Lavanda é um tópico que chamou a atenção de muitas pessoas ao longo dos anos. Com uma história rica em acontecimentos e fatos significativos, Lavanda deixou uma marca indelével na sociedade e gerou inúmeras reflexões e debates. Desde suas origens até sua relevância hoje, Lavanda tem sido objeto de estudo, análise e admiração por especialistas e fãs. Neste artigo exploraremos detalhadamente os vários aspectos de Lavanda, seus impactos em diferentes áreas e sua influência no dia a dia das pessoas.
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Lavanda | |||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||
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Espécies | |||||||||||||
As lavandas, também conhecidas em Portugal como alfazemas, são plantas do género Lavandula, da família Lamiaceae. São pequenos arbustos, perenes, incluindo, também, as anuais e os subarbustos. As espécies mais usadas como ervas e para ornamentação são as chamadas lavandas inglesas, como a Lavandula angustifolia (L. officinalis). As espécies ornamentais de lavandula, reconhecidas em Portugal, são: L. luisieri, L. viridis, L. pedunculata, L. latifolia Medicus e L. multifida L.
As flores de lavanda são usadas para arranjos florais secos. As flores púrpuras e os brotos, de fragrância forte, são utilizados em pot-pourris e, também, para impedir a presença de insetos e parasitas. O cultivo comercial da planta é para a extração de óleos utilizados como antissépticos, em aromaterapia e na indústria de cosméticos.
Como produto terapêutico, em infusão, deve ser evitado o uso contínuo, podendo produzir excitação. Em geral deve ser evitado o seu uso pois contém componentes neurotóxicos que são extremamente prejudiciais, especialmente em crianças, grávidas e pessoas sensíveis ou debilitadas.
O óleo essencial da lavanda é obtido da destilação das flores, caules e folhas da espécie Lavandula officinalis. Entre várias substâncias, o óleo apresenta na sua composição o linalol e o acetato de linalila, que conferem a sua fragrância e, ainda, resina, saponina, taninos cumarinas.
As flores de lavanda produzem um néctar abundante que rende um mel de alta qualidade. O mel da variedade lavanda foi produzido inicialmente nos países que cercam o Mediterrâneo e introduzido no mercado mundial como um produto de qualidade superior. A lavanda também é usada como erva isoladamente ou como ingrediente da erva da Provence (França).
As lavandas nativas podem ser encontradas nas Canárias, norte e oeste da África, sul da Europa e no Mediterrâneo, Arábia e Índia.
Os maiores produtores de lavanda são a Bulgária, França, Grã-Bretanha, Austrália e Rússia.
As lavandas são muito populares na região norte do Brasil; além de comercializada na maior feira da América Latina, na banca de cheiro das "erveiras" do Mercado do Ver-o-peso (na cidade brasileira de Belém do Pará), é um dos principais ingrediente da infusão encantada denominada Banho de cheiro, usado na comemoração da festa junina e do reveion no estado do Pará. Prática ritualística que ocorre desde o século XIX, ao qual se atribui o poder de atrair ao bebedor: a felicidade, prosperidade e, reatar amores.
Também presente no Cheiro de Papel, produzido com a infusão de essências vegetais, comercializado no cesto de palha da Vendedora de cheiro, usados para aromatizar roupas guardadas em gavetas e armários. Uma combinação de raízes e paus aromáticos ralados; os ingredientes mais conhecidos são: arruda, cipó-catinga, patchuli, japana, cumaru, alecrim, baunilha, manjerona, açucena, casca preciosa, louro amarelo, jasmim, priprioca e, alfazema.
I. Subgênero Lavandula Upson & S. Andrews subgen. nov.
II. Subgênero Fabricia (Adams.) Upson & S. Andrews, comb.nov.
III. Subgênero Sabaudia (Buscal. & Muschl.) Upson & S. Andrews, comb. et stat. nov.
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