seu primeiro RBT em 2022 e inventários anualmente a partir daí. O Acordo também desenvolve uma Iniciativa de Capacitação para a Transparência para ajudar os países em desenvolvimento a construir as instituições e processos necessários para o cumprimento destas determinações.

A flexibilidade pode ser incorporada à estrutura de transparência aprimorada por meio do escopo, nível de detalhe ou frequência dos relatórios, escalonados com base na capacidade de um país. A exigência de revisões técnicas no país poderia ser suspensa para alguns países menos desenvolvidos ou pequenos países insulares em desenvolvimento. As formas de avaliar a capacidade incluem recursos financeiros e humanos em um país necessários para a revisão da CND.

Implementação e efetividade

O Acordo de Paris é implementado via política nacional. Isso envolveria melhorias na eficiência energética para diminuir a intensidade energética da economia global. A implementação também exige que a queima de combustíveis fósseis seja reduzida e que a participação de energia sustentável cresça rapidamente. As emissões estão sendo reduzidas rapidamente no setor elétrico, mas não no setor de construção, transporte e aquecimento. Algumas indústrias são difíceis de descarbonizar e, para elas, a remoção de dióxido de carbono pode ser necessária para atingir emissões líquidas zero. Em relatório divulgado em 2022, o IPCC promove a necessidade de inovação e mudanças tecnológicas em combinação com mudanças comportamentais de consumo e produção para atender aos objetivos do Acordo de Paris.

Para ficar abaixo de 1,5 °C de aquecimento global, as emissões precisam ser cortadas em cerca de 50% até 2030. Em meados deste século, as emissões de CO2 precisariam ser reduzidas a zero, e o total de gases de efeito estufa seria zero líquido logo após a metade do século.

Existem barreiras à implementação do Acordo. Alguns países têm dificuldades em atrair o financiamento necessário para investimentos em descarbonização. O financiamento climático é fragmentado, complicando ainda mais os investimentos. Outra questão é a falta de capacidade do governo e de outras instituições para implementar políticas eficazes. Tecnologia limpa e conhecimento muitas vezes não são transferidos para países ou lugares que precisam deles. Em dezembro de 2020, o ex-presidente da COP 21, Laurent Fabius, argumentou que a implementação do Acordo de Paris poderia ser reforçada pela adoção de um Pacto Global pelo Meio Ambiente. Este último definiria os direitos e deveres ambientais dos estados, indivíduos e empresas.

Eficácia das mitigações

Cenários de emissões globais de gases de efeito estufa. Se todos os países cumprirem suas promessas atuais do Acordo de Paris, o aquecimento médio até 2100 ainda excederia a meta máxima de 2°C estabelecida pelo Acordo.

A eficácia do Acordo de Paris para atingir suas metas climáticas está em debate, com a maioria dos especialistas dizendo que é insuficiente para seu objetivo mais ambicioso de manter o aumento da temperatura global abaixo de 1,5 °C. Muitas das disposições exatas do Acordo de Paris ainda podem ser corrigidas, de modo que pode ser muito cedo para julgar a eficácia. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) de 2020, com os atuais compromissos climáticos do Acordo de Paris, as temperaturas médias globais provavelmente aumentarão em mais de 3 °C no final do século XXI. Compromissos de zero emissões líquidas não foram incluídos nas CNDs, sendo que poderiam reduzir as temperaturas em mais 0,5 °C.

Com as promessas iniciais dos países sendo inadequadas, seria necessária uma mitigação futura mais rápida e mais cara para ainda atingir as metas. Além disso, há uma lacuna entre os compromissos dos países em suas CNDs e a implementação desses compromissos; um terço da lacuna de emissões entre os custos mais baixos e as reduções reais nas emissões seria fechada com a implementação dos compromissos existentes. Um par de estudos na Nature descobriu que, em 2017, nenhuma das principais nações industrializadas estava implementando as políticas que prometeram e nenhuma cumpriu suas metas de redução de emissões prometidas, e, mesmo que tivessem, a soma de todas as promessas dos membros (a partir de 2016) não manteria o aumento da temperatura global "bem abaixo de 2 °C".

Em 2021, um estudo usando um modelo probabilístico concluiu que as taxas de redução de emissões teriam que aumentar em 80% além das CNDs para provavelmente atender aos 2 °C previstos no Acordo de Paris, e que as probabilidades de grandes emissores cumprirem suas CNDs sem tal aumento são muito baixas. Estima-se que, com as tendências atuais, a probabilidade de ficar abaixo de 2°C de aquecimento é de 5% – e 26% se as NDCs forem atendidas e continuadas após 2030 por todos os signatários.

Eficácia da capacitação e adaptação

Desde 2020, há pouca literatura científica sobre os temas da eficácia do Acordo de Paris na capacitação e adaptação, mesmo que tenham destaque nele. A literatura disponível é principalmente mista em suas conclusões sobre perdas e danos e adaptação.

Recepção internacional

O acordo foi elogiado pelo presidente francês, François Hollande, pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e por Christiana Figueres, secretária executiva da UNFCCC. A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, chamou o Acordo de "equilibrado e duradouro", e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, elogiou a justiça climática do Acordo. Quando o Acordo obteve as assinaturas necessárias em outubro de 2016, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse que "Mesmo que cumpramos todas as metas, só chegaremos a parte onde veremos qual o lugar que precisamos ir". Ele também afirmou que "este acordo ajudará a atrasar ou evitar algumas das piores consequências das mudanças climáticas ajudará outras nações a reduzir suas emissões ao longo do tempo".

Alguns ambientalistas e analistas reagiram com cautela, reconhecendo o "espírito de Paris" em reunir os países, mas expressando menos otimismo sobre o ritmo de mitigação do clima e o quanto o Acordo pode fazer pelos países mais pobres. James Hansen, ex-cientista da NASA e especialista em mudanças climáticas, expressou descontentamento de que a maior parte do Acordo consiste em "promessas" ou objetivos e não em compromissos firmes e chamou as negociações de Paris de fraude com "nenhuma ação, apenas promessas". As críticas ao Acordo daqueles que argumentam contra a ação climática têm sido difusas, o que pode ser devido à fraqueza do Acordo. Esse tipo de crítica normalmente se concentra na soberania nacional e na ineficácia da ação internacional.

Litígio

O Acordo de Paris tornou-se um ponto focal de litígios sobre mudanças climáticas. Um dos primeiros grandes casos nesta área foi State of the Netherlands v. Urgenda Foundation, que foi levantada contra o governo da Holanda depois de ter reduzido sua meta planejada de redução de emissões para 2030 antes do Acordo de Paris. Após uma decisão inicial contra o governo em 2015 que exigia que ele mantivesse sua redução planejada, a decisão foi mantida em recursos pela Suprema Corte da Holanda em 2019, determinando que o governo holandês não cumpriu os direitos humanos sob a lei holandesa e a União Europeia. Convenção sobre Direitos Humanos, reduzindo suas metas de emissão. A meta de temperatura de 2 °C do Acordo de Paris forneceu parte da base legal do julgamento. O Acordo, cujos objetivos estão consagrados no direito alemão, também fez parte da argumentação de Neubauer et al. v. Germany, onde o tribunal ordenou que a Alemanha reconsiderasse suas metas climáticas.

Em um caso que foi o primeiro desse tipo, o tribunal distrital de Haia decidiu contra a empresa petrolífera Royal Dutch Shell em maio de 2021 em Milieudefensie et al v Royal Dutch Shell. O tribunal decidiu que a empresa deve cortar suas emissões globais em 45% em relação aos níveis de 2019 até 2030, pois viola os direitos humanos. Este processo foi considerado a primeira grande aplicação do Acordo de Paris a uma corporação.

Acordo de Paris como uma questão de direitos humanos

Em 4 de julho de 2022, o Supremo Tribunal Federal do Brasil reconheceu o acordo de Paris como um “tratado de direitos humanos”. De acordo com a decisão do tribunal no Brasil, deve "substituir a lei nacional". No mesmo mês, o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em uma resolução (A/HRC/50/L.10/Rev.1) sobre direitos humanos e mudanças climáticas, adotada sem votação, convocou a ratificação e implementação do acordo e enfatizou a ligação entre travar as alterações climáticas e o direito à alimentação.

O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos reconheceu oficialmente que “as mudanças climáticas ameaçam o gozo efetivo de uma série de direitos humanos, incluindo aqueles à vida, água e saneamento, alimentação, saúde, habitação, autodeterminação, cultura e desenvolvimento".

Ver também

Notas

  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Paris Agreement», especificamente desta versão.

    Referências

  1. UNFCCC. «The Paris Agreement». unfccc.int. Consultado em 10 de outubro de 2022. Arquivado do original em 19 de março de 2021 
  2. Schleussner, Carl-Friedrich. «The Paris Agreement – the 1.5 °C Temperature Goal». Climate Analytics (em inglês). Consultado em 29 de janeiro de 2022 
  3. «Arguição de descumprimento de preceito fundamental». Supremo Tribunal Federal. Consultado em 10 de outubro de 2022. Cópia arquivada em 24 de julho de 2022 
  4. Ciuffo, Leandro Neumann (7 de julho de 2022). «Brazil's High Court First to Declare Paris Agreement a Human Rights Treaty». Yale Program on Climate Change Communication. Consultado em 10 de outubro de 2022. Cópia arquivada em 24 de julho de 2022 
  5. «UN Climate Talks». Council of Foreign Affairs. 2021. Consultado em 10 de outubro de 2022. Arquivado do original em 20 de julho de 2021 
  6. Harrabin, Roger (8 de dezembro de 2012). «UN climate talks extend Kyoto Protocol, promise compensation». BBC News. Consultado em 10 de outubro de 2022. Arquivado do original em 16 de julho de 2018 
  7. Falkner, Robert (2016). «The Paris Agreement and the new logic of international climate politics». International Affairs (em inglês). 92 (5): 1107–1125. ISSN 0020-5850. doi:10.1111/1468-2346.12708. Consultado em 10 de outubro de 2022. Cópia arquivada em 3 de junho de 2018 
  8. Klein, Richard J. T. (7 de dezembro de 2020). «The Paris Agreement and the future of climate negotiations». Stockholm Environment Institute (em inglês). Consultado em 10 de outubro de 2022. Arquivado do original em 18 de julho de 2021 
  9. Falkner, Robert (2016). «The Paris Agreement and the new logic of international climate politics». International Affairs (em inglês). 92 (5): 1107–1125. ISSN 0020-5850. doi:10.1111/1468-2346.12708. Consultado em 10 de outubro de 2022. Cópia arquivada em 3 de junho de 2018 
  10. McGrath, Matt (19 de fevereiro de 2016). «UN climate chief Christiana Figueres to step down». BBC News (em inglês). Consultado em 10 de outubro de 2022. Arquivado do original em 29 de dezembro de 2020 
  11. Orangias, Joseph (1 de abril de 2022). «The Nexus between International Law and Science: An Analysis of Scientific Expert Bodies in Multilateral Treaty-Making». doi:10.1163/18719732-bja10068. Consultado em 10 de outubro de 2022 
  12. «UNFCCC:Ad Hoc Working Group on the Durban Platform for Enhanced Action (ADP)». Consultado em 10 de outubro de 2022. Arquivado do original em 2 de agosto de 2015 
  13. Goldenberg, Suzanne (12 de dezembro de 2015). «Paris climate deal: nearly 200 nations sign in end of fossil fuel era». The Guardian (em inglês). Consultado em 10 de outubro de 2022. Arquivado do original em 26 de julho de 2021 
  14. Evans, Simon (7 de setembro de 2015). «Bonn climate talks ask for draft Paris text». Carbon Brief (em inglês). Consultado em 10 de outubro de 2022. Arquivado do original em 18 de julho de 2021 
  15. «The Paris Agreement is done! Let the negotiations begin?». GHG and Carbon Accounting, Auditing, Management & Training | Greenhouse Gas Management Institute (em inglês). 24 de fevereiro de 2016. Consultado em 10 de outubro de 2022. Arquivado do original em 22 de julho de 2021 
  16. «How a 'typo' nearly derailed the Paris climate deal». the Guardian (em inglês). 16 de dezembro de 2015. Consultado em 10 de outubro de 2022. Arquivado do original em 22 de julho de 2021 
  17. Sutter, John D.; Berlinger, Joshua (12 de dezembro de 2015). «Final draft of climate deal formally accepted in Paris». CNN. Cable News Network, Turner Broadcasting System, Inc. Consultado em 10 de outubro de 2022. Arquivado do original em 12 de dezembro de 2015 
  18. Watts, Joshua; Depledge, Joanna (2018). «Latin America in the climate change negotiations: Exploring the AILAC and ALBA coalitions». WIREs Climate Change. 9 (6). doi:10.1002/wcc.533. Consultado em 10 de outubro de 2022. Cópia arquivada em 15 de julho de 2021 
  19. Harvey, Fiona (8 de dezembro de 2020). «The Paris agreement five years on: Is it strong enough to avert climate catastrophe?». The Guardian. Consultado em 10 de outubro de 2022. Arquivado do original em 15 de julho de 2021 
  20. «'Historic' Paris climate deal adopted». CBC News. CBC/Radio Canada. 12 de dezembro de 2015. Consultado em 10 de outubro de 2022. Arquivado do original em 12 de dezembro de 2015 
  21. «Article 20(1)» (PDF). UNFCCC.int. Consultado em 10 de outubro de 2022. Arquivado do original (PDF) em 17 de novembro de 2017 
  22. Yeo, Sophie (19 de abril de 2016). «Explainer: The adoption, signing and ratification of the UN climate deal». Carbon Brief (em inglês). Consultado em 10 de outubro de 2022. Arquivado do original em 8 de maio de 2021 
  23. McGrath, Matt (31 de março de 2016). «Paris Climate Treaty: 'Significant step' as US and China agree to sign». BBC. Consultado em 10 de outubro de 2022. Arquivado do original em 23 de abril de 2016 
  24. Davenport, Coral (31 de março de 2016). «Obama and President Xi of China Vow to Sign Paris Climate Agreement Promptly». The New York Times. Consultado em 10 de outubro de 2022. Cópia arquivada em 21 de fevereiro de 2017 
  25. «'Today is an historic day,' says Ban, as 175 countries sign Paris climate accord». United Nations. 22 de abril de 2016. Consultado em 10 de outubro de 2022. Arquivado do original em 29 de junho de 2017 
  26. «PARIS AGREEMENT Signature Ceremony» (PDF). UNFCCC. 22 de abril de 2016. Consultado em 10 de outubro de 2022. Arquivado do original (PDF) em 16 de maio de 2017 
  27. «Paris Agreement». United Nations Treaty Collection. Consultado em 10 de outubro de 2022. Arquivado do original em 5 de julho de 2021 
  28. «Information provided in accordance with paragraph 104 of decision 1 CP21 related to entry into force of the Paris Agreement (Article 21)» (PDF). UNFCCC. Consultado em 10 de outubro de 2022. Arquivado do original (PDF) em 21 de fevereiro de 2016 
  29. Artigo 21
  30. Yeo, Sophie (19 de abril de 2016). «Explainer: The adoption, signing and ratification of the UN climate deal». Carbon Brief (em inglês). Consultado em 10 de outubro de 2022. Arquivado do original em 8 de maio de 2021 
  31. «Glossary of terms relating to Treaty actions». United Nations Treaty Collection (em inglês). Consultado em 11 de outubro de 2022. Arquivado do original em 22 de maio de 2019 
  32. Yeo, Sophie (6 de outubro de 2016). «Explainer: Paris Agreement on climate change to 'enter into force'». Carbon Brief (em inglês). Consultado em 11 de outubro de 2022. Arquivado do original em 8 de maio de 2021 
  33. Yeo, Sophie (23 de junho de 2016). «Explainer: When will the European Union ratify the Paris Agreement?». Carbon Brief. Consultado em 11 de outubro de 2022. Arquivado do original em 5 de setembro de 2016 
  34. a b Schiermeier, Quirin (4 de outubro de 2016). «Paris climate deal to take effect as EU ratifies accord». Nature. doi:10.1038/nature.2016.20735. Consultado em 11 de outubro de 2022. Cópia arquivada em 5 de outubro de 2016 
  35. a b «Paris Agreement». United Nations Treaty Collection. Consultado em 10 de outubro de 2022. Arquivado do original em 5 de julho de 2021 
  36. «Paris climate deal: US and China formally join pact». BBC News (em inglês). 3 de setembro de 2016. Consultado em 11 de outubro de 2022 
  37. «India Ratifies Landmark Paris Climate Deal, Says, 'Kept Our Promise'». Consultado em 11 de outubro de 2022. Arquivado do original em 3 de outubro de 2016 
  38. «Each Country's Share of CO2 Emissions». Union of Concerned Scientists. Consultado em 11 de outubro de 2022. Arquivado do original em 24 de novembro de 2018 
  39. «On the Possibility to Withdraw from the Paris Agreement: A Short Overview». UNFCCC. 14 de junho de 2017. Consultado em 11 de outubro de 2022. Arquivado do original em 2 de dezembro de 2018 
  40. Friedrich, Johannes; Ge, Mengpin; Pickens, Andrew (10 de dezembro de 2020). «This Interactive Chart Shows Changes in the World's Top 10 Emitters» (em inglês). Consultado em 11 de outubro de 2022 
  41. «Reference: C.N.464.2017.TREATIES-XXVII.7.d (Depositary Notification)» (PDF). United Nations. 8 de agosto de 2017. Consultado em 11 de outubro de 2022. Arquivado do original (PDF) em 15 de agosto de 2017 
  42. Restuccia, Andrew (4 de agosto de 2017). «Trump administration delivers notice U.S. intends to withdraw from Paris climate deal». Politico. Consultado em 11 de outubro de 2022. Arquivado do original em 4 de agosto de 2017 
  43. Liptak, Kevin. «WH: US staying out of climate accord». CNN. Consultado em 11 de outubro de 2022. Arquivado do original em 17 de setembro de 2017 
  44. Dennis, Brady. «Trump makes it official: U.S. will withdraw from the Paris climate accord». The Washington Post. Consultado em 11 de outubro de 2022. Arquivado do original em 9 de novembro de 2019 
  45. Schiermeier, Quirin (4 de novembro de 2020). «The US has left the Paris climate deal — what's next?». Nature (em inglês). doi:10.1038/d41586-020-03066-x. Consultado em 11 de outubro de 2022. Cópia arquivada em 18 de julho de 2021 
  46. Medina, Daniella. «Biden plans 17 executive orders on student loans, wearing masks and more. See the list». The Tennessean (em inglês). Consultado em 11 de outubro de 2022. Arquivado do original em 21 de janeiro de 2021 
  47. «Paris Climate Agreement». WH.gov. The White House. 20 de janeiro de 2021. Consultado em 11 de outubro de 2022. Arquivado do original em 21 de janeiro de 2021 
  48. «United States officially rejoined the Paris Agreement». Renewable Energy 2050. 20 de fevereiro de 2021. Consultado em 11 de outubro de 2022. Arquivado do original em 20 de fevereiro de 2021 
  49. «US makes official return to Paris climate pact». Associated Press. 19 de fevereiro de 2021. Consultado em 11 de outubro de 2022. Arquivado do original em 19 de fevereiro de 2021 – via The Guardian 
  50. a b Volcovici, Valerie (19 de fevereiro de 2021). «It's official: U.S. back in the Paris climate club». Reuters (em inglês). Consultado em 11 de outubro de 2022. Arquivado do original em 20 de fevereiro de 2021 
  51. Savaresi, Annalisa (2016). «The Paris Agreement: a new beginning?» (PDF). Journal of Energy & Natural Resources Law. 34 (1): 16–26. ISSN 0264-6811. doi:10.1080/02646811.2016.1133983. Consultado em 11 de outubro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 24 de julho de 2021 
  52. Andrew Dessler, Edward A Parson (2020). The Science and Politics of Global Climate Change: A Guide to the Debate. : Cambridge University Press. pp. 190, 191. ISBN 978-1-316-63132-4 
  53. «Paris Agreement, FCCC/CP/2015/L.9/Rev.1» (PDF). UNFCCC secretariat. Consultado em 11 de outubro de 2022. Arquivado do original (PDF) em 12 de dezembro de 2015 
  54. «Paris Agreement, FCCC/CP/2015/L.9/Rev.1» (PDF). UNFCCC secretariat. Consultado em 11 de outubro de 2022. Arquivado do original (PDF) em 12 de dezembro de 2015 
  55. a b Article 3, Paris Agreement (2015)
  56. Article 4, Acordo de Paris (2015)
  57. Artigos 3 e 90, Acordo de Paris (2015)
  58. Taibi, Fatima-Zahra; Konrad, Susanne; Bois von Kursk, Olivier (2020). Sharma, ed. Pocket Guide to NDCs : 2020 Edition (PDF). : European Capacity Building Initiative. Consultado em 11 de outubro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 17 de abril de 2021 
  59. Staff (22 de novembro de 2019). «National Climate Action under the Paris Agreement». World Resources Institute (em inglês). Consultado em 11 de outubro de 2022. Arquivado do original em 13 de maio de 2021 
  60. Taibi, Fatima-Zahra; Konrad, Susanne; Bois von Kursk, Olivier (2020). Sharma, ed. Pocket Guide to NDCs: 2020 Edition (PDF). : European Capacity Building Initiative. Consultado em 12 de outubro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 17 de abril de 2021 
  61. Taibi, Fatima-Zahra; Konrad, Susanne; Bois von Kursk, Olivier (2020). Sharma, ed. Pocket Guide to NDCs: 2020 Edition (PDF). : European Capacity Building Initiative. pp. 32–33. Consultado em 12 de outubro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 17 de abril de 2021 
  62. Bodansky, Daniel (2016). «The Legal Character of the Paris Agreement». Review of European, Comparative & International Environmental Law (em inglês). 25 (2): 142–150. ISSN 2050-0394. doi:10.1111/reel.12154. Consultado em 12 de outubro de 2022. Cópia arquivada em 18 de março de 2021 
  63. Reguly, Eric; McCarthy, Shawn (14 de dezembro de 2015). «Paris climate accord marks shift toward low-carbon economy». Globe and Mail. Toronto, Canada. Consultado em 12 de outubro de 2022. Arquivado do original em 13 de dezembro de 2015 
  64. Mark, Kinver (14 de dezembro de 2015). «COP21: What does the Paris climate agreement mean for me?». BBC News. BBC. Consultado em 12 de outubro de 2022. Arquivado do original em 14 de dezembro de 2015 
  65. Davenport, Coral (12 de dezembro de 2015). «Nations Approve Landmark Climate Accord in Paris». The New York Times. Consultado em 12 de outubro de 2022. Arquivado do original em 14 de dezembro de 2015 
  66. Chauhan, Chetan (14 de dezembro de 2015). «Paris climate deal: What the agreement means for India and the world». Hindustan Times. Consultado em 12 de outubro de 2022. Arquivado do original em 14 de dezembro de 2015 
  67. Falk, Pamela (12 de dezembro de 2015). «Climate negotiators strike deal to slow global warming». CBS News. Consultado em 12 de outubro de 2022. Arquivado do original em 13 de dezembro de 2015 
  68. article 14 «Framework Convention on Climate Change» (PDF). United Nations FCCC Int. United Nations. 12 de dezembro de 2015. Consultado em 13 de outubro de 2022. Arquivado do original (PDF) em 12 de dezembro de 2015 
  69. Höhne, Niklas; Louise, Jeffery; Nilsson, Anna; Fekete, Hanna (Novembro de 2019). Guiding questions for the Global Stocktake under the Paris Agreement (PDF) (Relatório). NewClimate Institute. Arquivado do original (PDF) em 10 de março de 2021 
  70. Hermwille, Lukas; Siemons, Anne; Förster, Hannah; Jeffery, Louise (2019). «Catalyzing mitigation ambition under the Paris Agreement: elements for an effective Global Stocktake». Climate Policy. 19 (8): 988–1001. ISSN 1469-3062. doi:10.1080/14693062.2019.1624494Acessível livremente 
  71. a b Yeo, Sophie (19 de janeiro de 2016). «The Paris Agreement "Ratchet Mechanism"». Carbon Brief. Consultado em 13 de outubro de 2022. Arquivado do original em 19 de novembro de 2016 
  72. Robert Falkner (2016). «The Paris Agreement and the new logic of international climate politics» (PDF). International Affairs. 92 (5): 1107–1125. doi:10.1111/1468-2346.12708. Consultado em 13 de outubro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 30 de outubro de 2021 
  73. Andrew Dessler, Edward A Parson (2020). The Science and Politics of Global Climate Change: A Guide to the Debate. : Cambridge University Press. pp. 28, 137–148, 175–179. ISBN 978-1-316-63132-4 
  74. a b Taraska, Gwynne (14 de dezembro de 2015). «The Paris Climate Agreement» (PDF). Center for American Progress. Consultado em 13 de outubro de 2022. Arquivado do original (PDF) em 18 de novembro de 2016 
  75. a b Sinha, Amitabh (14 de dezembro de 2015). «Paris climate talks: Differentiation of developed and developing stays, India happy». Consultado em 13 de outubro de 2022. Arquivado do original em 20 de setembro de 2016 
  76. «Article 6 Implementation Paper» (PDF). International Emissions Trading Association. 20 de maio de 2016. Arquivado do original (PDF) em 17 de outubro de 2016 
  77. Stavins, Robert (2016). «Market Mechanisms in the Paris Climate Agreement: International Linkage under Article 6.2» (PDF). Harvard Project on Climate Agreements. Consultado em 14 de outubro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 19 de novembro de 2016 
  78. Evans, Simon; Gabbatiss, John (29 de novembro de 2019). «In-depth Q&A: How 'Article 6' carbon markets could 'make or break' the Paris Agreement». Carbon Brief (em inglês). Consultado em 14 de outubro de 2022. Arquivado do original em 20 de abril de 2020 
  79. Kosolapova, Elena (24 de março de 2021). «Policy Brief: Delivering Climate Ambition Through Market Mechanisms: Capitalizing on Article 6 Piloting Activities». SDG Knowledge Hub | IISD (em inglês). Consultado em 14 de outubro de 2022. Arquivado do original em 26 de março de 2021 
  80. Stavins, Robert (2016). «Market Mechanisms in the Paris Climate Agreement: International Linkage under Article 6.2» (PDF). Harvard Project on Climate Agreements. Consultado em 14 de outubro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 19 de novembro de 2016 
  81. «Article 6 Implementation Paper» (PDF). International Emissions Trading Association. 20 de maio de 2016. Arquivado do original (PDF) em 17 de outubro de 2016 
  82. «Artigo 6» (PDF). Organização das Nações Unidas. Consultado em 14 de outubro de 2022 
  83. Marcu, Andrei (2016). «Governance of Carbon Markets under Article 6 of the Paris Agreement». In: Stavins. The Paris agreement and beyond (PDF). : Harvard Project on Climate Agreements. Consultado em 14 de outubro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 19 de novembro de 2016 
  84. Hone, David (16 de maio de 2016). «A Vision for Article 6 of the Paris Agreement». The Energy Collective. Consultado em 14 de outubro de 2022. Arquivado do original em 20 de novembro de 2016 
  85. «Bilateral relations Switzerland–Peru». www.eda.admin.ch (em inglês). Consultado em 14 de outubro de 2022 
  86. «Switzerland and Ghana sign an agreement on climate protection». www.eda.admin.ch (em inglês). Consultado em 14 de outubro de 2022 
  87. Keystone-SDA/ts. «Switzerland and Senegal sign climate deal». SWI swissinfo.ch (em inglês). Consultado em 14 de outubro de 2022 
  88. «Climate protection: Switzerland signs agreement with Georgia». www.admin.ch. Consultado em 14 de outubro de 2022 
  89. a b c d «Paris Agreement, FCCC/CP/2015/L.9/Rev.1» (PDF). UNFCCC secretariat. Consultado em 11 de outubro de 2022. Arquivado do original (PDF) em 12 de dezembro de 2015 
  90. United Nations/ Framework Convention on Climate Change (2015) Adoption of the Paris Agreement, 21st Conference of the Parties, Paris: United Nations
  91. "The Carbon Markets of Tomorrow: Taking Shape Today". Ecosystem Market Place. Retrieved 24 October 2016
  92. Evans, Simon; Gabbatiss, John (29 de novembro de 2019). «In-depth Q&A: How 'Article 6' carbon markets could 'make or break' the Paris Agreement». Carbon Brief (em inglês). Consultado em 14 de outubro de 2022. Arquivado do original em 20 de abril de 2020 
  93. Kachi, Aki; Voigt, Juliane (maio de 2017). Building blocks for a robust Sustainable Development Mechanism (PDF). : Carbon Market Watch. Consultado em 15 de outubro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 25 de abril de 2021 
  94. Marcu, Andrei (janeiro de 2016). Carbon Market Provisions in the Paris Agreement (Article 6) (PDF). : Centre for Europe an Policy Studies. ISBN 978-94-6138-501-7. Consultado em 15 de outubro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 2 de julho de 2021 
  95. "Recommendations for Article 6 of the Paris Agreement." Carbon Market Watch. Carbon Market Watch, 19 May 2016. Web. 10 October 2016.
  96. Böhm, Steffen. Upsetting the offset: the political economy of carbon markets. London: MayFlyBooks, 2009,
  97. Marcu, Andrei (2016). «Governance of Carbon Markets under Article 6 of the Paris Agreement». In: Stavins. The Paris agreement and beyond (PDF). : Harvard Project on Climate Agreements. Consultado em 14 de outubro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 19 de novembro de 2016 
  98. Mogelgaard, Kathleen (23 de dezembro de 2015). «What Does the Paris Agreement Mean for Climate Resilience and Adaptation». World Resources Institute. Cópia arquivada em 19 de novembro de 2016 
  99. Morgan, Jennifer (12 de dezembro de 2015). «The Paris Agreement: Turning Point for a Climate Solution». World Resources Institute. Cópia arquivada em 19 de novembro de 2016 
  100. Thwaites, Joe (18 de dezembro de 2015). «What Does the Paris Agreement do for Finance?». WRI. Consultado em 21 de outubro de 2022. Arquivado do original em 10 de abril de 2017 
  101. «COP21 climate change summit reaches deal in Paris». BBC News. 13 de dezembro de 2015. Consultado em 21 de outubro de 2022. Arquivado do original em 13 de dezembro de 2015 
  102. Roberts, J. Timmons; Weikmans, Romain; Robinson, Stacy-ann; Ciplet, David; Khan, Mizan; Falzon, Danielle (Março de 2021). «Rebooting a failed promise of climate finance». Nature Climate Change (em inglês). 11 (3): 180–182. Bibcode:2021NatCC..11..180R. ISSN 1758-6798. doi:10.1038/s41558-021-00990-2Acessível livremente 
  103. a b Mogelgaard, Kathleen (23 de dezembro de 2015). «What Does the Paris Agreement Mean for Climate Resilience and Adaptation». World Resources Institute. Cópia arquivada em 19 de novembro de 2016 
  104. OCDE (2015). «Climate Finance in 2013–14 and the USD 100 billion goal» (PDF). p. 20. Consultado em 21 de outubro de 2021. Arquivado do original (PDF) em 30 de maio de 2016 
  105. «Climate Change 2022: Mitigation of Climate Change». www.ipcc.ch (em inglês). Consultado em 6 de abril de 2022 
  106. «Roadmap to US$100 Billion» (PDF). OECD. Arquivado do original (PDF) em 19 de novembro de 2016 
  107. Timperley, Jocelyn; Pearce, Rosamund (6 de novembro de 2017). «Mapped: Where multilateral climate funds spend their money». Carbon Brief (em inglês). Consultado em 22 de outubro de 2022. Arquivado do original em 7 de maio de 2021 
  108. a b Mogelgaard, Kathleen (24 de dezembro de 2015). «When Adaptation is Not Enough». World Resources Institute. Arquivado do original em 8 de outubro de 2016 
  109. Taraska, Gwynne (14 de dezembro de 2015). «The Paris Climate Agreement» (PDF). Center for American Progress. Consultado em 13 de outubro de 2022. Arquivado do original (PDF) em 18 de novembro de 2016 
  110. a b Taraska, Gwynne (14 de dezembro de 2015). «The Paris Climate Agreement» (PDF). Center for American Progress. Consultado em 13 de outubro de 2022. Arquivado do original (PDF) em 18 de novembro de 2016 
  111. Pidcock, Roz (9 de maio de 2017). «Explainer: Dealing with the 'loss and damage' caused by climate change». Carbon Brief (em inglês). Consultado em 22 de outubro de 2022. Arquivado do original em 8 de maio de 2021 
  112. «Paris Agreement, FCCC/CP/2015/L.9/Rev.1» (PDF). UNFCCC secretariat. Consultado em 11 de outubro de 2022. Arquivado do original (PDF) em 12 de dezembro de 2015 
  113. Mogelgaard, Kathleen (24 de dezembro de 2015). «When Adaptation is Not Enough». World Resources Institute. Arquivado do original em 8 de outubro de 2016 
  114. a b «The Paris Agreement Summary» (PDF). Climate Focus. 28 de dezembro de 2015. Arquivado do original (PDF) em 9 de maio de 2016 
  115. a b Van Asselt, Harro (2016). «Putting the 'enhanced transparency framework' into action: Priorities for a key pillar of the Paris Agreement» (PDF). Stockholm Environment Institute. Arquivado do original (PDF) em 19 de novembro de 2016 
  116. «Reporting and Review under the Paris Agreement». unfccc.int. Consultado em 22 de outubro de 2022. Arquivado do original em 1 de novembro de 2020 
  117. Van Asselt, Harro (2016). «Putting the 'enhanced transparency framework' into action: Priorities for a key pillar of the Paris Agreement» (PDF). Stockholm Environment Institute. Arquivado do original (PDF) em 19 de novembro de 2016 
  118. Gomez-Echeverri, Luis (2018). «Climate and development: enhancing impact through stronger linkages in the implementation of the Paris Agreement and the Sustainable Development Goals (SDGs)». Philosophical Transactions of the Royal Society A: Mathematical, Physical and Engineering Sciences. 376 (2119). 20160444 páginas. Bibcode:2018RSPTA.37660444G. PMC 5897818Acessível livremente. PMID 29610377. doi:10.1098/rsta.2016.0444Acessível livremente 
  119. «Frequently Asked Questions». www.ipcc.ch (em inglês). Consultado em 4 de abril de 2022 
  120. Schleussner, Carl-Friedrich. «The Paris Agreement – the 1.5 °C Temperature Goal». Climate Analytics (em inglês). Consultado em 29 de janeiro de 2022 
  121. Gomez-Echeverri, Luis (2018). «Climate and development: enhancing impact through stronger linkages in the implementation of the Paris Agreement and the Sustainable Development Goals (SDGs)». Philosophical Transactions of the Royal Society A: Mathematical, Physical and Engineering Sciences. 376 (2119). 20160444 páginas. Bibcode:2018RSPTA.37660444G. PMC 5897818Acessível livremente. PMID 29610377. doi:10.1098/rsta.2016.0444Acessível livremente 
  122. Guibert, Christelle (8 de dezembro de 2020). «Laurent Fabius : " Le vrai antidote au réchauffement, c'est l'application de l'Accord de Paris "» [The true antidote to warming is the application of the Paris Accord]. Ouest France (em francês). Consultado em 22 de outubro de 2022. Arquivado do original em 7 de fevereiro de 2021 
  123. «Implementation of General Assembly resolution 73/333, entitled "Follow-up to the report of the ad hoc open-ended working group established pursuant to General Assembly resolution 72/277"». United Nations Environmental Assembly. Consultado em 22 de outubro de 2022. Arquivado do original em 22 de janeiro de 2021 
  124. a b Raiser, Kilian; Kornek, Ulrike; Flachsland, Christian; Lamb, William F (19 de agosto de 2020). «Is the Paris Agreement effective? A systematic map of the evidence». Environmental Research Letters. 15 (8). 083006 páginas. Bibcode:2020ERL....15h3006R. ISSN 1748-9326. doi:10.1088/1748-9326/ab865cAcessível livremente 
  125. Maizland, Lindsay (29 de abril de 2021). «Global Climate Agreements: Successes and Failures». Council on Foreign Relations (em inglês). Consultado em 22 de outubro de 2022. Arquivado do original em 12 de junho de 2021 
  126. United Nations Environment Programme (2020). Emissions Gap Report 2020. Nairobi: ISBN 978-92-807-3812-4. Consultado em 22 de outubro de 2022. Cópia arquivada em 9 de dezembro de 2020 
  127. «Paris Agreement, Decision 1/CP.21, Article 17» (PDF). UNFCCC secretariat. Consultado em 29 de outubro de 2022. Arquivado do original (PDF) em 1 de abril de 2016 
  128. Roelfsema, Mark; van Soest, Heleen L.; Harmsen, Mathijs; van Vuuren, Detlef P.; Bertram, Christoph; den Elzen, Michel; Höhne, Niklas; Iacobuta, Gabriela; Krey, Volker (29 de abril de 2020). «Fazendo um balanço das políticas climáticas nacionais para avaliar a implementação do Acordo de Paris». Nature Communications (em inglês). 11 (1): 2096. Bibcode:2020NatCo..11.2096R. ISSN 2041-1723. PMC 7190619Acessível livremente. PMID 32350258. doi:10.1038/s41467-020-15414-6Acessível livremente  Pequenas alterações gramaticais foram feitas.
  129. Victor, David G.; Akimoto, Keigo; Kaya, Yoichi; Yamaguchi, Mitsutsune; Cullenward, Danny; Hepburn, Cameron (3 de agosto de 2017). «Prove Paris was more than paper promises». Nature. 548 (7665): 25–27. Bibcode:2017Natur.548...25V. PMID 28770856. doi:10.1038/548025aAcessível livremente 
  130. Rogelj, Joeri; den Elzen, Michel; Höhne, Niklas; Fransen, Taryn; Fekete, Hanna; Winkler, Harald; Schaeffer, Roberto; Sha, Fu; Riahi, Keywan (30 de junho de 2016). «Paris Agreement climate proposals need a boost to keep warming well below 2 °C» (PDF). Nature. 534 (7609): 631–639. Bibcode:2016Natur.534..631R. PMID 27357792. doi:10.1038/nature18307. Consultado em 29 de outubro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 19 de agosto de 2019 
  131. Mooney, Chris (29 de junho de 2016). «The world has the right climate goals – but the wrong ambition levels to achieve them». The Washington Post. Consultado em 29 de outubro de 2022. Arquivado do original em 29 de junho de 2016 
  132. Liu, Peiran R.; Raftery, Adrian E. (2021). «Country-based rate of emissions reductions should increase by 80% beyond nationally determined contributions to meet the 2 °C target». Communications Earth & Environment. 29 páginas. ISSN 2662-4435. doi:10.1038/s43247-021-00097-8. Consultado em 27 de outubro de 2022 
  133. Raiser, Kilian; Kornek, Ulrike; Flachsland, Christian; Lamb, William F (19 de agosto de 2020). «Is the Paris Agreement effective? A systematic map of the evidence». Environmental Research Letters. 15 (8). 083006 páginas. Bibcode:2020ERL....15h3006R. ISSN 1748-9326. doi:10.1088/1748-9326/ab865cAcessível livremente 
  134. «Historic Paris Agreement on Climate Change – 195 Nations Set Path to Keep Temperature Rise Well Below 2 Degrees Celsius». UN Climate Change Newsroom. United Nations Framework Convention on Climate Change. 12 de dezembro de 2015. Consultado em 29 de outubro de 2022. Arquivado do original em 17 de janeiro de 2016 
  135. Hulac, Benjamin (14 de dezembro de 2015). «Pollution from Planes and Ships Left Out of Paris Agreement». Scientific American (em inglês). Consultado em 29 de outubro de 2022. Arquivado do original em 9 de maio de 2021 
  136. Goswami, Urmi (14 de dezembro de 2015). «Paris COP21: Recognition of "common but differentiated responsibilities" key achievement of India». The Economic Times. Consultado em 29 de outubro de 2022. Arquivado do original em 15 de julho de 2021 
  137. Taylor, Matthew (13 de dezembro de 2015). «Paris climate deal provides 'best chance we have' of saving the planet». The Guardian. Consultado em 29 de outubro de 2022. Arquivado do original em 13 de julho de 2021 
  138. a b «A sweeping global climate change agreement was ratified on Wednesday». NBC News. Consultado em 29 de outubro de 2022. Arquivado do original em 5 de outubro de 2016 
  139. Harvey, Fiona (14 de dezembro de 2015). «Paris climate change deal too weak to help poor, critics warn». The Guardian (em inglês). Consultado em 29 de outubro de 2022. Arquivado do original em 30 de junho de 2021 
  140. Milman, Oliver (12 de dezembro de 2015). «James Hansen, father of climate change awareness, calls Paris talks 'a fraud'». The Guardian. London, England. Consultado em 29 de outubro de 2022. Arquivado do original em 14 de dezembro de 2015 
  141. Andrew Dessler, Edward A Parson (2020). The Science and Politics of Global Climate Change: A Guide to the Debate. : Cambridge University Press. pp. 198–200. ISBN 978-1-316-63132-4 
  142. Corder, Mike (20 de dezembro de 2019). «Activists cheer victory in landmark Dutch climate case». AP news (em inglês). Consultado em 29 de outubro de 2022. Arquivado do original em 9 de julho de 2021 
  143. Backes, C. W. (Chris); Veen, G. A. (Gerrit) van der (2020). «Urgenda: the Final Judgment of the Dutch Supreme Court». Journal for European Environmental & Planning Law (em inglês). 17 (3): 307–321. ISSN 1876-0104. doi:10.1163/18760104-01703004Acessível livremente. Consultado em 29 de outubro de 2022. Cópia arquivada em 18 de agosto de 2021 
  144. Setzer, Joana; Higham, Catherine (Julho de 2021). Global trends in climate change litigation : 2021 snapshot (PDF) (Relatório). Grantham Research Institute on Climate Change and the Environment and Centre for Climate Change, Economics and Policy, London School of Economics and Political Science. p. 24. Arquivado do original (PDF) em 7 de julho de 2021 
  145. Boffey, Daniel (26 de maio de 2021). «Court orders Royal Dutch Shell to cut carbon emissions by 45% by 2030». The Guardian. Consultado em 29 de outubro de 2022. Arquivado do original em 26 de maio de 2021 
  146. «Arguição de descumprimento de preceito fundamental». Supremo Tribunal Federal. Consultado em 10 de outubro de 2022. Cópia arquivada em 24 de julho de 2022 
  147. Ciuffo, Leandro Neumann (7 de julho de 2022). «Brazil's High Court First to Declare Paris Agreement a Human Rights Treaty». Yale Program on Climate Change Communication. Consultado em 10 de outubro de 2022. Cópia arquivada em 24 de julho de 2022 
  148. «Human Rights Council Adopts Nine Resolutions – Extends Mandates on Eritrea, Internally Displaced Persons, and Violence Against Women and Girls». The Office of the High Commissioner for Human Rights. United Nations. Consultado em 29 de outubro de 2022 
  149. «OHCHR and climate change». United Nations. The Office of the High Commissioner for Human Rights. Consultado em 29 de outubro de 2022 

Ligações externas