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Aragonês Aragonés | ||
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Falado(a) em: | Espanha | |
Região: | Pirenéus aragoneses | |
Total de falantes: | 25.500 (2011) | |
Família: | Indo-europeia Itálica Românica Ítalo-ocidental Galo-Ibérica Occitano-Românica ou Ibero-românica Aragonês | |
Escrita: | Alfabeto latino | |
Estatuto oficial | ||
Língua oficial de: | Aragão (Espanha) | |
Regulado por: | Academia de l'Aragonés | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | an
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ISO 639-2: | arg (ex roa) | |
O aragonês (aragonés) é uma língua românica falada na Península Ibérica por mais de dez mil pessoas nos vales do rio Aragão, e nas comarcas de Sobrarbe e Ribagorza, na província de Huesca, em Aragão, em Espanha. É conhecido coloquialmente por fabla (literalmente, "fala"). É a única língua moderna que sobreviveu do navarro-aragonês medieval em uma forma distintamente diferente do espanhol.
O aragonês nasceu por volta do século VIII como um dos muitos dialetos do latim desenvolvidos nos Pirenéus sobre um forte substrato de tipo basco. O reino de Aragão (formado pelos condados de Aragão, Sobrarbe e Ribagorza) expandiu-se progressivamente das montanhas para o sul, empurrando os mouros mais para o sul e aumentando a área de uso da língua aragonesa.
A união do Reino de Aragão sob o mesmo rei significou a união de territórios linguisticamente heterogéneos, com o catalão falado na região oriental e o aragonês na ocidental. As duas línguas estenderam-se para os novos territórios conquistados aos mouros: as Ilhas Baleares e o novo reino de Valência. A reconquista aragonesa para o sul terminou no reino de Múrcia, que foi cedido por Jaime I de Aragão, o conquistador, ao Reino de Castela, como dote duma princesa aragonesa.
A expansão do castelhano (ou espanhol), como uma das línguas dominantes da Península, junto com o fato do aragonês ter sido escudo protetor do catalão ante o castelhano, significou a recessão do aragonês.
Um dos momentos chaves na história do aragonês foi quando um rei de origem castelhana foi coroado no século XV: Fernando I de Aragão, (também conhecido como Fernando de Antequera).
A união de Aragão e Castela e a progressiva suspensão de toda a capacidade de autogoverno no século XVIII significou a redução do aragonês, que ainda se falava extensamente num emprego rural e coloquial, quando a nobreza elegeu o espanhol como símbolo de poder. A supressão do aragonês foi mais intensa durante o regime do ditador Francisco Franco no século XX. Os professores castigavam os alunos por empregarem o aragonês e a legislação proibiu que no ensino fosse usada qualquer outra língua que não fosse o castelhano.
A transição espanhola em 1978 significou um incremento no número de trabalhos literários e estudos na língua aragonesa. Todavia, este renascimento pode ser tarde demais para a sobrevivência desta língua.
O aragonês é ainda falado como língua materna no seu núcleo original, as montanhas aragonesas dos Pirenéus, nos locais do Velho Aragão, Somontano, Sobrarbe e Ribagorça.
As cidades principais onde ainda se podem achar falantes patrimoniais do aragonês são: Huesca, Barbastro, Saragoça, Ejea, e Teruel. Segundo alguns questionários de princípios da década de 1980, o número total de falantes não supera os 30.000, fazendo que o aragonês seja uma das línguas europeias com maior perigo de extinção.
Desde a década de 1970, publica-se mais do que nunca literatura em aragonês, com alguma cinquentena de autores.
Alguns rasgos históricos do aragonês são: