Neste artigo exploraremos o tema Ezequiel sob diferentes perspectivas, analisando seu impacto na sociedade e sua relevância hoje. Nas próximas linhas examinaremos a sua evolução ao longo do tempo, as suas implicações em diferentes áreas e como tem influenciado a forma como nos relacionamos com o mundo que nos rodeia. Ezequiel é um tema que tem despertado o interesse e a curiosidade de muitos e, à medida que avançamos neste artigo, esperamos proporcionar uma compreensão mais profunda da sua importância e significado na nossa realidade atual.
Santo Ezequiel | |
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O profeta Ezequiel, por Michelangelo na Capela Sistina, Vaticano. | |
Profeta e Sacerdote | |
Nascimento | 622 a.C. Jerusalém, território da Tribo de Judá, Reino de Judá. |
Morte | 570 a.C. Babilônia, Segundo Império Babilônico. |
Nome de nascimento | יְחֶזְקֵאל (Y'khizqel) |
Veneração por | Islã Cristianismo Judaísmo |
Atribuições | Livro de Ezequiel |
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Ezequiel (em hebraico: יְחֶזְקֵאל, Yəḥezqēʾl; em grego: Ἰεζεκιήλ, romaniz.: Iezekiḗl; em latim: Ezechiel), foi um sacerdote que profetizou por 22 anos durante o século VI a.C., através de visões que teve durante o exílio da Babilônia, tal como registrado no Livro de Ezequiel.
O cristianismo vê Ezequiel como um profeta, e o judaismo considera o seu livro como parte de seu cânone, considerando-o o terceiro dos principais profetas. O islamismo fala de um profeta chamado Dhul-Kifl, que costuma ser associado com Ezequiel.
Ezequiel era um sacerdote que foi chamado para profetizar durante o Exílio do povo judeu na Babilônia, tendo exercido sua atividade entre os anos 593 a 571 AC. Diz-se que fundou uma escola de profetas e que ensinava a Lei à beira do Rio Quebar que corta a cidade de Babilônia.
São curiosas as visões que o profeta teve sobre a glória de Yahweh e os sinais que aconteceram em sua própria vida demonstrando que as ações de Deus são fortes e marcantes. Ezequiel perdeu a sua esposa como sinal da queda de Jerusalém.
A comunidade, em meio à qual ele vivia, acreditava que em breve tudo voltaria a ser como antes, para seus contemporâneos o projeto de Deus era mero sistema que lhe dava segurança. Ezequiel, no entanto, sabe que o sistema passado estava agonizando de maneira irrecuperável, pois Jerusalém seria destruída.
Segundo ele, a sociedade sofria de doença crônica e incurável, pois havia abandonado o projeto de Yahweh em troca de uma vida luxuosa e fascinante. Por isso, Ezequiel vê o próprio Deus deixando o Templo (11:22-24) e largando os rebeldes ao bel-prazer dos amantes.
Isso era causa de sofrimento para o profeta, mas não de desânimo e desespero. Para ele, o futuro seria de ressurreição (caps. 36-37) e novidade radical. Com sua linguagem simbólica, Ezequiel indicava os passos para a construção do mundo novo:
Com esse programa profético, vislumbrava-se um futuro novo: Deus voltaria para o meio de seu povo (43:1-7), provocando o surgimento de uma sociedade radicalmente nova. Aí, todos poderão participar igualmente dos bens e decisões que constroem a relação social a partir da justiça. Desse modo, todos poderão reconhecer que, a partir desse dia, o nome da cidade será: Yahweh está aí (48:35).
A doutrina deste profeta tem, por núcleo, a renovação interior: é preciso criar, para si, um coração novo e um espírito novo (18:31); ou ainda, o próprio Deus dará "outro" coração, um coração "novo", e infundirá, no homem, um espírito "novo" (11:19; 36:26).
Uma curiosidade sobre Ezequiel é que ele e o profeta Daniel são os únicos além de Jesus que foram chamados de filho do homem.
Ezequiel dá origem à corrente apocalípticaː suas grandiosas visões antecipam as de Daniel e as do autor de Apocalipse.
O propósito das profecias de Ezequiel foi duploː
O profeta também ressaltava a responsabilidade pessoal de cada indivíduo diante de Deus, ao invés de somente culpar os antepassados e seus pecados como a causa do exílio como julgamento (18.1-32;33.10-20).