Instituto de Astrofísica das Canárias

Este artigo abordará o tema Instituto de Astrofísica das Canárias, conceito que tem ganhado relevância nos últimos anos devido ao seu impacto em diversos aspectos da vida cotidiana. Desde o seu surgimento, Instituto de Astrofísica das Canárias tem captado a atenção de especialistas e do público em geral, gerando debates, pesquisas e diferentes interpretações. Com o tempo, Instituto de Astrofísica das Canárias tornou-se um tema de interesse tanto na academia como na conversa diária, e a sua influência espalhou-se por múltiplas áreas, tornando-se uma referência fundamental para a compreensão dos fenómenos atuais. Nesta revisão serão exploradas diferentes perspetivas sobre Instituto de Astrofísica das Canárias, de forma a proporcionar uma visão ampla e enriquecedora da sua relevância e impacto na sociedade contemporânea.

Nordic Optical Telescope (NOT) no Observatório do Roque de los Muchachos, na ilha de La Palma.

O Instituto de Astrofísica das Canárias (IAC) é um importante instituto de pesquisa astrofísica localizado em Tenerife nas Ilhas Canárias, Espanha. O IAC foi fundado em 1975 pela Universidade de La Laguna e tem três componentes:

O Instituto de Astrofísica é a sede administrativa e o centro de pesquisa do IAC e está localizado na cidade de San Cristóbal de La Laguna, na ilha de Tenerife.

O Observatório do Roque de los Muchachos está situado no município de Garafía na ilha de La Palma, no limite do Parque Nacional da Caldeira de Taburiente. O observatório está a uma altitude de 2400 metros e foi inaugurado em 1985 e tem a maior concentração de telescópios no hemisfério norte.

O Observatório do Teide está localizado na região de Izaña na ilha de Tenerife a uma altitude de 2400 metros. Foi fundado em 1959 pela Universidade de La Laguna.

Os dois observatórios, juntos com o Instituto de Astrofísica, constituem o European Northern Observatory.

História do IAC

O Observatório del Teide foi fundado em 1959, e adquiriu seu primeiro telescópio em 1964, graças a um acordo com a Universidade de Bordéus. Em 1975, o Instituto de Astrofísica das Canárias foi fundado pelo Instituto de Astrofísica, como parte da Universidade de La Laguna. Em 1979, a Espanha assinou o 'Acordo e Protocolo de Cooperação em Astrofísica' com a Dinamarca, Suécia, e Reino Unido, os quais compraram telescópios modernos para os observatórios.

Em 1982, o IAC tornou-se um órgão público, administrado pelo governo, pela Comunidade Independente das Ilhas Canárias, pela Universidade de La Laguna e pelo Centro Superior de Pesquisa Científica. O Observatório do Roque de los Muchachos foi equipado com as primeiras instalações e telescópios, e pouco a pouco o número aumenta com a inclusão da Alemanha, Finlândia, França e Noruega no acordo. Mais tarde, outros países seriam incluídos. Em 1985 foi feita a inauguração oficial das dependências que dão apoio logístico ao IAC.

Na década de 1990, chegou ao IAC o primeiro telescópio desenvolvido e construído inteiramente na Espanha, o IAC-80. Em 1994 um acordo foi assinado com a European Space Agency para instalação no Observatório del Teide de um telescópio. Em 2000, terrenos adicionais foram adquiridos em Breña Baja (Santa Cruz de Tenerife) para o futuro Centro Comum de Astrofísica em la Palma (CALP), o qual possibilitará que a ilha seja equipada com uma melhor infraestrutura de apoio ao observatório.

Em 1994 a empresa Grantecan, S.A. foi incumbida da construção do Gran Telescopio Canarias, financiada pelo governo das Ilhas Canárias e pelo governo central da Espanha. A construção iniciará em 1998 em um futuro sítio em La Palma e, quando concluído, será um dos maiores e mais avançados telescópios do mundo.

Em 2007 o IAC passa a ser um dos nodos da Rede Espanhola de Supercomputação. Devido a este acordo, instala-se nas Canárias um dos supercomputadores (LaPalma) que forman parte da rede.

Algumas importantes descobertas do IAC

O céu nas Ilhas Canárias

As Ilhas Canárias são um dos melhores lugares para observações astronômicas no planeta devido ao seu clima e à transparência do céu local. Por causa de suas grandes altitudes (2.400 metros acima do nível do mar), os observatórios estão acima dos bancos de nuvens e beneficiam de uma atmosfera limpa e com pouca turbulência, o que favorece as observações. As condições climáticas propícias permitem a realização de observações astronômicas durante quase todos os dias do ano.

Preservando o Céu

Para manter as condições idéais para observação, a Lei de Proteção da Qualidade Atmosférica dos Observatórios do IAC entrou em vigor em 1988. Esta lei, que se aplica às ilhas de Tenerife e de La Palma, identifica e tenta fazer a prevenção de quatro tipos diferentes de contaminação do céu: (1) poluição luminosa, (2) poluição radioelétrica, (3) contaminação atmosférica e (4) tráfego aéreo próximo dos observatórios. Para reduzir esses tipos de contaminação do céu, a lei estabelece que:

  • A iluminação pública deve ser reduzida depois da meia-noite.
  • As estações de rádio devem regular seus transmissores para não causar interferência nos observatórios.
  • Indústrias e outras atividades que podem contaminar o ar estão proibidas acima de 1500 metros de altitude.
  • As rotas aéreas sobre La Palma e Tenerife deve ser controladas.

O IAC possui um Setor Técnico para Proteção da Qualidade do Céu, para garantir o cumprimento dessas regulamentações.

Presidente honorário

Em 2016, o cientista inglês Stephen Hawking foi nomeado Professor Honorário do Instituto de Astrofísica das Ilhas Canárias, sendo a primeira distinção deste tipo concedida por este centro.

Colaboração internacional

Membros do CCI

Outros países participantes

Referências

Ligações externas