Convecção mantélica

No mundo de hoje, Convecção mantélica tornou-se um tema de grande importância e interesse para uma ampla gama de pessoas. Seja pelo seu impacto na sociedade, na economia, na cultura ou em qualquer outro aspecto da vida quotidiana, Convecção mantélica desempenha um papel fundamental na nossa realidade. Neste artigo, exploraremos detalhadamente as várias facetas de Convecção mantélica e sua influência em diferentes áreas. Desde a sua evolução ao longo dos anos até à sua relevância hoje, passando pela sua relação com outros temas relevantes, iremos aprofundar-nos numa análise detalhada que nos permitirá compreender melhor a importância de Convecção mantélica no mundo atual. Independentemente da nossa formação ou interesses particulares, Convecção mantélica é um tema que nos preocupa a todos e que merece a nossa atenção e reflexão.

Corte longitudinal da Terra mostrando a localização dos mantos superior e inferior
Uma placa oceânica da litosfera é aumentada pela ascensão da astenosfera numa dorsal ativa (esq.) e consumida numa zona de subducção (dir.), produzindo estratovulcões no limite convergente com a placa continental.
Temperatura calculada da Terra vs. profundidade. Linha tracejada: convecção mantélica estratificada; linha cheia: convecção mantélica integral.
Convecção mantélica integral
Uma superpluma gerada pelos processos de arrefecimento do manto.

Convecção mantélica é o movimento lento de arrastamento do manto rochoso da Terra causado por correntes de convecção que transportam calor do interior da Terra para a sua superfície. A litosfera da superfície da Terra, que se desloca sobre a astenosfera (as duas componentes do manto superior), encontra-se dividida em várias placas tectónicas que são continuamente criadas e consumidas nos seus limites opostos. À medida que material do manto é adicionado às orlas crescentes de uma placa, dá-se a acreção, geralmente associada à expansão do fundo oceânico. Este material quente adicional arrefece por condução e convecção de calor. Nas margens onde a placa é consumida, o material contraiu-se termicamente tornando-se denso, e afunda-se sob o seu próprio peso no processo de subducção numa fossa oceânica.

Este material subduzido afunda-se até uma profundidade de 660 km no interior da Terra onde é impedido de continuar a afundar-se, possivelmente devido a uma mudança de fase de espinela para perovskite e magnesiowustite, e uma reação endotérmica.

A crosta oceânica subduzida desencadeia vulcanismo, embora os mecanismos básicos sejam variados. O vulcanismo pode ocorrer graças a processos que aumentam a flutuabilidade do manto parcialmente fundido causando um fluxo ascendente devido a diminuição de densidade do material parcialmente fundido.

Está postulada a ocorrência de formas secundárias de convecção que podem resultar em vulcanismo de superfície, como consequência da extensão intraplaca e das plumas mantélicas.

É graças à capacidade de convecção do manto que as placas tectónicas são capazes de mover-se sobre a superfície da Terra.

Tipos de convecção

Existe um debate atual entre a comunidade de geofísicos sobre se a convecção será 'estratificada' ou 'integral'. Este debate está ligado à controvérsia sobre se o vulcanismo intraplaca é causado por processos pouco profundos do manto superior ou por plumas do manto inferior. Os geoquímicos argumentam que as lavas de erupções em áreas intraplacas têm composição diferente daquela dos basaltos de dorsal meso-oceânica de origem pouco profunda. Tal facto tem sido interpretado com a existência de uma região de origem diferente, que se sugere ser o manto inferior. Outros, contudo, argumentam que as diferenças indicam a inclusão de uma pequena componente de material quase-superficial da litosfera. Os sismólogos encontram-se também divididos, com alguns a argumentarem que não existem provas da convecção mantélica integral, e outros argumentando que tais evidências existem.

Ver também

Referências

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  8. Ver por exemplo, Donald Lawson Turcotte, Gerald Schubert (2002). Geodynamics 2nd ed. : Cambridge University Press. ISBN 0-521-66624-4 ; and also: Gerald Schubert, Donald Lawson Turcotte, Peter Olson (2001). Cited work. p. 616. ISBN 0-521-79836-1 
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