Na história da humanidade, Carioca desempenhou um papel crucial no desenvolvimento da sociedade. Desde o seu surgimento, Carioca captou a atenção e o interesse de milhões de pessoas em todo o mundo. Este fenómeno deixou uma marca indelével na cultura, na política, na tecnologia e em todos os aspectos da vida moderna. Neste artigo, exploraremos a influência de Carioca ao longo do tempo e analisaremos seu impacto no mundo hoje. Desde as suas origens até à sua relevância atual, Carioca continua a ser um tema de debate e fascínio para académicos, especialistas e entusiastas.
Carioca é o gentílico oficial do município do Rio de Janeiro, capital do estado do Rio de Janeiro, no Brasil, também podendo referir-se, como adjetivo, a tudo que pertence ao município do Rio de Janeiro, como por exemplo aos seus bairros. É também aceito popularmente como gentílico de todo o estado do Rio de Janeiro e ao que se refere a ele, por exemplo em Campeonato Carioca de Futebol, mesmo sendo "fluminense" o gentílico oficial.
No período colonial (século XVI - século XVIII), os nascidos na capitania do Rio de Janeiro eram conhecidos por "carioca", devido ao Rio Carioca, que era o rio que fornecia água potável à população (aqueles que "bebiam das águas do Carioca"). A partir de 1783, por decreto de D. Luiz de Vasconcelos, então vice-rei do Brasil, foi criado um novo gentílico "mais civilizado" para o Rio de Janeiro, o "fluminense", a partir do termo latino flumen, que significa "rio", em alusão ao "Rio".
Segundo o relato de Dom Juan Francisco de Aguirre, nobre espanhol que visitou o Rio de Janeiro em março de 1782, os naturais do Rio de Janeiro passaram a ser apelidados de “cariocas” devido ao seu deslumbramento com o Aqueduto da Carioca e suas águas: "Foi esse deslumbre pelo seu aqueduto que fez com que os naturais desta cidade ficassem conhecidos como cariocas, nome da fonte de onde a água que abastece a região. Logo que estabelecem contato com um europeu, os cariocas apressam-se em dizer-lhe que essa água tem o poder de enfeitiçá-lo e de fazê-lo fixar residência na cidade".
Em 1834, através do Ato Adicional à Constituição de 1824, o município do Rio de Janeiro se separou da Província do Rio de Janeiro para constituir o Município Neutro, com administração vinculada diretamente à corte imperial brasileira. Como "carioca" é um termo indígena, os membros da Corte optaram por intitularem-se "fluminenses", tendo "carioca" sobrevivido pelo uso popular, principalmente nas demais províncias do Império do Brasil.
Em 1891, após a Proclamação da República do Brasil em 1889, o Município Neutro transformou-se no Distrito Federal e a província do Rio de Janeiro transformou-se no estado do Rio de Janeiro. Em 1960, com a mudança da capital do país para Brasília, o antigo Distrito Federal tornou-se o estado da Guanabara, que adotou então oficialmente a designação "carioca" pela primeira vez para os habitantes do novo estado. Com a fusão do estado da Guanabara com o estado do Rio de Janeiro, em 1975, o então estado da Guanabara passou a integrar o atual estado do Rio de Janeiro. Oficialmente, optou-se por "fluminense" como gentílico oficial do novo estado, reduzindo-se o gentílico "carioca" a gentílico municipal. Contudo, a maioria dos habitantes do estado do Rio de Janeiro preferem a designação "carioca" a "fluminense" (especialmente na Região Metropolitana, Costa Verde e Região dos Lagos) e desde os anos 2000 o movimento "Somos Todos Cariocas" busca o reconhecimento de carioca como gentílico co-oficial do estado do Rio de Janeiro.
O termo "carioca" é, com certeza, de origem tupi. Seu significado, no entanto, é controverso. Existem várias teorias a respeito: