Batalha de Pedroso

No artigo que apresentamos a seguir, paramos para refletir sobre Batalha de Pedroso. Este tema/figura/personagem tem despertado grande interesse ao longo da história, gerando debates e análises em diversas áreas. Nesse sentido, propomos um passeio pelas diferentes arestas que compõem Batalha de Pedroso, aprofundando-se nos seus aspectos mais relevantes e nas suas implicações na sociedade atual. Desta forma, procuraremos aprofundar o seu significado, as suas repercussões e a sua presença na cultura, proporcionando novas perspectivas e enriquecendo o conhecimento sobre Batalha de Pedroso.

Batalha de Pedroso
Revolta Portucalense de 1071
Data 18 de Janeiro de 1071
Local Parada de Tibães
Desfecho Vitória do rei Garcia da Galiza
Beligerantes
Condado Portucalense Reino da Galiza
Comandantes
Nuno Mendes, Conde de Portucale Garcia II, Rei da Galiza

A Batalha de Pedroso ocorreu a 18 de Janeiro de 1071 na freguesia de Parada de Tibães. Nuno Mendes, então Conde de Portucale, não conseguiu conter o Rei Garcia de Galiza, perdendo a vida e a batalha.

Quando em 1065 morreu o rei Fernando Magno de Leão, a sua Coroa foi dividida entre os seus três filhos, ficando Garcia II, filho mais novo, com o reino da Galiza, que incluía o Condado Portucalense e o Condado de Coimbra.

Eis a descrição da batalha na crónica dos Godos do século XII ou XIII (Tradução do Professor Albino de Faria):

Era de 1109 (de César): A 18 de Janeiro, os portugueses travaram batalha contra o rei D. Garcia, irmão do rei D. Fernando e naquela guerra eram chefiados pelo conde Nuno Mendes. Este morreu aí e todos os seus fugiram. O rei alcançou sobre eles uma vitória num lugar denominado Pertalini, (atual Pedroso), entre Braga e o rio Cávado.

Morto Nuno Mendes, o título de conde de Portugal foi abolido. Neste mesmo ano o rei Afonso VI de Leão, irmão de Garcia, invadiu e conquistou a Galiza.

Notas

  1. Embora em 17 de Fevereiro Nuno Mendes tenha doado todos os seus bens ao Mosteiro de Barbudo, Vila Verde. Talvez um dia, antes da batalha que terá então acontecido em fevereiro ou essa escritura foi feita, ele já morto, pelos seus herdeiros para evitar, em vão, que o Rei Garcia lhes confiscasse os bens. Ver(ligações externas): Nuno Mendes (?-1071): o último conde de Portucale de Mário de Gouveia

Referências

  1. José Carlos Gonçalves Peixoto (3 de Dezembro de 2007). «História por um Canudo» 
  2. (Adaptado) de CHRONICA Gothorum. In: HERCULANO, Alexandre. Portugaliae Monumenta Historica. Scriptores. Lisboa: , 1856.V.1,p.5-17, Tradução do Professor Albino de Faria no site: http://www.arqnet.pt/portal/historiografia/godos_cronica.html

Ligações externas