Neste artigo exploraremos detalhadamente o tema Eduardo Souto de Moura, um assunto de grande relevância que tem chamado a atenção de especialistas e do público em geral. Ao longo dos anos, Eduardo Souto de Moura tem sido alvo de debate e discussão em diversas áreas, despertando interesse genuíno no seu impacto na sociedade. Através de uma análise exaustiva, abordaremos as diferentes perspectivas e argumentos relacionados com Eduardo Souto de Moura, com o objectivo de lançar luz sobre este tema complexo. Da mesma forma, examinaremos sua evolução ao longo do tempo e sua influência na atualidade, proporcionando ao leitor uma visão completa e atualizada de Eduardo Souto de Moura.
Licenciado em Arquitectura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, Arquitecto com uma notável carreira nacional e internacional, Eduardo Souto de Moura iniciou a sua carreira colaborando no atelier de Álvaro Siza Vieira. Em 1981, recém-formado, surpreendeu a comunidade dos arquitetos vencendo o concurso para o importante projeto do Centro Cultural da Secretaria de Estado da Cultura no Porto (1981-1991) que o viria a lançar, dentro e fora de Portugal, como um dos mais importantes arquitetos da nova geração. O seu reconhecimento internacional viria a reforçar-se com a conquista do primeiro lugar no concurso para o projeto de um hotel na zona histórica de Salzburgo, na Áustria, em 1987. Casou em Matosinhos com a também Arquiteta Maria Luísa Marinho Leite Penha, da qual tem três filhas: Maria Luísa Penha Souto de Moura (Lisboa, 1982), Licenciada em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, que de Carlos Passarinho tem uma filha natural, Maria José Souto de Moura Passarinho, Maria da Paz Penha Souto de Moura (Porto), Licenciada em Enfermagem pela Escola Superior de Enfermagem D. Ana Guedes, e Maria Eduarda Penha Souto de Moura (Porto, 27 de Setembro de 1990), Licenciada em Arquitectura.
Trabalhou com Álvaro Siza Vieira, mas cedo criou o seu próprio espaço de trabalho. Souto Moura, influenciado pela horizontalidade das linhas condutoras de Mies van der Rohe, tem nas casas o seu grande espólio de obras. É um dos expoentes máximos da chamada Escola do Porto, vencedor do Prémio Pritzker em 2011.
A partir da Casa em Cascais, realizada em 2002, começou a afastar-se da linguagem miesziana que o definiu numa primeira fase da sua obra, começando a redesenhar a forma de construir e criar arquitetura através da complexidade e dinamismo de formas, mas sempre com o cuidado do desenho espacial habitual. Exemplo disso é o Estádio Municipal de Braga, onde o imaginário de teatro e o cenário da pedreira, onde a obra foi edificada, nada nos remetem às primeiras obras do arquiteto, mas muito mais a uma segunda etapa que dá, agora, os primeiros passos.
↑ abcd«Souto Moura vence o prémio Pritzker 2011, o Nobel da arquitectura - Cultura - PUBLICO.PT». Público. 29 de março de 2011. Consultado em 28 de março de 2011. Arquivado do original em 22 de novembro de 2011. Durante as últimas três décadas, Eduardo Souto Moura produziu um corpo de trabalho que é do nosso tempo mas que também tem ecos da arquitetura tradicional. Os seus edifícios apresentam uma capacidade única de conciliar caraterísticas opostas, como o poder e a modéstia, a coragem e a subtileza