Neste artigo, exploraremos em profundidade o tema Florideophyceae e seu impacto em nossa sociedade contemporânea. Desde as suas origens até à sua relevância hoje, analisaremos como Florideophyceae moldou as nossas vidas e influenciou vários aspectos do nosso quotidiano. Através de uma abordagem multidisciplinar, examinaremos diferentes perspectivas e estudos relevantes que nos permitirão compreender de forma abrangente a importância de Florideophyceae no nosso mundo moderno. Da mesma forma, examinaremos possíveis cenários futuros e sua potencial evolução, com o objetivo de oferecer uma visão completa e atualizada deste tema de relevância global.
FlorideophyceaeCronquist, 1960 é uma classe de algas vermelhas (Rhodophyta) pluricelulares do subfiloRhodophytina, que agrupa cerca de 6 770 espécies, mais de 95% de todas as espécies conhecidas de algas vermelhas. Entre os membros desta classe estão os grupos de rodófitas morfologicamente mais complexos, distribuindo-se por 5 subclasses e 29 ordens. O agrupamento é considerado como classe no sistema de classificação de Hwan Su Yoon et al. (2006), mas existem várias classificações alternativas para o agrupamento taxonómico formado pelas Florideophyceae, sendo nalguns sistemas de classificação considerado ao nível de subclasse (nesse caso com o nome de Florideophycidae). O grupo está presente no registo fóssil do período Câmbrico de há 550 milhões de anos.
Descrição
Sendo o maior agrupamento do filo Rhodophyta, agrupando cerca de 95 % de todas as espécies de algas vermelhas, apresenta uma elevada diversidade, contendo 5 subclasses e 29 ordens, entre as quais as que apresentam tipos morfológicos mais complexos.
A presença de conexões entre células adjacentes mediante a formação de uma tampão de proteínas em torno de um poro septal (conhecido por pit connection), estrutura que pode funcionar tanto como reforço estrutural como via de comunicação de célula a célula (estas algas eram consideradas as únicas com estes poros, mas foi demonstrada a sua presença no estágio filamentoso de Bangiaceae);
Presença de mecanismos de fusão de células pós-fertilização.
Apesar de durante muito tempo se ter acreditado que estas algas apenas apresentavam crescimento apical, alguns géneros exibem crescimento intercalar.
As florídeas são amplamente conhecidas por serem comuns em muitas costas e as suas paredes celulares conterem compostos de importância económica como o agar e a carragenina.
São conhecidas espécies tanto de água doce como marinhas. Entre os membros da classe, a ordem Ceramiales é o grupo mais abundante, enquanto as Corallinales, que apresentam incrustações de carbonato, são um elemento importante na formação dos recifes de coral.
↑Brodie, J; Zuccarello, GC (2006). «20: Systematics of the species. Rich Algae: Red Algal Classification Phylogeny and Speciation». In: Hodkinson, Trevor R.; Parnell, John A.N. Reconstructing the tree of life : taxonomy and systematics of species rich taxa. Boca Raton, Fla.: Taylor & Francis. pp. 323–336. ISBN978-0-8493-9579-6
↑Dawes, C. J.; Scott, F. M.; Bowler, E. (1961). «A Light- and Electron-Microscopic Survey of Algal Cell Walls. I. Phaeophyta and Rhodophyta». American Journal of Botany. 48 (10): 925–934. JSTOR2439535. doi:10.2307/2439535
Clinton J. Dawes,; Scott, Flora M.; Bowler, E. (1961). "A Light- and Electron-Microscopic Survey of Algal Cell Walls. I. Phaeophyta and Rhodophyta". American Journal of Botany 48 (10): 925–934. doi:10.2307/2439535.
Huisman, J.M., Sherwood, A.R. & Abbott, I.A. (2003) Morphology, reproduction, and the 18S rRNA gene sequence of Pihiella liagoraciphila gen. et sp. nov. (Rhodophyta), the so-called 'monosporangial discs' associated with members of the Liagoraceae (Rhodophyta), and proposal of the Pihiellales ord. nov. J. Phycol. 39: 978-987.
G. W. Saunders & M. H. Hommersand (2004). "Assessing red algal supraordinal diversity and taxonomy in the context of contemporary systematic data". American Journal of Botany 91: 1494–1507.
Hwan Su Yoon, K. M. Müller, R. G. Sheath, F. D. Ott & D. Bhattacharya (2006). "Defining the major lineages of red algae (Rhodophyta)". Journal of Phycology 42: 482–492. DOI:10.1111/j.1529-8817.2006.00210.
Le Gall, L. & Saunders, G. W. (2007) A nuclear phylogeny of the Florideophyceae (Rhodophyta) inferred from combined EF2, small subunit and large subunit ribosomal DNA: Establishing the new red algal subclass Corallinophycidae. Molecular Phylogenetics and Evolution 43: 1118-1130.
West, J. A. et al. (2008) Rhodachlya madagascarensis gen. et sp. nov.: a distinct acrchaetioid represents a new order and family (Rhodachlyales ord. nov., Rhodachlyaceae fam. nov.) of the Florideophyceae (Rhodophyta). Phycologia 47: 203-212.
Lee, R.E. (2008), Phycology, 4th edition, Cambridge University Press, ISBN 978-0-521-63883-8