Hoje, Almostadi é um tema de grande relevância e interesse na sociedade atual. Cada vez mais pessoas estão se envolvendo e se preocupando com Almostadi, buscando informações, opiniões e conselhos sobre o assunto. Neste artigo exploraremos em profundidade o tema Almostadi, analisando suas diferentes facetas e oferecendo uma abordagem abrangente que permite aos leitores compreender melhor sua importância e implicações. Desde a sua origem até ao impacto que tem hoje, Almostadi é um tema que não deixa ninguém indiferente, e através deste artigo esperamos proporcionar uma visão ampla e detalhada que ajude a enriquecer o conhecimento e a compreensão deste tema.
| Almostadi | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Miralmuminim | |||||
Selo de vidro turquesa do califa Almostadi no Museu Britânico | |||||
| 33.º califa do Califado Abássida | |||||
| Reinado | 1170 – 1180 | ||||
| Antecessor(a) | Almostanjide I | ||||
| Sucessor(a) | Anácer | ||||
| Dados pessoais | |||||
| Morte | 1180 Baguedade | ||||
| |||||
| Dinastia | abássida | ||||
| Pai | Almostanjide I | ||||
| Religião | Islão sunita | ||||
Haçane Almostadi ibne Iúçufe Almostanjide (em árabe: أبو محمد حسن بن يوسف المستنجد; romaniz.: Hassan al-Mustadi Ibn Yusuf al-Mustanjid; m. 1180) geralmente conhecido por seu título real Almostadi Bianre Alá[1] (em árabe: المستضيء بأمر الله; romaniz.: al-Mustadi bi-Amr Allāh; lit. "o buscador da iluminação de Deus"[2]), foi o califa do Califado Abássida em Baguedade de 1170 a 1180.
Haçane Almostadi era filho do califa Almostanjide I (r. 1160–1170) com uma concubina de origem armênia.[3] Em 1170, seu pai foi assassinado pelo camareiro turco Caimaz, com apoio de outros oficiais, e Almostadi foi escolhido como sucessor. Logo que ascendeu, o novo califa apostou em sua popularidade e conseguiu o apoio da população para realizar um expurgo dos oficiais mal-intencionados do palácio.[4] No ano seguinte, em 1171, Saladino, que havia sido enviado por Noradine ao Egito, conquistou os últimos territórios do Califado Fatímida, restabelecendo o controle sunita na região e colocando o nome do califa no cutba da sexta-feira. Celebrações foram realizadas em Baguedade devido ao feito e Almostadi enviou títulos especiais e roupões cerimoniais para Noradine (que estava em Damasco) e Saladino (que estava no Egito), bem como bandeiras para todas as mesquitas do Cairo e mantos abássidas oficiais para todos os pregadores das mesquitas (cátibes).[5] Nos anos seguintes, Almostadi confirmou como sultões Muizadim Maomé (r. 1173–1206), que conquistaria Déli; Saladino (nomeado em 1174) e finalmente Quilije Arslã I (r. 1156–1192), que desde 1178 começou a usar o título e mencionou o califa em sua cunhagem.[6]
De acordo com Tayeb El-Hibri, o reinado de Almostadi marca o zênite da política ideológica sunita iniciada no reinado de Alcadir (r. 991–1031). O estudioso ibne Aljauzi desempenhou papel relevante neste processo, atuando como conselheiro califal e defendendo sua causa na medida em que escreveu um espelho de príncipes intitulado al-Misbah al-Mudi fi Khilafat al-Mustadi (A Luminosa Lâmpada no Califado de Almustadi). O reinado também foi marcado por extensas atividades de construção. Diz-se que Almostadi reconstruiu o Palácio Altaje em Baguedade, que foi construído pela primeira vez pelo califa Almoctafi (r. 902–908) e houve um grande projeto de construção de mesquitas, escolas e doações religiosas em seu reinado. Suas duas cônjuges Saída Banafexa e Zumurrude Catum foram especialmente prolíficas nesses esforços. Banafexa, que era seguidora da escola de pensamento hambalita, ordenou a construção de uma ponte em Baguedade em 1174, que recebeu o nome dela.[7] Em 1180, Almostadi faleceu e foi sucedido por seu filho Anácer.[8]
Uma das concubinas de Almostadi foi Zumurrude Catum. Era turca e mãe do futuro califa Anácer.[9] Ela morreu em dezembro de 1202-janeiro de 1203,[10] ou janeiro-fevereiro de 1203,[11] e foi enterrada em seu próprio mausoléu no cemitério Xeique Maarufe.[12] Outra de suas concubinas foi Assaída Banafexa.[13] Ela era filha de Abedalá, um grego, e era a concubina favorita de Almostadi. Ela morreu em 27 de dezembro de 1201 e foi enterrada no mausoléu de Zumurrude Catum no cemitério Xeique Maarufe. Outra concubina foi Xarafe Catum, uma turca e mãe do príncipe Abu Almançor Hixame. Morreu em 27 de dezembro de 1211 e foi enterrada no Cemitério de Ruçafa.[14]