Neste artigo será abordado o tema Eugène Viollet-le-Duc, que tem gerado grande interesse na sociedade atual. Ao longo da história, Eugène Viollet-le-Duc tem sido objeto de debate e análise, despertando a curiosidade de pesquisadores, acadêmicos e pessoas em geral. Desde as suas origens até aos dias de hoje, Eugène Viollet-le-Duc tem desempenhado um papel importante em vários aspectos da vida quotidiana, influenciando a forma como percebemos o mundo que nos rodeia. Através deste artigo, procuraremos investigar as diferentes facetas de Eugène Viollet-le-Duc, explorando o seu impacto em diferentes áreas e a sua relevância hoje.
| Eugène Viollet-le-Duc | |
|---|---|
Félix NADAR (1820-1910), Retrato de Eugène Viollet-le-Duc, fotografia. | |
| Nascimento | |
| Morte | 17 de setembro de 1879 (65 anos) |
| Nacionalidade | |
| Ocupação | Arquitecto e Inspector geral dos edifícios diocesanos |
Eugène Emannuel Viollet-le-Duc (Paris, 27 de janeiro de 1814 – Lausana, 17 de setembro de 1879) foi um arquitecto francês ligado à arquitectura revivalista do século XIX e um dos primeiros teóricos da preservação do património histórico. Pode ser considerado como um precursor teórico da arquitectura moderna. O autor John Summerson considera-o, juntamente com Leon Battista Alberti, o maior teórico de arquitectura na história ocidental.
Viollet-le-Duc estudou arquitectura na Escola de Belas Artes de Paris, mas interrompeu os estudos devido ao carácter arquitectónico fechado em relação ao futuro que verificava no ensino. O seu trabalho foi desenvolvido sobretudo na área de restauro (catedrais e castelos medievais) por falta de encomenda de obras novas.

Da sua obra fazem parte desenhos de obras imaginárias (baseados na imagem medieval com recurso a meios de construção modernos) e também algumas obras completas de que são exemplo: Igreja de St. Denis de l’Estrée e a Casa de Henri Courmont. Escreveu também alguns livros: Ensaio sobre a arquitectura militar na Idade Média e Dicionário da arquitectura francesa do sec. XI ao sec. XVI.
A sua inclinação e o seu gosto arquitectónicos foram desde cedo para o Gótico, para ele o valor das obras medievais residia na sua honestidade em relação à expressão dos materiais e dos processos construtivos. Desta forma o Gótico ganhava importância em relação ao Classicismo pela comunicação de meios.
Como teórico estava interessado na procura de um estilo próprio para o século XIX, apostando assim nas novas técnicas de construção, e na importância da máquina (isto estava associado aos novos desenvolvimentos como a electricidade, o vapor, a velocidade, o ferro e outros novos materiais e técnicas).
O seu pensamento foi de certa forma visionário embora restrito às possibilidades de então. Previu a construção de arranha-céus: grandes estruturas de ferro revestidas a pedra.
Câmaras Municipais
