Angiosperm Phylogeny Group

Hoje, Angiosperm Phylogeny Group é um tema que ganhou relevância sem precedentes em diferentes áreas da sociedade. Da política à tecnologia, ciência e cultura, Angiosperm Phylogeny Group tornou-se um ponto de interesse comum para pessoas de todas as idades e culturas. A importância de compreender e analisar Angiosperm Phylogeny Group reside no seu impacto significativo na nossa vida quotidiana, bem como no futuro da humanidade. Neste artigo exploraremos as diversas facetas de Angiosperm Phylogeny Group, analisando as suas implicações, desafios e oportunidades, com o objetivo de oferecer uma visão abrangente deste fenómeno que não deixe ninguém indiferente.

O Angiosperm Philogeny Group, ou APG ("Grupo de Filogenia das Angiospérmicas") é um grupo de biólogos baseados nos Estados Unidos dedicados à classificação filogenética das Angiospermas, ora produzindo informações e árvores filogenéticas próprias, ora compilando informações produzidas por diferentes autores, com o objetivo de organizar em ordem filogenética, da maneira mais natural e parcimoniosa possível.

Os trabalhos do APG iniciaram-se em 1998, com a publicação da primeira árvore filogenética abordando os grandes grupos de Angiospermas, baseados em seqências genéticas, principalmente de genes como rbcL e atpB. Neste primeiro trabalho, os pesquisadores detectaram um monofiletismo entre as Monocotiledôneas, mas observaram serem as Dicotiledôneas um grupo parafilético. Dois clados distintos encontravam-se situados na base da árvore filogenética: as chamadas Paleoervas, por serem basicamente famílias de espécies herbáceas; as Magnoliideae, famílias predominantemente arbóreas relacionadas a Magnoliaceae. O restante das Dicotiledôneas foi denominado Eudicotiledôneas. Posteriormente notou-se a relação entre as Paleoervas, Magnoliideae e Monocotiledôneas, por possuírem grãos de pólen monossulcados, enquanto as Eudicotiledôneas possuíam pólen primariamente trissulcado.

Desde então, a classificação proposta pelo APG se alterou grandemente em certos aspectos, e as dificuldades de nomenclatura fizeram até mesmo com que alguns táxons tradicionais, nomes havia muito esquecidos, como Urticinae, voltaram a ser propostos. A organização da árvore filogenética entre monossulcados e trissulcados caiu na medida em que novos dados, sobretudo morfológicos, anatômicos e fitoquímicos, além de novas seqüências de genes, passaram a ser acrescentados. A posição das Angiospermas mais primitivas também mudou muito, e famílias como Amborellaceae e Nymphaeaceae se alternaram na posição mais basal da árvore.

O APG atualmente atualiza constantemente sua classificação, e a disponibiliza em seu site oficial (abaixo). Em sua quarta versão, a árvore filogenética do APG posiciona 3 famílias como as mais basais (Amborellaceae, Nymphaeaceae e Austrobaileyaceae). As Monocotiledôneas permanecem no momento como um grupo monofilético, intimamente associado às famílias Ceratophylaceae e Chloranthaceae. As ordens próximas às Magnoliales permanecem coesas, mas como um grupo à parte. As demais Dicotiledôneas são denominadas Eudicotiledôneas. Dentro deste grande grupo, destacam-se as Rosideae e Asterideae. Neste esquema de organização (realçado pelos autores como ainda não sendo propriamente um sistema de classificação), muitas famílias encontram-se ainda em posição incerta, e algumas famílias pequenas dispõe de muito pouca informação. Há que se considerar ainda que há táxons a ser descobertos, e que há grupos fósseis desconhecidos que poderiam estabelecer ligações não detectadas pelas técnicas empregadas.

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