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Um hipogrifo é uma criatura lendária, supostamente o fruto da união de um grifo e uma égua. O poema Orlando Furioso (1516) de Ludovico Ariosto contém uma descrição da criatura (canto IV):
De acordo com as Lendas de Carlos Magno de Thomas Bulfinch:
Outra descrição do hipogrifo pode ser encontrada no poema de Arnold Sundgaard, O Hipogrifo:
A razão para sua grande raridade é que grifos desprezam cavalos, os quais consideram com os mesmos sentimentos que um cão tem sobre um gato. Tem sido sugerido que essa idéia era tão forte nos tempos medievais que produziu um ditado, to mate griffins with horses ("acasalar grifos com cavalos"), o que significa mais ou menos o mesmo que o dito contemporâneo "quando as galinhas tiverem dentes". Em conseqüência, o hipogrifo era considerado um símbolo da impossibilidade e do amor. Isto foi supostamente inspirado por trechos dos Ecólogos de Virgílio, tais como acasalar Grifos com éguas e nas eras vindouras, tímidos cervos e mastins juntos virão beber..., os quais também seriam a origem do reputado dito medieval, se de fato houver alguma.
O hipogrifo parecia ser mais fácil de domar do que o grifo. Nas poucas lendas medievais onde é caracterizada esta criatura fantástica, ela é geralmente um animal de estimação de um cavaleiro ou de um feiticeiro. Constituía-se num excelente corcel de batalha, capaz de atingir a velocidade do raio. Do hipogrifo é dito ainda ser onívoro, comendo tanto plantas quanto carne.
Entre outros lugares, os hipogrifos são caracterizados:
O hipogrifo também figura, raramente, em representações na heráldica.