Lua de Cristal

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 Nota: Se procura pela canção de mesmo nome, veja Lua de Cristal (canção).
Lua de Cristal
Lua de Cristal
 Brasil
1990 •  cor •  95 min 
Género comédia dramática
aventura
romance
fantasia
Direção Tizuka Yamasaki
Roteiro Carlos Alberto Diniz
Luís Carlos Góes
Elenco Xuxa
Sérgio Mallandro
Júlia Lemmertz
Avelar Love
Duda Little
Marilu Bueno
Paquitas
Paquitos
Música Ary Sperling
Companhia(s) produtora(s) Xuxa Produções
Ponto Filmes
Art Films
Distribuição Columbia Pictures
Lançamento 21 de junho de 1990 (1990-06-21)
Idioma português
Orçamento US$ 500,000
Receita US$ 5.000,000 (estimativa)

Lua de Cristal é um filme brasileiro de 1990 dos gêneros aventura, fantasia e comédia romântica dirigido por Tizuka Yamasaki e estrelado por Xuxa e Sérgio Mallandro.

Enredo

Maria da Graça é uma jovem bonita e sonhadora que se muda para a cidade grande com a intenção de fazer aulas de canto. Lá, ela se hospeda na casa de sua tia Zuleika e seus primos Lidinha e Mauricinho, que vivem atormentando sua vida, fazendo-a trabalhar como uma escrava. Por ser um tanto ingênua e tímida, Maria vive caindo nas armações de Lidinha; enquanto é alvo das constantes cantadas de Mauricinho, ao que ela rejeita; tendo de suportar também os detestáveis amigos deste, enquanto não consegue se adaptar á cidade. Porém, em meio a tantos problemas, Maria conhece a pequena Duda, sua vizinha; e o desajeitado Bob, que se tornam seus amigos. Bob é a materialização do príncipe de Maria em seus sonhos, e este a ajudará a conseguir emprego em sua lanchonete e a transformará na estrela de um show.

Elenco

Participações especiais
Alunos da escola de música

Personagens

  • Maria da Graça (Xuxa Meneghel) - Uma jovem bonita e sonhadora, Maria sonha em ser uma grande cantora desde criança, mas sua extrema timidez sempre a impediu de alcançar este sonho, uma vez em que vivia fugindo dos concursos musicais e apresentações escolares em que era inscrita quando pequena, muito embora quisesse mostrar seu talento. Maria vive em uma pequena cidade do interior com sua mãe Cotinha (a identidade de seu pai é desconhecida, uma vez em que ele não é mostrado e nem sequer citado no filme), e decide se mudar para a cidade grande a fim de ter aulas de canto e se tornar uma grande estrela da música. Ingênua aos costumas da grande cidade, Maria sofre um pouco ao tentar se adaptar às novas rotinas, mas se mostra um tanto quanto talentosa, chamando a atenção de muitos que a conhecem. Mesmo que já seja uma moça crescida, Maria adora contos de fadas e sonha desde pequena com seu príncipe encantado.
  • Bob (Sérgio Mallandro) - Um rapaz desajeitado que trabalha na badalada lanchonete "Babalú". Bob é o braço direito do seu Bartô, o dono da lanchonete, e se mostra sempre pronto para ajudar nos serviços e despesas do local. Uma espécie de faz-tudo, uma vez em que Bob é o entregador de pizza, barman e instrutor dos novatos, e é quem toma conta da lanchonete na ausência de seu chefe. Apesar de assumir tais responsabilidades, Bob é um tanto quanto atrapalhado e desastrado, cometendo algumas gafes enquanto tenta cumprir seus deveres. Bob tem um comportamento semelhante a de um nerd certinho, e por este motivo às vezes é atormentado e passado para trás por alguns clientes indesejáveis, sendo vítima de bullying por Mauricinho e seus amigos, mesmo assim, o atordoado rapaz é querido e respeitado pelos demais e possui bons amigos. Bob conhece Maria em certo ponto da história e logo fica encantado com sua beleza e jeito de ser, enquanto ela o acha um sujeito engraçado, e é ele que garante o emprego dela na lanchonete. Mal sabe Bob que ele é a materialização do príncipe encantado que aparece nos sonhos de Maria.
  • Maria Eduarda "Duda" (Duda Little) - Vizinha da Maria(possivelmente mora em alguma casa ou prédio perto do prédio onde mora Maria), é uma criança que tem cerca de 8 anos de idade, esperta e agitada como qualquer criança, Duda vive trajada de camisetões e andando de skate por todo lado. Duda adora aprontar com Zuleika (tia de Maria e síndica do prédio onde moram) com brincadeiras como tocar a campainha e fugir e tirar o interfone do gancho. Zuleika e seus filhos parecem ter uma certa repulsa da garota, que gosta de pensar que a velha senhora é uma bruxa. Duda e Maria se conhecem e logo se tornam grandes amigas. Com pena da situação sofrida de Maria na casa de sua tia, Duda tenta ajudá-la a se tornar independente e a incentivá-la em seus sonhos. Duda é frequentadora assídua da lanchonete Babalú, e costuma atacar de ajudante às vezes, por mais que muitas vezes chegue a atrapalhar Bob.
  • Júnior "Mauricinho" (Avelar Love) - É filho da tia de Maria, portanto seu primo. Mauricinho, como seu nome já deixa demonstrar, é um estereotípico playboy valentão, totalmente abusado e folgado. Vive usando roupas típicas de um motoqueiro, uma vez em que é um, e faz parte de uma gangue de punks arruaceiros (também motoqueiros) da qual aparentemente é o líder. Certamente assanhado e metido a conquistador, Mauricinho vive paquerando Maria, jogando cantadas e tentando seduzi-la, ao que ela sempre rejeita e vive fugindo dele, além de ter repulsa aos amigos dele, que também se mostram atraídos por sua beleza. Ao contrário de sua mãe e irmã, Mauricinho não costuma escravizar Maria com serviços domésticos, geralmente sugerindo que esta deveria trabalhar menos e descansar mais, a fim de ter tempo para flertar com ele. O rapaz, juntamente com sua gangue, costuma invadir a lanchonete Babalú, onde aprontam as piores confusões, sujando o local, roubando coisas dos clientes (tanto lanches quanto pertences) e abusando do tempo precioso dos trabalhadores, uma vez em que consideram o local uma espelunca e o ameaçam fechar. Mauricinho e seus amigos costumam também atormentar a vida de Bob com provocações, gracejos e intimidações, praticando bullying contra ele. Mauricinho costuma se referir a Bob como "palhaço", e o persegue ainda mais depois que percebe o interesse de Maria por ele. Mauricinho e seus amigos são certamente detestados por todos ao seu redor. Mauricinho é interpretado pelo cantor Avellar Love e seus comparsas são interpretados por outros membros da banda João Penca e seus miquinhos amestrados.
  • Maria Lídia "Lidinha" (Júlia Lemmertz) - Irmã mais velha de Mauricinho e também prima de Maria, Lidinha é uma típica patricinha, fofoqueira e falsa. Ela, juntamente com sua mãe, faz da vida de Maria um verdadeiro inferno, obrigando-a a trabalhar incansavelmente como se fosse a empregada da casa. Lidinha se aproveita da ingenuidade de sua prima para pregar peças nela e aumentar o trabalho escravo da mesma. Baladeira, Lidinha costuma frequentar altas festas, geralmente acompanhada de Mauricinho e de seus amigos. Tais festas costumam acabar tarde da noite, deixando Lidinha e Mauricinho embriagados e Maria ter que limpar tudo e arrumar a bagunça sem nada questionar. Após sua mãe ser hospitalizada em certo ponto do filme, Lidinha se autointitula a nova síndica, e estipula regras próprias aos condôminos, sendo ainda mais rígida com sua prima. Em certo ponto da história, Maria cria uma planta de estimação e a deixa crescer. Esta planta serve de companhia a Maria quando está sozinha em seu quarto(Maria costuma conversar com a planta contando seus maiores segredos), sendo que é através desta que Maria cultiva seus frutos. Lidinha detesta esta tal planta e a ameaça cortar caso Maria não se livre dela. Lidinha costuma chamar seu irmão Mauricinho de Junior, ao que o rapaz detesta e sempre a corrige.
  • Tia Zuleika (Marilu Bueno) - Mãe de Lidinha e Mauricinho e tia de Maria, Zuleika é uma senhora obesa de cerca de 50 anos de idade que é a síndica do prédio onde mora. Zuleika cultiva a aparência de uma autêntica bruxa, e é desta forma que é tratada pelas crianças (que aparentemente não gostam dela), uma vez em que age como tal. Suas interações com Maria fazem alusão a contos de fadas onde bruxas armam contra princesas, no caso bruxa (Zuleika) e princesa (Maria). Lidinha é parecida com sua mãe, um tanto quanto falsa e interesseira, e certamente grosseira com todos seus empregados, mesmo que ela por ela mesma seja um tanto quanto suja e desorganizada com seus serviços. Zuleika, assim como seus filhos, é detestada por quase todos que a conhecem.
  • Bartolomeu "Seu Bartô" (Cláudio Mamberti) - Chefe de Bob e dono da lanchonete Babalú, que é frequentada pelos amigos e colegas de canto de Maria. Bartô é um senhor de uns 50 anos, obeso um tanto quanto duro e rígido com a disciplina de seus clientes e empregados, mas é um senhor boa praça e que tem muito bom coração. Geralmente deixa Bob no comando do local quando precisa sair para resolver outras coisas, sendo que é um tanto quanto exigente para com este, devido a suas trapalhadas. Apenas detesta clientes caloteiros e não suporta receber a visita de Lidinha, Mauricinho ou qualquer outro arruaceiro.
  • Prof. Uirapuru (Rubens Correia) - Diretor da escola de música onde Maria se matricula e professor da mesma, sendo quem diretamente testa a voz de Maria e a escala em sua classe de música, dando-lhe aulas de manhã antes desta ir trabalhar na lanchonete. Uirapuru é um senhor intelectual, calmo e sereno, mas também se mostra bastante perfeccionista e exigente para com seus alunos, lhes exigindo que sejam bastante atentos ás suas lições. A escola de música que Uirapuru administra é bastante grande e possui vários jardins á beira de um lago, onde algumas aulas ao ar livre são ministradas. Como as aulas iniciais de voz são treinos baseados no canto dos pássaros(que são bastante observados durante as aulas ao ar livre), Uirapuru, assim como todos os seus professores e funcionários, tem apelidos baseados em aves.
  • Dona Cotinha (Leina Krespi) - Mãe de Maria, assim como irmã mais velha de criação de Zuleika e tia de Lidinha e Mauricinho. É uma senhora aparentemente humilde e sofrida, bastante envelhecida pelo tempo. Maria mora com ela numa cidade do interior no começo do filme até se mudar para a cidade grande. Durante a infância de Maria, Cotinha sempre a incentivou a participar de concursos musicais, mas devido á pressão de seus superiores e á extrema timidez, Maria sempre fugia das apresentações em público. Agora, mais velha, Maria recebe de sua mãe o dinheiro inicial para pagar as aulas de canto e se sustentar na cidade enquanto vai morar com sua tia. O pai de Maria e marido de Cotinha não é revelado e nem sequer citado no filme.
  • Dona Rolinha (Thelma Reston) - Principal secretária da escola de música, é uma simpática mulher de meia idade que recebe muito bem Maria e a indica para as aulas diretas com o Professor Uirapuru. Assim como todos os demais professores e funcionários, é apelidada por um nome de pássaro.
  • Priscilla(Priscilla Couto) - Aparentemente a melhor amiga de Duda, Priscilla é uma garota doce e vaidosa que é aluna do Prof. Uirapuru e frequenta a lanchonete Babalú. É ela quem apresenta Maria aos demais alunos da escola. Um tanto intrometida, adora interromper casais quando estão no clima mais romântico apenas por pura pirraça.
  • Robson (Robson Barros) - Rapaz da idade da maioria dos jovens do filme, é frequentador assíduo da lanchonete Babalú além de frequentar a escola de canto. Moço bastante atlético e atraente, se mostra bastante galanteador em certos momentos. É um dos poucos que encara de frente Mauricinho e sua gangue.
  • Cátia (Cátia Paganote) - Aluna da escola de canto, um pouco mais velha que Priscilla. É bastante exibida e adora bancar a aluna aplicada, incomodando os demais amigos. Bastante feminina e romântica, possui um diário pessoal que é roubado pelos capangas de Mauricinho na lanchonete em certo ponto do filme, e ela a princípio acredita ter sido roubado por Robson, num ato de brincadeira de mau gosto.
  • Paquitos e Paquitas - São os demais alunos da escola e frequentadores da lanchonete que possuem certa amizade com Maria e os demais amigos.
  • Super Saliva (Michael Sullivan) - O cantor e produtor musical Michael Sullivan, que produziu a trilha sonora do filme, faz uma ponta como Super Saliva, frequentador assíduo da lanchonete Babalú, bastante querido por Bob e pelos demais funcionários. É ele quem experimenta e aprova o sanduíche feito por Maria, que garante sua contratação na lanchonete.

Produção

O filme recebeu o título inicial de Xuxa e a Turma Invencível. A música-tema foi encomendada para a dupla Michael Sullivan e Paulo Massadas, que foi composta e intitulada "Lua de Cristal". Como Xuxa se apaixonou pela música e achou que tinha tudo a ver com sua história e com o filme, o título do filme foi substituído pelo mesmo da canção. Duda Little, que havia feito figuração em Super Xuxa contra o Baixo Astral, e que na época era repórter do Xou da Xuxa, é uma figura marcante no filme. Todas as Paquitas e Paquitos da época também participaram do filme. Bianca Rinaldi, que entrou no grupo no final de março, pode ser vista apenas na última cena, já que as filmagens terminaram em abril.

A diretora Tizuka Yamasaki abriu mão do seu salario para terminar o projeto, já que metade do orçamento do filme havia sido confiscada pelo Plano Collor.

Lançamento

O esquema armado para para o lançamento foi de mega-promoção. Houve uma pré-estreia no dia 15 de junho de 1990 em São Paulo, no cine Marabá para 1500 crianças da Febem que teve ainda um curto show, lanches, e ainda presença de Sérgio Mallando, Paquitas e Paquitos além de fotos autografadas. Em Maceió, no dia 18 de junho de 1990, houve outra pré-estreia com a presença da primeira-dama da época, Rosane Collor, ao lado de 500 crianças da LBA. Para a estreia em si, realizada no dia 21 de junho de 1990, Xuxa promoveu juntamente com a LBA uma campanha batizada de "Doa a quem dói": em todo território nacional, o ingresso foi um quilo de alimento que a LBA distribuiria depois. Xuxa e Rosane Collor receberam o primeiro quilo de alimento da primeira sessão no cinema Art-Casashopping 2 às 13h30 no Rio de Janeiro. Lua de Cristal teve o maior número de espectadores no primeiro fim de semana de estreia, 920 mil. O Jornal Nacional fez uma matéria sobre a estreia do filme em São Paulo, na qual Xuxa compareceu, ao lado de Sérgio Mallandro, vestindo a mesma roupa que usou na milésima edição do Xou da Xuxa.

Recepção

Crítica

Em sua crítica para o Jornal do Brasil, Rogério Durst criticou o filme negativamente: disse que a diretora Tizuka Yamasaki "trabalhou com roteiro e interpretações de idade mental inferiores a cincos anos" e que as crianças menores de 10 anos arrastariam "os pais de 40 para as piores hora e meia do ano." Durst escreveu também que o filme "arece A Gata Borralheira e Branca de Neve. Mas é só um amontoado de chavões cheios de remelenta pieguice. O negócio é arrancar risos e lágrimas dos miúdos pelo meio mais rápido, ou seja, sem passar pelo cérebro." O jornalista também falou da fotografia do filme que classificou como "eficiente" e que "Xuxa não convence no papel de gata borralheira". Chegou até mesmo a fazer observações à aparência de Xuxa chamando sua beleza de "anoréxica" e ainda escreveu: " julgar pelas calças vazias que a moça desfila ao longo do filme, bem que ela precisa de uma graninha para melhorar sua dieta alimentar."

Um ano após seu lançamento nos cinemas, o filme foi incluído no guia ''Vídeo Infantil'' da coleção Guias Práticos Nova Cultural e a crítica deu-lhe duas estrelas, o que em sua cotação significava 'regular', e entre outras coisas a resenha disse que: "Em seu filme anterior, Super Xuxa contra Baixo Astral, a estrela dos baixinhos ensinou que o amor vence o mal; em Lua de Cristal, ela defende que as pessoas precisam acredita em seus sonhos até o fim. Neste filme há momentos inspirados e muito "na moda" (o visual, utilização de narrativa tipo videoclipe), mas ele vai além de seus limites artísticos: é um verdadeiro fenômeno de marketing. Isso, porém, pouco interessa às crianças, que provaram gostar de qualquer coisa ligada a Xuxa. É um conto de fadas simpático, só que não escapa da velha fórmula de luta entre o bem e o mal, muito característica das histórias infantis."

Décadas mais tarde após o lançamento do filme, Renato Cabral em sua crítica para o Papo de Cinema destacou: "As produções estreladas e produzidas por Xuxa Meneghel podem não ser as mais consideradas do cinema nacional quando nos debruçamos para analisar o esmero da técnica e linguagem cinematográfica. O que se verifica, geralmente, são os altos números de espectadores e a contribuição para uma tentativa de indústria nacional. No geral, os filmes da apresentadora sempre caíram nas mãos de diretores e roteiristas ligados à televisão, então muito da linguagem se aproximava de novelas e seriados, trazendo um produto um tanto superficial e pobre. Um dos raros momentos em que a rainha dos baixinhos conseguiu entregar à sua plateia algo um pouco melhor acabado foi, certamente, em Lua de Cristal."

Comercial

Em sua semana de estreia, Lua de Cristal entrou em circuito em 137 cinemas e arrecadou 725 mil e 300 dólares, segundo o The Hollywood Reporter. Foi o filme de maior bilheteria da década de 1990 no Brasil: cinco milhões de espectadores, tornando-se a sétima maior bilheteria do país à época.

O filme detinha o recorde de maior venda de ingressos por 16 anos na história do cinema no Brasil, com mais de 920.000 espectadores assistindo na primeira semana (o recorde foi quebrado pelo filme Dois Filhos de Francisco em 2005).

Lançamento

Home Video

O filme foi lançado em VHS pela Globo Vídeo enquanto o longa ainda estava estava em cartaz nos cinemas, em agosto de 1990.

Em 1998, o jornal O Globo lançou a coleção "O Globo no Cinema" e a VHS do filme foi reeditada e incluída na coleção. A edição de 28 de março de 1998 trouxe o VHS por R$3,90 adicionais. Para esse lançamento a capa foi adaptada para uma luva de papelão e tinha ainda um pôster de brinde.

Em 2001, o filme é lançado pela Som Livre em DVD. Para esse lançamento entrevistas recentes foram gravadas com Xuxa e equipe técnica que participou do filme para serem incluídas nos extras do lançamento já que não havia nenhum making of em acervo feito na época do filme. Entre os extras do DVD, foi incluso um DVD-KÊ que trouxe uma seleção de faixas da trilha sonora na versão original e na versão karaokê com acompanhamento instrumental. São elas: Lua de Cristal, Conto de Fadas, Verde Que Te Quero Verde, Mangas de Fora, O Bob Não é Bobo e Achados e Perdidos.

Em 30 de novembro de 2017 foi relançado pela Bretz Filmes um box em DVD junto com Super Xuxa contra Baixo Astral. O box contém dois DVDs para cada filme. Contrário ao lançamento da Som Livre, não há extras nem making off nesse relançamento.

Trilha sonora

Havia planos para lançamento da trilha sonora do filme. Xuxa chegou a dizer: "Não podemos lançar a trilha agora para não prejudicar o novo LP." O novo LP ao qual ela se referira era o Xuxa 5. Eis que um lançamento oficial da trilha sonora nunca aconteceu.

  1. "Lua de Cristal" - Michael Sullivan e Paulo Massadas
  2. "Dança da Vida" - Michael Sullivan & Paulo Massadas
  3. "A Cidade" - Cláudio Negão
  4. "Verde que Te Quero Verde" - Xuxa
  5. "Contos de Fadas" - Xuxa
  6. "Dragão da Gang" - João Penca e Seus Miquinhos Amestrados
  7. "Mangas de Fora" - Paquitas
  8. "O Bob não é Bobo" - Sérgio Mallandro e Paquitas
  9. "Achados e Perdidos" - Silvinho
  10. "Chá com Porradas" - Paquitos
  11. "Tema da 'Morte' da Maria da Graça" (instrumental) - Ary Spearling
  12. "Diga Alô" - Funk Brasil

Ver também

Referências

  1. «Lua de Cristal». Cinemateca Brasileira. Consultado em 15 de janeiro de 2017 
  2. «23 coisas que você não sabia sobre "Lua de Cristal"». buzzfeed.com/. Consultado em 15 de janeiro de 2017 
  3. The Hollywood Reporter - Vol.313, Edições 1-17 - p 46.
  4. Jornal do Brasil, 8 de abril de 1990.
  5. a b Camargo, José Carlos (16 de junho de 1990). «Madame X». Folha de S.Paulo 
  6. Brazilian cult teen classic
  7. a b Durst, Rogério (21 de junho de 1990). «Caça-níquel de baixinhos». Jornal do Brasil: 4 - Caderno B 
  8. Ciocheti, Ermetes (Ed) (1991). Vídeo Infantil Guias Práticos Nova Cultural. São Paulo: Nova Cultural. pp. 105–106 
  9. Renato Cabral (29 de setembro de 2015). «Lua de Cristal». www.papodecinema.com.br. Consultado em 15 de outubro de 2016 
  10. The Hollywood Reporter - Vol.313, Edições 1-17 - p 46.
  11. Martinez, Léo (9 de outubro de 2015). «Depois de 25 anos, elenco de 'Lua de cristal' se encontra no Festival do Rio». Ego. Consultado em 8 de fevereiro de 2019 
  12. Shaw, Lisa. "Brazilian National Cinema" - p.171
  13. «Brazilian cult teen classic» (em English). Festival do Rio. Consultado em 15 de outubro de 2016 
  14. «Produção do filme merece prefixo 'super'». Folha de S.Paulo. 16 de junho de 1990 

Ligações externas