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Guerra Civil da Etiópia | |||
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Conflitos no Chifre da África | |||
Data | 12 de setembro de 1974 – 4 de junho de 1991 | ||
Local | Etiópia | ||
Desfecho | Fim da República Democrática Popular da Etiópia Desmobilização da maioria dos grupos armados e sua conversão em partidos políticos (1990s). | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
Forças | |||
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Baixas | |||
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Mortos totais: 1 000 000 – 1 250 000, até 2 000 000 1 000 000 (pela fome de 1984-1985) Mortes militares: 300 000 (1974-90) 230 000 (1991) |
A Guerra Civil da Etiópia (1974-1991) começa em 12 de setembro de 1974, com um golpe de estado contra o Negus Hailé Selassié e termina com a instalação de um governo de transição (1991-1995), chefiado por Meles Zenawi.
A guerra civil etíope inscreve-se no contexto da Guerra Fria, assim como outros conflitos que ocorreram na África, a exemplo da guerra civil de Angola (1975-2002).
No começo da década de 1970, a Etiópia era um dos países mais pobres e atrasados do mundo, como resultado do regime feudal de Haile Selassie, que concentrava todo o poder na figura do imperador, que proíbe a existência de partidos políticos. Em 1974, o regime enfrentado um grande descontentamento público, agravado pela derrota militar diante da guerrilha separatista da Eritreia, e na sequência de uma grave fome nas províncias do Wolo e Tigré.
O descontentamento popular chega ao Exército, onde um grupo de oficiais de patentes intermediárias lidera uma revolução que termina com a derrubada do imperador por um golpe de Estado, em 12 de setembro de 1974.
O Derg, uma junta militar de inspiração leninista toma o poder. É proclamada a República Democrática Popular da Etiópia, em 10 de setembro de 1987, instaurando-se pela primeira vez, na história da Etiópia, um governo republicano. Mengistu Haile Mariam será o primeiro presidente. O Derg, todavia, ainda continuará de facto no poder dessa república, que terá uma curta duração (menos de três anos).
Durante seu mandato, Mengistu enfrentará o conflito separatista da Eritreia, além da própria guerra civil, que prossegue.
Em 21 de maio de 1991, Mengistu é sucedido por Tesfaye Gebre Kidan que ficará no poder por apenas uma semana, já que, em 28 de maio, a Frente Democrática Revolucionária do Povo Etíope (FDRPE), uma coalizão de grupos rebeldes, liderada por Meles Zenawi, derruba o regime e instaura um governo de transição. Uma nova constituição é adotada em dezembro de 1994, entrando em vigor a partir de agosto de 1995. Em 1995, realizam-se eleições e Meles Zenawi torna-se oficialmente o primeiro-ministro do país.