Muricy Ramalho

Hoje, Muricy Ramalho é um tema que tem se tornado cada vez mais relevante na sociedade. Com o passar do tempo, vimos como Muricy Ramalho ganhou espaço em diversas áreas, da política ao entretenimento. É evidente que Muricy Ramalho gerou um grande impacto na forma como vivemos e nos relacionamos com o mundo que nos rodeia. Neste artigo, exploraremos as diferentes facetas de Muricy Ramalho e a sua influência no nosso dia a dia, bem como os desafios e oportunidades que apresenta para o futuro.

 Nota: Para outros significados, veja Murici.
Muricy Ramalho
Muricy Ramalho
Muricy Ramalho agradecendo à torcida após
o São Paulo conquistar o título brasileiro de 2006.
Informações pessoais
Nome completo Muricy Ramalho
Data de nasc. 30 de novembro de 1955 (68 anos)
Local de nasc. São Paulo, São Paulo, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Altura 1,72 m
destro
Informações profissionais
Período em atividade Como jogador: (1973–1984)
Como treinador: (1993–2016)
Como coordenador: (2021–presente)
Clube atual São Paulo
Posição ex-meio-campista e ex-treinador
Função Coordenador de Futebol
Clubes de juventude
1965–1973 São Paulo
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
1973–1979
1973–1974
1979–1985
1984
São Paulo
Pontagrossense (emp.)
Puebla
America-RJ (emp.)
jogos (golos)
Times/clubes que treinou
1993
1994
1994–1995
1996–1997
1997
1998
1998
1999
2000
2001
2001
2002
2002
2003
2004
2004–2005
2006–2009
2009–2010
2010–2011
2011–2013
2013–2015
2016
Puebla
São Paulo (Sub-20)
São Paulo (auxiliar-técnico)
São Paulo
Guarani
Shanghai Shenhua
Ituano
Botafogo-SP
Portuguesa Santista
Náutico
Santa Cruz
Náutico
Figueirense
Internacional
São Caetano
Internacional
São Paulo
Palmeiras
Fluminense
Santos
São Paulo
Flamengo
Última atualização: 26 de maio de 2016

Muricy Ramalho (São Paulo, 30 de novembro de 1955) é um ex-treinador, ex-futebolista brasileiro que atuava como meio-campista e ex-comentarista esportivo. Atualmente é coordenador de futebol do São Paulo, sendo um dos maiores ídolos da história do clube.

Muricy, como técnico, foi tricampeão do Campeonato Brasileiro de forma consecutiva (2006, 2007 e 2008), igualando-se a Rubens Minelli. Já em 2010, levou o Fluminense ao título nacional, e no ano seguinte, foi campeão da Copa Libertadores da América com o Santos.

Carreira como jogador

Muricy defendeu na década de 1970 as cores do São Paulo, onde atuou em 177 partidas e marcou 26 gols. Meio-campista, jogava ao lado de Pedro Rocha e Chicão. Com longos cabelos e futebol refinado, foi saudado pela imprensa paulista como mais um dos "sucessores de Pelé". Nesta passagem, foi treinado por nomes como José Poy e Rubens Minelli.

Palmeirense quando criança, em 1965 foi levado por Valdemar Carabina, amigo do pai de Muricy, para o São Paulo. Era tão elogiado quando estava no Infantil que, em 1969, só a sua presença no time do São Paulo que decidiria o campeonato dos dentes-de-leite fez 20 mil pessoas lotar o Estádio Nicolau Alayon, campo do Nacional. Em 1971, com o São Paulo sob o comando de Osvaldo Brandão, treinou pela primeira vez entre os profissionais, mas só fez sua estreia dois anos depois, em 22 de agosto de 1973, em um amistoso contra o União Bandeirante (vitória por 1 a 0), logo após voltar, a pedido da diretoria, de alguns meses emprestado ao Pontagrossense. Segundo o Jornal da Tarde, ele "deveria ser lançado aos poucos, pois, como os outros juvenis que o Poy (então técnico do time) está promovendo, não parece ter a estrutura necessária para entrar no time numa fase instável e acertar". Tanto é que sua partida seguinte foi também sua primeira partida oficial, em 10 de novembro, no empate por 2 a 2 contra o Coritiba, pelo Campeonato Brasileiro de 1973.

No ano seguinte, não teve muitas chances na equipe, o que o levou a tomar uma "resolução de ano novo". "Agora você vão ver o que vai acontecer", avisava. "Vem aí o Muricy 75." De fato, em 1975 Muricy estourou. Ganhou peso, passando de 64 para 68 quilos, e foi um dos principais jogadores da conquista do Campeonato Paulista de 1975, sendo considerado a maior revelação do torneio, apesar de ter marcado apenas quatro gols, menos até que o volante Chicão. Ao longo de todo o campeonato, ficou fora de três jogos por contusão e de um porque o técnico Poy decidira poupar os titulares. Entretanto, na decisão contra a Portuguesa, Muricy foi expulso ainda no primeiro tempo, justamente quando era o melhor jogador em campo, por uma entrada dura em Dicá logo depois do gol da Portuguesa que eventualmente levaria o jogo para a prorrogação.

"É verdade que Muricy não atingiu Dicá", disse o árbitro Dulcídio Wanderley Boschilia depois do jogo. "Mas a violência do lance exigiu o cartão vermelho." Muricy foi ao vestiário adversário pedir desculpas a Dicá e lá descobriu que não tinha machucado o adversário. "Eu estava pensando que minha falta tinha sido mais dura", admitiu o jogador. "O Dicá fez mais encenação, a dor foi mesmo muito pequena. Como o juiz estava longe, acabou me expulsando." De qualquer maneira, não conseguiu assistir ao resto da partida e chorou muito no vestiário até o fim do jogo, quando foi procurado por seus colegas de time para comemorar. Perdoado também pela torcida, foi carregado e teve seu nome cantado nas comemorações.

Nessa época, o cabelo comprido de Muricy chamava a atenção não só por destoar dos demais como também por ser criticado pelo técnico Poy. O jogador chegou a se afastar dos treinos por dez dias depois de brigar para não cortar o cabelo. Na volta, como marcou gols, resolveu "não cortar nunca mais". "Eu era cabeludo, não rebelde", lembraria Muricy em 2008. "Nunca fui rebelde. Sempre obedeci os técnicos."

Ainda naquele ano, Valdemar Carabina profetizava que Muricy seria o titular da Seleção Brasileira na Copa do Mundo FIFA de 1978. O problema é que 1976 foi um mau ano tanto para o meia como para o São Paulo. E 1977 foi pior ainda. Na final do primeiro turno do Campeonato Paulista, em 18 de maio, Muricy torceu o joelho direito em uma de suas primeiras jogadas depois de substituir Pedro Rocha no segundo tempo. Ele sentiu uma dor enorme que já indicava o prognóstico pessimista feito pelo médico do clube logo em seguida. No dia seguinte, falava-se em três meses sem treinar, mas a volta de Muricy aos gramados só se daria mais de um ano depois, em 4 de junho de 1978.

Por causa dessa contusão, ele ficou de fora de toda a campanha do título do Campeonato Brasileiro de 1977, embora tenha ajudado como lhe era possível. Serginho, artilheiro do time, tinha sido suspenso às vésperas da final contra o Atlético Mineiro e por isso não viajou com a delegação para Belo Horizonte. Mas no dia da partida o presidente do São Paulo, Henri Aidar, ligou para Muricy e pediu que ele fosse à casa de Serginho buscá-lo e levasse-o ao aeroporto, onde pegaria um voo fretado para a capital mineira, a fim de fazer pressão psicológica sobre os atleticanos, que tentavam escalar o também suspenso Reinaldo. A chegada de Serginho inquietou os adversários, que se decidiram por não escalar seu atacante e entraram nervosos em campo.

Nessa época, muitos já o consideravam acabado para o futebol, mas ele seguia indo ao clube para assistir a treinos e jogos, algo incomum para um jogador contundido. Quando voltou a jogar, ainda tinha medo das jogadas mais duras, e entrou em poucas partidas, nenhuma delas como titular. "Sabe o que é?", perguntou, retoricamente, o técnico são-paulino Rubens Minelli. "Fiquei sabendo que o Muricy vem entrando nas partidas para ir se ambientando com os demais companheiros, mas ainda se mostra receoso de que volte a sentir as dores que o obrigaram a ser operado." O treinador cogitava usar Muricy no segundo tempo da estreia na terceira fase do Campeonato Brasileiro, mas não como titular: "Posso colocar o Muricy durante a partida, mas isto se tivermos a felicidade de estar à frente do placar. Seria uma temeridade colocá-lo com o placar igual ou se o São Paulo estiver inferiorizado no marcador."

Não chegou sequer a ser cogitado para a Copa do Mundo prevista por Valdemar. "Essa é a minha maior frustração", confessaria, em 2007, à revista Veja São Paulo. "Era a minha oportunidade", diria, em 2010, ao jornal O Globo. "Faltava um ano, e, com certeza, eu iria. Não iria ser titular, porque o titular era o meu ídolo Zico. Eu iria ser reserva dele. Já estava bom." O primeiro jogo que começou foi só em 10 de dezembro, contra o Corinthians, e só na partida seguinte, contra a Ferroviária, é que atuou durante todos os noventa minutos. Sem conseguir se firmar novamente no time titular, chegou a ser cobiçado pelo Santos, mas o São Paulo pediu alto e não liberou seu passe. "Eles quase não usam o garoto", reclamou um dirigente santista à revista Placar. "Mas na hora de lhe dar uma chance pedem esse dinheirão."

Seu último jogo pelo São Paulo foi em 25 de julho de 1979, pelo Campeonato Paulista, uma derrota por 2 a 0 para o Guarani, no Estádio do Pacaembu, em que entrou no segundo tempo. Cinco dias depois foi anunciado que o São Paulo vendera seu passe por cem mil dólares para o Puebla, do México.

O início não foi fácil, e Muricy demorou um pouco para ajustar seu futebol de toques rápidos à forte marcação mexicana, que ele também era obrigado a exercer. Já adaptado e com um dos maiores salários do clube, ajudou-o a conquistar o Campeonato Mexicano na temporada de 1982-83. Após a conquista, ele planejava jogar mais três anos no México e depois voltar ao Brasil.

Na temporada de 1983-84, Muricy foi o terceiro artilheiro do Campeonato Mexicano, com 21 gols, sete atrás de Norberto Outes, do Necaxa. "Do ponto de vista técnico, realmente perdi prestígio e fiquei em segundo plano, pois estava começando a carreira quando fui negociado pelo São Paulo", admitiu, nessa época. "Mas, pelo lado financeiro, foi excelente, porque, ainda jovem, fiz um bom patrimônio. Por isso, não tenho do que reclamar. Ainda jogarei novamente no futebol brasileiro e vou mostrar que sei jogar futebol."

Durante suas férias após aquela temporada, veio ao Brasil e chegou a treinar por alguns dias no America do Rio, a partir de 18 de julho, o que levou à especulação de que poderia ser contratado pelo clube. "Gostaria de voltar ao futebol brasileiro", confessou o atleta. "Mas, se isso não for possível, continuo no México, porque tenho prestígio e ganho ótimos salários." No fim de julho, o supervisor Roberto Seabra anunciou que tinha conseguido o empréstimo do passe de Muricy por seis meses, pagando ao Puebla dezessete mil dólares.

Muricy chegou a "dar show" nos treinos do America, o que fez o técnico Antônio Clemente pedir para a diretoria apressar a liberação do jogador com a Federação Mexicana. O técnico queria escalar Muricy, contra o Volta Redonda, mas a demora para a chegada da documentação do México impediu-o: "Se eu tivesse o Muricy neste jogo, estaria resolvido o meu problema, pois ele já mostrou no treino que é capaz de fazer a ligação de jogadas com o ataque com rapidez e eficiência. No coletivo, foi o Muricy quem fez os lançamentos para os três gols do time reserva. Foi o principal responsável pelo resultado."

Ele também tinha outros elogios para o novo contratado. "Antônio Clemente elogiou a capacidade técnica de Muricy, dizendo que ele toca a bola com facilidade, desloca-se com perfeição e chega à área com rapidez", escreveu o jornal O Estado de S. Paulo. "Clemente diz ter certeza de que Muricy será a sensação do Campeonato Carioca." Duas semanas antes, entretanto, logo após a apresentação do meia, Clemente dizia não se interessar por ele, pois o jogador estaria fora de forma.

O atraso na documentação deveu-se ao fato de Muricy ter-se esquecido de registrar uma via de seu contrato com o Puebla, logo quando chegara ao México. Por causa disso, ele ainda corria o risco de sofrer uma suspensão, que os dirigentes do America não acreditavam ser longa. Mesmo assim, com medo de perder os pontos de jogos em que Muricy fosse escalado, o America optou por adiar sua estreia até ter a liberação do departamento jurídico.

Quando finalmente foi liberado, sentiu uma contusão na coxa, em 23 de agosto, e passou a ser dúvida para o jogo que representaria sua estreia, contra o Americano. O médico do clube solicitou, então, repouso, para aumentar suas chances de jogar. Não adiantou, e ele novamente ficou de fora. Quando se recuperou, a tempo de um jogo contra o Flamengo, Clemente avisou que apenas um desempenho excepcional de Muricy nos treinamentos o faria mudar o time que tinha vencido os dois últimos jogos: "Em princípio, estou disposto a manter o time que vem jogando, porque senti que melhora a cada jogo. Mas quero ver como o Muricy se sai no coletivo, para ver se compensa promover sua estreia. É uma possibilidade que não descarto até avaliar sua atuação no treino."

Muricy acabou escalado para o banco de reservas, embora ainda tenha dependido de um exame naquela manhã, devido a dores musculares sentidas na véspera. Sua estreia deu-se no segundo tempo, ao entrar no lugar de Vágner, mas o América foi derrotado por 1 a 0. Na reapresentação dos atletas, dois dias após o jogo, Muricy reclamou de dores na panturrilha e foi vetado para a partida seguinte.

Clemente havia sido demitido em 6 de outubro, e uma das primeiras decisões do novo técnico, Luís Henrique, foi escalar Muricy. O meia elogiou o novo técnico: "Com o Luís Henrique, os jogadores correm menos, porque ele exige que o time ataque e defenda em bloco. Isso foi bom para mim, que jogo mais cadenciado, e para o time em geral, pois seu plano de jogo é fácil de entender."

Muricy foi escalado pela primeira vez como titular, e o America derrotou o Friburguense por 3 a 0, com o meia participando do segundo gol e sendo substituído por Gaúcho.

Entretanto, teve sua carreira de atleta abreviada devido a uma sequência de contusões e aposentou-se em 1985, aos 30 anos.[carece de fontes?]

Em 1988, voltou a jogar profissionalmente, desta vez no Grêmio Esportivo Atibaiense, da cidade de Atibaia. Na época, o clube possuía, entre seus sócios, dirigentes do São Paulo. Com isso, na hora de buscar um reforço para o time, que buscava reiniciar na terceira divisão do futebol paulista, a escolha foi por Muricy, que aceitou a missão. Entretanto, logo nos primeiros jogos, ele sofreu uma lesão grave e, sem poder jogar, assumiu a vaga de treinador, que estava em aberto. A experiência durou pouco: apenas dez jogos.

Carreira como treinador

Início

Após se aposentar como jogador, treinou o ex-clube Puebla, em 1993, e depois transferiu-se para o São Paulo, para trabalhar com o time infantil. Em abril, comandou o time de juniores em um torneio na França, terminando como campeão. Com a saída de Márcio Araújo do clube, Muricy foi promovido a auxiliar técnico de Telê Santana e chegou a treinar o time de reservas do tricolor que ganhou a Copa Conmebol de 1994, além de assumir o time principal quando Telê estava de férias, geralmente no começo do ano. Em uma dessas ocasiões, em janeiro de 1994, Muricy até ligou para o técnico, de férias em Porto Seguro, e este ditou o time que deveria começar jogando. Quando Telê teve de se aposentar por conta de uma isquemia, Muricy assumiu o time, mas menos de seis meses depois voltou a ocupar a função de auxiliar técnico, sendo substituído por Carlos Alberto Parreira. "Trabalhar com seu Telê foi um privilégio muito grande", admitiria, anos depois. "Acho que as maiores influências que tenho dele são a simplicidade, o sentido de comando e o trabalho individual com os jogadores." Voltou ao comando do time com a demissão de Parreira e caiu novamente em 1997, depois de um mau início no Campeonato Paulista, sendo substituído por Darío Pereyra, que levou o time ao vice-campeonato. Na ocasião, chegou a prometer que voltaria para cravar seu nome na história do clube.

Depois de passar por Guarani, Shanghai Shenhua, da China, e Ituano, chegou ao Botafogo de Ribeirão Preto para o Brasileiro de 1999, com a missão de "revelar garotos", segundo explicou à revista Placar. Pediu demissão após o sétimo jogo seguido sem vitória, um empate em casa com o Sport, na oitava rodada, resultado que manteve o clube na última posição da corrida contra o rebaixamento. "Eu fico triste com a situação, mas tenho consciência de que o melhor para o clube é a minha saída", lamentou Muricy, que ainda disse estar saindo "com a cabeça erguida".

Portuguesa Santista

Chegou à Portuguesa Santista para o Campeonato Paulista de 2000, a convite de Tata, representante da empresa que tinha passado a administrar o futebol do clube e que, mais tarde, seria auxiliar-técnico de Muricy em vários clubes. "Eu fazia todo o trabalho fora de campo, e ele, dentro", explicaria Tata, onze anos depois. Segundo Arizinho, supervisor do clube à época, Muricy administrou "o maior orçamento da história da Santista". Ele permaneceu mais de um ano no comando do time, sendo demitido apenas em abril de 2001, após sofrer uma goleada por 5 a 0 frente à Matonense, que acabou com as chances de classificação à segunda fase.

Náutico e Santa Cruz

Voltou a ganhar destaque em 2001, quando assumiu o Náutico pouco após sua saída da Portuguesa Santista. Ele já tivera um convite do Náutico cerca de um ano e meio antes, mas recusou por ter ouvido falar que "o clube não estava pagando ninguém" e no novo convite foi convencido por um amigo, que explicou a nova situação do clube graças à nova diretoria. Para trazer seu preparador físico de confiança, Carlitos Macedo, concordou em pagar de seu bolso os salários dele. Ele ajudou o clube a quebrar um jejum de onze anos sem títulos, justamente no ano do centenário do clube. O título pernambucano também tirou o hexacampeonato do rival Sport. "Eu cheguei e encontrei um time que tinha perdido o Campeonato do Nordeste e estava em terceiro no estadual", contou, poucos dias após o título. "O ambiente estava complicado, tinha pressão da torcida, da diretoria. O que eu mudei foi a atitude dos jogadores, diminuí a ansiedade. Eu conversei com o grupo e passei para eles que só aceitei fazer um contrato de dois meses porque via ali uma possibilidade de conquista."

Ele acabaria ficando apenas quatro meses com o clube, que deixou quando este estava na segunda colocação de seu grupo na disputa da Série B do Brasileiro. Nessa passagem pelo Timbu, acumulou quinze vitórias, seis empates e cinco derrotas, mas, na saída, no final de setembro, criticou a diretoria: "A minoria venceu no Náutico." Ele assumiu o rival Santa Cruz logo em seguida, com a missão de salvar o time do rebaixamento. Em sua estreia, o time foi goleado pelo Atlético Paranaense, em casa, por 5 a 1. Sua campanha à frente do clube foi de cinco vitórias, um empate e sete derrotas, não conseguindo evitar o descenso ao final do torneio.

Em 2002 voltou ao Náutico, e o time foi bicampeão estadual. Por causa deste histórico, Muricy permanece muito estimado pelos torcedores alvirrubros: uma prova disto é que ele é um dos conselheiros do clube.

Figueirense e Internacional

No Campeonato Brasileiro de 2002, assumiu o Figueirense no lugar de Roberval Davino, com o time correndo sério risco de rebaixamento e conseguiu uma grande reação, que livrou o clube da segunda divisão. Foi contratado para comandar o reformulado time do Internacional de Porto Alegre no começo de 2003. Lá, conquistou o Campeonato Gaúcho de 2003 e fez boa campanha no Campeonato Brasileiro de 2003.

São Caetano

Pediu demissão ao fim do Brasileiro e assumiu o São Caetano durante o Campeonato Paulista de 2004, que acabou se tornando o único título da história do clube. Muricy contribuiu dando um toque mais ofensivo ao ataque, mas, ao final do torneio, fez questão de lembrar que fora Tite o treinador que montou o time: "Foi ele quem montou o time e escolheu o elenco. Não sou como alguns técnicos que querem aparecer com equipes montadas por outros. O Tite tem muito mérito nesta conquista." No Campeonato Brasileiro de 2004, o São Caetano chegou a liderar na décima rodada, mas, afundado em contusões e na debandada de jogadores importantes, despencou na tabela. O grupo ficou com um clima ruim, que gerou o desgaste do técnico, substituído antes da última rodada do primeiro turno.

Retorno ao Inter

Doze rodadas depois, estava de volta no comando de um time da Série A, o mesmo Inter que tinha comandado no Brasileirão anterior. Terminou a competição no oitavo lugar. No Campeonato Gaúcho de 2005, levou o time novamente ao título, sua quinta conquista estadual consecutiva. Já no Campeonato Brasileiro de 2005, bateu na trave: ficou com o vice-campeonato, no conturbado episódio da anulação de onze partidas por denúncias de compra de resultados com ajuda da arbitragem. Durante essa campanha, o técnico revoltou-se especialmente com a atuação do árbitro Márcio Rezende de Freitas, que, no jogo contra o Corinthians, não deu um pênalti para o Inter e ainda expulsou o jogador gaúcho envolvido na jogada: "Dá logo a taça para eles, então, caramba! O que mais revolta é que o Márcio não teve coragem de apitar. Ele viu o pênalti e levou o apito até a boca, mas, quando ia apitar, faltou coragem."

De volta ao São Paulo

Deixou o clube gaúcho ao final do torneio e, em 2 de janeiro de 2006, assumiu o São Paulo, depois de quase nove anos. No começo de 2005, quando o então técnico Emerson Leão pediu demissão, o São Paulo contatou o treinador para ver se havia interesse, mas ele deixou claro que não sairia enquanto ainda tivesse vínculo contratual com o clube gaúcho, Desta forma, o clube contratou Paulo Autuori e Muricy teve que esperar um pouco mais para voltar ao clube do Morumbi. Lá ele conquistou os Campeonatos Brasileiros de 2006, 2007 e 2008. O segundo título veio depois de ele balançar no cargo por causa da eliminação na Libertadores, diante do Grêmio. Quando o São Paulo perdeu para o Atlético-MG em casa na quinta rodada, Muricy colocou o cargo à disposição, mas o presidente do clube, Juvenal Juvêncio, não aceitou sua demissão. A partir de então, o time sofreu apenas mais duas derrotas antes de conquistar o bicampeonato por antecipação e, no começo de 2008, Muricy foi eleito pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS), com onze pontos, o décimo quarto melhor treinador do mundo e o primeiro brasileiro da lista. Além disso, renovou seu contrato com o São Paulo até o fim de 2009.

Mesmo assim, com nova eliminação na Libertadores, viu seu cargo ameaçado quando o clube começou a conversar com Zico para assumir o comando técnico. Muricy chegou a ser cogitado para substituir Leão no Santos ou Abel Braga no Internacional e atacou dirigentes que trabalhavam contra ele nos bastidores — "O regime do São Paulo é presidencialista", disse ele em entrevista coletiva em 27 de maio. "Não adianta tentar me derrubar. Quem manda é o Juvenal." —, mas foi mantido. Menos de um mês depois, no final de junho, uma oferta para treinar um time do Catar balançou-o. Ele acabou por recusar a oferta depois de ouvir de Juvenal que tinha a garantia de poder trabalhar até o final do ano. "É como um casal", disse Muricy à época. "Só um pode fazer o que quiser e o outro tem de ser fiel? Essa postura tem de existir dos dois lados. Meu contrato nem tem multa. Só quis que fosse cumprido o que está lá."

Mesmo após a conquista do tricampeonato brasileiro, a oposição a Muricy dentro do São Paulo por parte de alguns diretores continuou, o que se agravou com a derrota para o Corinthians nas semifinais do Paulistão de 2009. Sua relação com os jogadores foi-se deteriorando, e o técnico não resistiu à eliminação frente ao Cruzeiro pela Libertadores, em 18 de junho: na noite do dia seguinte foi demitido por Juvêncio. "Fizemos grandes contratações para a Libertadores", explicou o dirigente João Paulo de Jesus Lopes ao JT. "Não é nenhum demérito a ele, mas chegou o momento de mudança." Seu substituto foi Ricardo Gomes.

Palmeiras

Muricy com o Palmeiras em 2010.

Pouco mais de um mês depois, em 21 de julho, o presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, anunciou em seu Twitter a contratação de Muricy para treinar o time do Palestra Itália em substituição ao interino Jorginho. A contratação deu-se após muitos dias de negociação, inclusive com o próprio Belluzzo anunciando o descarte do treinador por conta do alto salário exigido. Muricy assumia o cargo com o time na liderança do campeonato e declarava que ficaria no Palmeiras por muito tempo, como de seu costume em outras equipes: "Quando visto uma camisa é duro, e é difícil sair. Tenho certeza que vou durar bastante tempo aqui". O Palmeiras chegou a ser líder disparado do Brasileirão 2009, mas o sonho caiu por terra com seguidas derrotas, e até a vaga na Libertadores foi perdida na última rodada do campeonato.

Mesmo assim, Muricy Ramalho emplacou 2010 no Palestra Itália, garantido por Belluzzo, apesar de o vice-presidente de futebol Gilberto Cipullo ter pedido sua demissão. Mas, depois de um começo ruim no Campeonato Paulista, ele começou a ser questionado. Para Daniel Piza, colunista do jornal O Estado de S. Paulo, Muricy "jamais se encaixou na cultura do clube", e sob seu comando "o time passou a jogar de modo mais opaco". Em 18 de fevereiro de 2010, veio a gota d'água: após o Palmeiras ter sido goleado pelo São Caetano por 4 a 1 em pleno Palestra Itália, Muricy Ramalho foi demitido do comando do time alviverde. O técnico encerrou seus oito meses de Palmeiras com treze vitórias, onze empates e dez derrotas em 34 jogos. Como tinha contrato até dezembro, fez um acordo em que receberia metade do salário até lá. Por meio de nota, declarou: "Agradeço o apoio da torcida, que colaborou e sempre me apoiou. Foi um lugar excelente para trabalhar. Não tenho queixas, mas o futebol é assim mesmo."

Fluminense

Cerca de dois meses após sua demissão no Palmeiras, em 27 de abril, apresentou-se ao Fluminense como novo técnico do clube. Em julho, foi um dos três treinadores cotados para assumir a Seleção Brasileira, por ser bem avaliado pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira e o primeiro a ser convidado por ele para substituir o ex-técnico Dunga. Muricy recebeu convite da CBF para ir ao Itanhangá Golf Club na manhã de 23 de julho para um encontro reservado com Teixeira. Apesar da discrição do encontro, o clube recebeu naquele dia uma etapa do Campeonato Brasileiro de Golfe e havia equipes de jornalistas para cobrir o evento, que fizeram a informação começar a circular. Na saída do local, Muricy respondeu apenas à pergunta se queria ser o técnico da Seleção: "Quero, lógico." Enquanto ele seguia para a sede do Fluminense para uma reunião com o presidente do clube, Roberto Horcades, Teixeira dava entrevistas dando a entender que o acerto com Muricy já tinha sido feito: "Tenho a certeza de que ele pode fazer esse trabalho (de renovação)." Pouco mais tarde, o técnico deu uma entrevista ao portal Terra. "Se o Flu não me liberar, o papo vai ser encerrado", disse. "Eu tenho que dar exemplo para os meus filhos. O Fluminense me buscou em São Paulo, e eu não posso deixá-lo na mão. Se o Flu não liberar, eu não vou."

Horcades, antigo parceiro de Teixeira, rompera com o presidente da CBF alguns meses antes e optou por não liberar Muricy. "É com muito orgulho e respeito que estou aqui para informar a todos que o técnico Muricy Ramalho irá continuar à frente do Fluminense para cumprir o seu compromisso conosco", declarou Horcades por meio do site do clube. "Pessoas do nível do Muricy são muito bem-vindas no mundo do futebol." Sem essa liberação, o técnico recusou o convite de Teixeira. Segundo o Jornal da Tarde, em coluna de Luiz Antônio Prósperi, publicada oito meses depois, outro motivo seria o fato de no contrato com a CBF não constar uma garantia de que Muricy seria mantido no cargo até a Copa do Mundo FIFA de 2014.

Em entrevista dada em julho de 2015, Muricy daria a entender que a bagunça na reunião teria sido o principal motivo para a recusa: "Fomos para um clube de golfe, com um monte de gente. Aí o cara (Ricardo Teixeira) vem, me atende de bermuda e estava uma baita loucura. Ia começar a Copa assim? Ele me chamou para tomar um café e discutir Copa, com garçom vindo toda hora, torcedor com a filha dele. Como se pode ter convicção de que você será o técnico de 2014 e não será atropelado no meio do caminho? Não falamos de salário, comissão técnica nem nada. Foi uma conversa de 3h30 para nada. Se não sentir firmeza, não troco."

No dia seguinte à recusa, um sábado, cerca de quatrocentos torcedores foram ao treino do Fluminense, fizeram grande festa quando o treinador entrou em campo e cantaram palavras de apoio a ele ao longo das atividades. O técnico, entretanto, reagiu com indiferença. Tal indiferença não seria mostrada no domingo, em partida contra o Botafogo: quando a torcida, que levou cartazes de agradecimento, começou a cantar seu nome, ele acenou de volta e, segundo o Jornal da Tarde, pareceu "comovido".

Por meio de sua assessoria de imprensa, ele divulgou um comunicado agradecendo o convite: "Como pai, o dever de cumprir aquilo que está acertado é a mensagem que passo aos meus filhos e, em nome disso, que mantenho sempre a minha postura e posições em minha vida. Quero dizer à direção do Fluminense que também respeito a decisão do clube e de seu patrocinador e que entendo a posição adotada." Quem ficou com o cargo foi o técnico do Corinthians, Mano Menezes, a quem Muricy desejou "sorte e sucesso". "Nós devemos ter, no futebol brasileiro, trinta, quarenta, cinquenta excelentes profissionais", disse Mano, em entrevista coletiva. "Se eu sou o segundo, estou bem colocado. E fui o segundo para o Muricy, que admiro muito como pessoa." Já a CBF publicou um texto em seu site que, para o jornal Folha de S.Paulo, seria uma "alfinetada" em Muricy: "Ele (Mano) mostrou coragem e também orgulho por ter a oportunidade que (sic) todo técnico sonha, que é dirigir a seleção brasileira."

Muricy acabaria por conquistar seu quarto título do Campeonato Brasileiro, sendo eleito, ainda, no Prêmio Craque do Brasileirão de 2010, pela quinta vez, o melhor treinador do Brasil. Pediu demissão do clube no dia 13 de março de 2011, logo após o empate por 0 a 0 num clássico Fla-Flu, válido pelo Campeonato Carioca.

Santos

Em 5 de abril, assinou com o Santos, embora só fosse começar a trabalhar dois dias depois, já após a partida do clube contra o Colo-Colo, pela Libertadores. A princípio, ele queria esperar um mês após a saída do Fluminense, para acertar com outro clube ("para tirar o Fluminense do corpo", como disse, à época), mas disse ter antecipado em "quatro, cinco dias" a decisão devido à situação do clube, em terceiro lugar em seu grupo na Libertadores, após o primeiro turno da segunda fase. Em seu contrato, além dos salários, estavam previstas premiações por conquistas que poderiam somar mais de onze milhões de reais apenas nas competições de 2011. "Venho para ganhar títulos", disse. "Se quisesse ganhar mais dinheiro, teria ficado no Fluminense."

Muricy assumiu o time em situação delicada na Libertadores. Seu primeiro jogo foi uma difícil vitória sobre o Cerro Porteño por 2 a 1, no Paraguai, com três jogadores suspensos: Neymar, Zé Love e Elano, este último expulso quando já estava no banco de reservas. Ganhou também o outro jogo que restava na fase de grupos e conduziu bem o time no mata-mata do Paulistão, levando o título após a decisão contra o Corinthians. Muricy também mexeu na defesa e chegou a ficar catorze jogos invicto após assumir o Santos. Essa invencibilidade acabou em uma derrota diante do Botafogo, com o time reserva, na segunda rodada do Brasileirão, em virtude da disputa da Libertadores. Conduziu o time pelo mata-mata da Libertadores até a conquista do título, sobre o Peñarol, do Uruguai.

No início de dezembro, pouco antes do embarque para a disputa da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, Muricy anunciou a renovação de seu contrato com o Santos até o fim de 2012, após mais de um mês de negociações. O acordo tinha uma cláusula que previa cancelamento automático do contrato caso a oposição ganhasse a eleição para a presidência santista, no dia seguinte. "A vontade do clube era fazer um contrato mais longo, mas acho que está bom assim", contou Muricy. "Se houver interesse em prolongar o contrato, voltaremos a conversar no meio do ano." O novo salário não foi divulgado, mas o Jornal da Tarde presumiu que tenha havido "um bom reajuste".

Pouco após o Santos ser eliminado da Libertadores de 2012 pelo Corinthians, surgiram especulações de que o São Paulo poderia contratar Muricy, dispondo-se, inclusive, a pagar a elevada multa de seu contrato. Com isso, a diretoria santista apressou-se em dar início à nova renovação do contrato do treinador, que venceria no fim do ano. "Muricy está feliz no Santos, e o Santos está feliz com o Muricy", avisou o vice-presidente Odílio Rodrigues Filho. "Ele é um técnico diferenciado, e temos todo o interesse em mantê-lo para 2013." O técnico confirmou que já estava sendo negociada uma extensão de um ano em seu contrato. Esse prazo seria para não correr o risco de o clube ser "obrigado" a mantê-lo no cargo a contragosto em caso de um acordo muito longo. Ele também achou normal que seu nome fosse especulado pelo São Paulo: "O Santos tem interesse, está contente com o meu trabalho e eu não quero sair porque também estou muito contente e feliz no clube. Então, deve acontecer a renovação. É natural lembrarem do meu nome lá (no São Paulo), porque tive uma passagem muito boa pelo clube. Tenho muitos amigos lá que querem a minha volta."

A "renovação" foi acertada verbalmente em 15 de julho, mas apenas dez dias depois o contrato foi assinado, rescindindo o antigo. Conforme previsto, o novo acordo tinha validade até dezembro de 2013. Como já havia ocorrido nos dois outros contratos do treinador com o Santos, a remuneração seria menor do que a que ele tinha no Fluminense, mas as premiações por títulos e classificação para a Libertadores seriam altas. Segundo o JT apurou, Muricy só aceitou renovar o contrato após ter a certeza de que Neymar não deixaria o clube no ano seguinte. O contrato previa a dispensa de uma multa caso o técnico seja chamado para ocupar o mesmo cargo na Seleção Brasileira.

Depois de ter enfrentado uma internação devido a uma diverticulite, em abril de 2013, que o deixou afastado por três dias, Muricy passou a cogitar a abreviação da carreira. "Hoje está tudo bem, mas, quando eu tive o problema, fiquei preocupado", confessou o treinador. "Toda pessoa que trabalha com o futebol sabe que é complicado. A gente fica muito longe da família, esposa, e, aí, quando você vai ao hospital, fica pensando: 'A gente não vive nunca com a família.' Fiz um monte de exames, soro… Tudo bem, o futebol deu-me muita coisa, mas também me tira muito, demais! E a gente pensa muito se vale a pena tudo isso." O treinador falou até em tirar dois ou três meses de férias no início de 2014, independentemente do fato de continuar ou não no Santos, como fazia Telê Santana no São Paulo.

Para parte dos dirigentes do clube, o técnico estava "desgastado, caro e pressionado por parte da torcida", mas esses mesmos dirigentes achavam que não havia, no mercado, substituto à altura. Já era certo que a diretoria não se apressaria para renovar seu contrato, e a doença foi citada como motivo pelo presidente em exercício do clube, Odílio Rodrigues, que aconselhou Muricy a "repensar" sua carreira. Poucos meses antes, ele tinha dado entrevista em que falava em se aposentar no Santos: "Não quero sair. Achei o lugar de que gosto. A diretoria quer fazer um projeto de aposentadoria, e acho que vou aceitar e me aposentar aqui." Entretanto, em 31 de maio, pouco menos de duas semanas após perder a decisão do Campeonato Paulista, foi demitido, no que foi chamado, pela diretoria, de início de "um processo de reformulação no clube". Em coletiva dada no dia em que foi anunciada a demissão, Rodrigues contou que a decisão havia sido tomada no dia anterior e comunicada ao técnico: "Eu estava em São Paulo, e conversamos com Muricy ontem à noite. Foi uma conversa cordial, e avisamos que não contaríamos mais com o trabalho dele, que foi muito vitorioso para o Santos nestes últimos anos. Entendemos que o ciclo vitorioso do técnico começou a ter um decréscimo de resultados e isso fez-nos decidir por essas mudanças."

O anúncio oficial só teria sido feito após as duas partes chegarem a um acordo sobre o parcelamento da multa contratual. Entretanto, alguns dias depois, o UOL Esporte publicou matéria informando que Muricy teria ficado "extremamente irritado ao ser demitido por telefone e, por isso, endurecer em relação à intenção do clube em amortizar o valor da multa rescisória prevista em contrato". Ainda segundo a matéria, Muricy já teria avisado ao Santos que não abriria mão de receber a multa contratual integral. A direção do Santos confirmou a demissão por telefone, explicando que tinha convidado o técnico para uma reunião no clube, porém ele não pôde comparecer e mandou seu agente. O clube não se posicionou a respeito da multa, citando uma cláusula de confidencialidade no contrato.

O Santos passou a ser dirigido interinamente por Claudinei Oliveira, técnico da equipe Sub-20, e o Santos cogitava a contratação do argentino Marcelo Bielsa, recém-saído do Athletic Bilbao.

Três semanas após o anúncio, Muricy deu entrevista ao canal BandSports, reclamando da maneira como foi demitido. "Faltou experiência a eles em relação a isso", protestou o treinador. "A coisa que não foi legal foi que não me despedi das pessoas, da comissão técnica e dos funcionários. Não houve maldade, não. São pessoas do bem. Aconteceu que não estava no momento. Estou no futebol há muitos anos e a gente sabe que despedir pessoalmente assim é importante." Ele também falou de seus resultados nos mais de dois anos no comando do Santos: "Fui campeão quatro vezes. Imagina esses números na Inglaterra? Em dois anos, seis finais. Eles me dariam um contrato de dez anos, e aqui a gente é mandado embora. É assim mesmo."

Terceira passagem pelo São Paulo

O São Paulo cumpriu fraca campanha no primeiro turno do Campeonato Brasileiro, ocupando posição na zona do rebaixamento. O técnico Paulo Autuori foi demitido após a derrota por 2 a 0 para o Coritiba, válida pela última rodada do primeiro turno, e Muricy foi anunciado logo em seguida, no dia 9 de setembro de 2013. Foi a segunda vez que o técnico foi contratado pelo São Paulo para substituir Autuori, embora na primeira vez a substituição tenha ocorrido imediatamente após um título mundial, situação bastante diferente da que Muricy encontraria desta vez. "Voltei mais pelo apego da torcida", contou. "Não pelo contrato, que não foi um baita contrato. Quando o telefone tocou, não deu para falar não. O contrato foi feito em cinco minutos."

Muricy já tinha sido cogitado para a direção técnica são-paulina em julho, quando da contratação de Autuori, especialmente devido aos pedidos da torcida. À época, o presidente Juvenal Juvêncio explicou: "Temos um grande respeito pela torcida, mas ela é movida à paixão. Administração é razão. Há uma dicotomia frontal, definitiva nisso. À medida em que a torcida pede o Muricy, cria um ambiente altamente favorável para esse tipo de pergunta. Mas o São Paulo tem um gestor. Tem gente que gosta e gente que não gosta. E o gestor disse que é o Autuori. Eu perguntaria a esses cidadãos: 'Por que não o Autuori?'" Segundo o jornal Lance!, o perfil "conciliador" de Autuori acabou por não resolver o problema em campo, e Muricy seria "a última cartada" da diretoria para evitar o inédito rebaixamento.

Em sua primeira entrevista após reassumir, o técnico demonstrou sua expectativa: "É um momento por que nunca vi o São Paulo passar, não há experiência disso. Volto a repetir: menos discurso, mais trabalho. A única coisa que melhora a situação é resultado. Fazer jogador entender que não existe ninguém mais importante que o clube. Hoje, o clube está nessa situação, e temos de tirá-lo dela de qualquer maneira." Encerrada a entrevista coletiva, ele já comandou o primeiro treinamento no centro de treinamento do clube, fazendo algumas alterações na equipe e armando-a no esquema 4–2–3–1.

Após 1 546 dias desde a última vez que comandara o São Paulo, Muricy reencontrou-se com a torcida, que esgotou a carga de ingressos para a partida contra a Ponte Preta, no dia 12. "Vai ser difícil", explicou o treinador, quando questionado sobre o momento em que seu nome fosse gritado em coro. "Com certeza, um momento muito importante." De fato, a torcida já começou a gritar seu nome muito antes do início do jogo. Ao longo do jogo, Muricy ficou em pé à frente do banco de reservas e vibrou menos do que de costume, embora sem deixar de gesticular. A vitória por 1 a 0 não tirou a equipe da zona de rebaixamento, mas diminuiu a distância para o 16.º colocado de quatro para dois pontos. Ela também serviu para o técnico igualar o número de vitórias de Telê Santana pelo clube. "Igualar o Telê em alguma coisa forte, para mim, é absurdo, porque o Telê foi um dos melhores de todos", lembrou. No dia 15 de setembro de 2013, em jogo valido pelo Campeonato Brasileiro, o São Paulo bateu o Vasco em São Januário, e, após seu segundo jogo sob o comando de Muricy Ramalho, deixou a zona de rebaixamento, subindo para a 16.ª posição e respirando aliviado depois de mais de um mês e meio na zona da degola.

Após colecionar importantes vitórias, como um 2 a 0 sobre o futuro campeão Cruzeiro, no Mineirão, Muricy foi um dos principais artífices na recuperação são-paulina: o time saiu do "Z-4" e terminou o Brasileirão no meio da tabela — quando assumiu, a equipe possuía 54% de chances de cair à Série B. O treinador conseguiria resgatar também o bom futebol de Paulo Henrique Ganso, que se tornou o grande "maestro" do elenco, e de Maicon, tido como atleta que "trata bem a bola" pelo próprio treinador.

Nesta terceira passagem, Muricy também espantou alguns estigmas que permaneciam vivos desde a segunda, entre 2006 e 2009. Se, antes, o treinador era responsabilizado por incentivar "chuveirinhos" na área adversária, o que, de acordo com rivais, tornava o São Paulo um time de uma só jogada, e por dar pouca chance a revelações, sua versão 2013 refutou ambas as "acusações": além de nunca ter tido a bola aérea como principal jogada, segundo o Datafolha, ele deu diversas oportunidades a jovens, como Rodrigo Caio e Ademilson, que brilharam recentemente em Seleções Brasileiras de base. O treinador também abriu mão de seu velho 3-5-2 e, por conta dos atletas à sua disposição, passou a atuar no 4-2-3-1, esquema em moda no atual mundo do futebol.

Em 7 de dezembro, Muricy renovou por mais duas temporadas com o clube, em teoria garantindo sua estadia no Morumbi até dezembro de 2015.

O ano de 2014 começou turbulento, com a eliminação tricolor para o Penapolense, nas quartas de final do Campeonato Paulista. No entanto, Muricy foi mantido no cargo e conseguiu montar uma equipe competitiva para o Campeonato Brasileiro, chegando ao vice-campeonato. Ele também levou o São Paulo às semifinais da Copa Sul-Americana, onde perdeu nos pênaltis para o Atlético Nacional.

Em 6 de abril de 2015, após a derrota por 2 a 0 para o Botafogo de Ribeirão Preto, Muricy deixou o comando do São Paulo, em comum acordo com a diretoria. Diversos foram os motivos para a sua queda: fragilidade tática do time, falta de padrão, escolhas do treinador e saúde debilitada. Durante essa passagem pelo São Paulo foram 109 jogos, com 58 vitórias, 22 empates e 29 derrotas. "Preciso neste momento dos devidos cuidados com a minha saúde", disse o treinador, por meio de uma nota oficial. "Não é um adeus, é um até breve pela relação que tenho com o São Paulo."

Em julho, deu uma entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, em que disse não estar sentindo falta do futebol durante seu afastamento. "Estou me estranhando", avaliou. "Porque até agora não estou com vontade de voltar. Até falei para a minha mulher que isso está esquisito. Não sou assim. A essa altura, no passado, estaria doente para voltar depois de uma semana. Agora não estou." Ele disse ter recusado três propostas para treinar times da Série A e garantiu que ficaria parado pelo menos até dezembro.

Flamengo

Em novembro de 2015, em entrevista ao programa Bate-Bola, da ESPN, Muricy revelou que foi procurado por quatro grandes brasileiros, mas que optou pelo clube que mais precisaria dele: "Optei pelo clube no qual terei autonomia e liberdade para unificar todas as categoria de base, e achar um modelo. Isso falta ao futebol brasileiro." Em dezembro, logo após a confirmação da reeleição de Eduardo Bandeira de Mello como presidente do clube, Muricy foi confirmado como técnico do Flamengo para a temporada de 2016.

Carlos Eduardo Mansur, jornalista do SporTV, afirmou que Muricy Ramalho chegou ao clube carioca com duas prioridades: melhorar a estrutura do departamento de futebol rubro-negro e criar um padrão de jogo para todas as categorias. Para unificar o estilo de jogo e o sistema tático de todas as categorias do Flamengo, pela manhã ele vai trabalhar o profissional e, à tarde, com a base.

Em 17 de maio de 2016, Muricy sentiu-se mal, e exames detectaram um quadro de fibrilação auricular, mesmo problema que o havia acometido em setembro de 2014, levando-o na época a uma internação na UTI. Ele anunciou sua saída do Flamengo no dia 26 de maio de 2016, citando preocupações com a saúde. Muricy esteve no comando da equipe rubro-negra em 26 jogos, alcançando 57,7% de aproveitamento.

Estilo de jogo

Muricy acredita que "técnico às vezes atrapalha o time". Ele é da escola de treinadores no Brasil que acreditam que uma equipe só precisa da mão do comandante se não tiver talento para decidir — como o São Paulo tricampeão brasileiro. Se há o craque, basta arrumar o sistema defensivo e deixar o instinto e a habilidade resolverem na frente. Assim ganhou outro Brasileiro e a Libertadores, com Conca e Neymar desequilibrando. Por isso, ele costuma apostar na manutenção de um esquema ou de jogadores que produziram resultados.

Ele também é um "viciado em futebol" e costuma dizer que assiste a todas as partidas que pode na televisão, desde campeonatos europeus e Série B a torneios menos cotados. Por ter esse "vício", Muricy costuma fazer um estudo meticuloso dos rivais, analisando os jogos anteriores dos adversários, o que acaba consumindo muitas noites de trabalho do treinador. Munido de informações, costuma direcionar treinos e até mesmo mudar posicionamento e escalação de seu time para anular virtudes e pontos fortes do oponente.

Em seus trabalhos como treinador até 2011, Muricy ganhou um rótulo que estigmatizou seu trabalho até ali, que ficou conhecido por "Muricybol", marcado por uma defesa sólida — com apreço por três zagueiros — e eficiência na jogada aérea, com todos os jogadores colaborando sem a bola. apostando em bolas jogadas na área para achar gols, geralmente de cabeça. Assim, seus times ficaram conhecidos por ser eficientes e bem armados, seguindo à risca um estilo de jogo burocrático e previsível. Com o tempo, porém, seus times costumam ficar "manjados" pelos adversários e deixam torcedores e dirigentes descontentes.

Porém, depois de perder para o Barcelona por 4 a 0, com o Santos de Neymar, na final do Mundial de Clubes de 2011, Muricy passou a adotar um novo estilo de jogo nos times que treinou. Ele deu uma entrevista logo após o jogo dizendo que gostaria que seus times tivessem um pouco mais do toque de bola característico da equipe catalã. Seus times, então, passaram a ter mais posse de bola, dar menos chutes a gol e fazer menos gols de cabeça.

Assim, na sua terceira passagem pelo São Paulo, seu time atuou no 4-2-3-1 e foi elogiado por priorizar o toque de bola. As críticas, no entanto, vieram justamente por faltar objetividade na posse de bola.

Em outubro de 2015, Muricy fez uma espécie de "estágio" de 12 dias na sede do Barcelona, onde ele pode visitar e conhecer toda a logística e estrutura do clube. Para o comentarista da SporTV, Carlos Eduardo Lino, este período foi bastante proveitoso.

Em três meses no Flamengo, as estatísticas sugerem que realmente seu time tem jogado "muito mais ao estilo tiki-taka do que 'Muricybol'".

O "Muricybol"

Segundo o jornalista Mauro Cezar Pereira, da ESPN, as características do "Muricybol" seriam:

  • defesa sólida, forte, eventualmente com três zagueiros;
  • volantes combativos e implacáveis; se tiverem bom passe, melhor;
  • simpatia por zagueiros-laterais, como Breno e Paulo Miranda;
  • jogadores altos;
  • apertou? Bola pro mato, porque o jogo é de campeonato;
  • capacidade para "cavar" faltas que permitam ameaçadores cruzamentos sobre a área inimiga;
  • especialistas em alçar a bola na área rival, como o meio-campista Jorge Wagner;
  • minimizar os próprios erros ao extremo, não se expor;
  • explorar os erros rivais ao máximo, se aproveitar de quem se arrisca, se expõe;
  • se tiver no time um jogador que desequilibre, use-o ao extremo; casos de Conca, no Fluminense, e Neymar, no Santos, quando o time adotava o "4-2-3-bola-no-Neymar";
  • e finalmente, claro, eficiência na jogada aérea, ofensiva e defensiva.

Comentarista esportivo

Em 8 de novembro de 2016, foi anunciado como novo comentarista do SporTV. Estreou na transmissão do jogo entre Brasil e Argentina, no dia 10, no Mineirão.

Na TV Globo e no SporTV, participou das transmissões e no programa Globo Esporte teve o quadro "Muricy Aleatório". Muricy ficou até 14 de dezembro de 2020, quando deixou a emissora para assumir um cargo na diretoria do São Paulo a convite dos candidatos à presidência do clube.

Estatísticas

Como treinador

Clube Jogos Vitórias Empates Derrotas Aproveitamento
São Paulo (1994–1997) 474 255 124 95 61,1%
Internacional (2003 e 2004–2005) 166 88 35 43 60,0%
Figueirense (2002) 131 81 23 27 59,6%
Palmeiras (2009–2010) 34 13 11 10 49,1%
Fluminense (2010–2011) 54 28 15 11 61,1%
Santos (2011–2013) 150 72 42 36 57,3%
São Caetano (2004) 2 2 0 0 100%
Flamengo (2016) 26 13 6 7 57,7%

Títulos

Como jogador

São Paulo
Club Puebla

Como treinador

São Paulo
Shanghai Shenhua
Náutico
Internacional
São Caetano
Fluminense
Santos

Como coordenador técnico

São Paulo

Prêmios individuais

Referências

  1. «São Paulo parabeniza Muricy Ramalho por aniversário de 65 anos». ISTOÉ. 30 de novembro de 2020. Consultado em 12 de julho de 2021 
  2. a b c Alexandre da Costa (2005). Almanaque do São Paulo Placar. : Abril. p. 419 
  3. Odir Cunha (21 de maio de 2013). «Muricy, lembra quando você era um garoto vindo da base?». Blog do Odir Cunha. Consultado em 9 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 15 de fevereiro de 2016 
  4. Alexandre da Costa (2005). Almanaque do São Paulo Placar. : Abril. p. 177-198 
  5. a b c d e f "É, eu tenho umas habilidades", Carlos Maranhão, Placar número 291, 24/10/1975, Editora Abril, págs. 34-37
  6. Alexandre da Costa, Almanaque do São Paulo Placar, Editora Abril, 2005, pág. 169
  7. a b "O triste menino campeão", Jornal da Tarde, 18/5/1975, Edição de Esportes, pág. 12
  8. «O São Paulo está chamando todos de volta». Jornal da Tarde. São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. 14 de agosto de 1973. 22 páginas. ISSN 1516-294X 
  9. «O São Paulo está mudando. Como ficará». Jornal da Tarde. São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. 25 de agosto de 1973. pp. 2, Especial. ISSN 1516-294X 
  10. "Os campeões", Jornal da Tarde, 18/8/1975, Edição de Esportes, pág. 4
  11. a b c "Na garra e nos pênaltis, o São Paulo faz justiça", Carlos Maranhão e Maurício Cardoso, Placar número 282, 22/8/1975, Editora Abril, págs. 12-14
  12. "Dulcídio, perto da perfeição", Jornal da Tarde, 18/5/1975, Edição de Esportes, pág. 4
  13. a b c d "Um rabugento vencedor", Maria Paola de Salvo e Camila Antunes, Veja São Paulo, 7/11/2007, Editora Abril, págs. 24-30
  14. "Em off", Cosme Rímoli e Robson Morelli, Jornal da Tarde, 21/5/2008, pág. 7C
  15. "O campeão só não soube vencer", Sérgio Baklanos, Jornal da Tarde, 19/5/1977, última página
  16. "O vice conformado. O campeão mereceu", Jornal da Tarde, 19/5/1977, última página
  17. "Minelli, acalmando o São Paulo", Jornal da Tarde, 20/5/1977, pág. 13
  18. Alexandre da Costa, Almanaque do São Paulo Placar, Editora Abril, 2005, pág. 193
  19. "Serginho: o goleador proibido", Jornal da Tarde, 6/3/1978, Edição de Esportes, pág. 12
  20. "Os 10 segredos do título", Placar número 1.313-A, novembro de 2007, Editora Abril, pág. 11
  21. a b "A volta do craque de futuro", José Maria de Aquino, Placar número 451, 15/12/1978, Editora Abril, págs. 27-28
  22. a b «Murici treinando bem, mas com certo receio!». São Paulo: Diário Popular. Popular da Tarde (3 272). 7 páginas. 2 de julho de 1978 
  23. Thiago Lavinas (23 de julho de 2010). «Muricy é o novo técnico da Seleção». GloboEsporte.com. Consultado em 23 de julho de 2010 
  24. Alexandre da Costa, Almanaque do São Paulo Placar, Editora Abril, 2005, pág. 195
  25. "Primeiro tempo", Placar número 478, 22/6/1979, pág. 3
  26. Alexandre da Costa, Almanaque do São Paulo Placar, Editora Abril, 2005, pág. 198
  27. a b c d Daniel Akstein Batista (19 de fevereiro de 2010). «Palmeiras demite o caro Muricy e contrata o 'barato' Antônio Carlos». O Estado de S. Paulo (42 493). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. pp. E1. ISSN 1516-2931 
  28. a b c «Murici não deixa Puebla e recorda velhos tempos». O Estado de S. Paulo (33 234). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. 10 de julho de 1983. 45 páginas. ISSN 1516-2931 
  29. a b c d Altair Baffa (22 de julho de 1984). «Murici, querendo voltar ao Brasil». O Estado de S. Paulo (33 554). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. 40 páginas. ISSN 1516-2931 
  30. «Dirigentes confirmam 'borderôs' adulterados». O Estado de S. Paulo (33 550). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. 18 de julho de 1984. 18 páginas. ISSN 1516-2931 
  31. «América adota um regime democrático para todos falarem». Jornal do Brasil (Ano XCIV, número 109). Rio de Janeiro: Jornal do Brasil Ltda. 26 de julho de 1984. 23 páginas 
  32. «Muricy dá show no treino e deixa Clemente animado». Folha de S. Paulo (20 211). São Paulo: Empresa Folha da Manhã S/A. 3 de agosto de 1984. 25 páginas. ISSN 1414-5723 
  33. «América não compra e aproveita para vender». Jornal do Brasil (Ano XCIV, número 116). Rio de Janeiro: Jornal do Brasil Ltda. 2 de agosto de 1984. 23 páginas 
  34. «Murici pode estrear sábado». O Estado de S. Paulo (33 563). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. 2 de agosto de 1984. 22 páginas. ISSN 1516-2931 
  35. «América só empata». Jornal do Brasil (Ano XCIV, número 102). Rio de Janeiro: Jornal do Brasil Ltda. 19 de julho de 1984. 23 páginas 
  36. a b «América tenta gol logo para aclamar a torcida». Jornal do Brasil (Ano XCIV, número 118). Rio de Janeiro: Jornal do Brasil Ltda. 4 de agosto de 1984. 23 páginas 
  37. «América desiste de usar Murici em jogo adiado com medo de perder os pontos». Jornal do Brasil (Ano XCIV, número 122). Rio de Janeiro: Jornal do Brasil Ltda. 8 de agosto de 1984. 23 páginas 
  38. a b «Murici contundido ainda é dúvida para estrear no América». Jornal do Brasil (Ano XCIV, número 138). Rio de Janeiro: Jornal do Brasil Ltda. 24 de agosto de 1984. 23 páginas 
  39. «América vence com aplausos». Jornal do Brasil (Ano XCIV, número 140). Rio de Janeiro: Jornal do Brasil Ltda. 26 de agosto de 1984. 37 páginas 
  40. «Clemente quer manter o time em atividade». Jornal do Brasil (Ano XCIV, número 149). Rio de Janeiro: Jornal do Brasil Ltda. 4 de setembro de 1984. 23 páginas 
  41. «Murici ainda depende de exame». Jornal do Brasil (Ano XCIV, número 152). Rio de Janeiro: Jornal do Brasil Ltda. 7 de setembro de 1984. 22 páginas 
  42. «Fla derrota o América e já lidera a Taça». Jornal do Brasil (Ano XCIV, número 153). Rio de Janeiro: Jornal do Brasil Ltda. 8 de setembro de 1984. 22 páginas 
  43. «Diretoria aprova atuações do time». Jornal do Brasil (Ano XCIV, número 156). Rio de Janeiro: Jornal do Brasil Ltda. 11 de setembro de 1984. 22 páginas 
  44. «América empata e Clemente sai». Jornal do Brasil (Ano XCIV, número 182). Rio de Janeiro: Jornal do Brasil Ltda. 7 de outubro de 1984. 43 páginas 
  45. «Novo técnico obriga América a trabalhar». Jornal do Brasil (Ano XCIV, número 186). Rio de Janeiro: Jornal do Brasil Ltda. 11 de outubro de 1984. 21 páginas 
  46. «América dedica o dia todo aos fundamentos». Jornal do Brasil (Ano XCIV, número 187). Rio de Janeiro: Jornal do Brasil Ltda. 12 de outubro de 1984. 21 páginas 
  47. Sérgio Dantas (15 de outubro de 1984). «América mostra aplicação tática na fácil vitória de 3 a 0 no Friburguense». Jornal do Brasil (Ano XCIV, número 190). Rio de Janeiro: Jornal do Brasil Ltda. pp. Esportes 4 
  48. «Clubes do passado: Atibaiense teve Muricy Ramalho como jogador e "técnico por acaso"». ge. Consultado em 27 de dezembro de 2020 
  49. "O México de olho em Muricy", Marcius Azevedo, Jornal da Tarde, 8/5/2008, pág. 3C
  50. a b c Marcelo Damato (21 de dezembro de 1994). «Muricy tem a chance de conquistar o seu 1.º título». Folha de S. Paulo (24 003). São Paulo: Empresa Folha da Manhã S/A. pp. 4–4. ISSN 1414-5723 
  51. "Máquina inaugura o Disque-Telê", Placar número 1.091, fevereiro de 1994, Editora Abril, pág. 10
  52. André Ribeiro, Fio de Esperança, Gryphus, 2000, págs. 427-428
  53. a b c d Eduardo Cordeiro (24 de julho de 2001). «Nunca fui ambicioso». Placar (1 189). São Paulo: Editora Abril. 49 páginas. ISSN 0104-1762 
  54. «Não vai ser fácil». Placar (1 153). São Paulo: Editora Abril. Julho de 1999. 26 páginas. ISSN 0104-1762 
  55. «Em Ribeirão Preto». Folha de S. Paulo (25 716). São Paulo: Empresa Folha da Manhã S/A. 30 de agosto de 1999. pp. 5–3. ISSN 1414-5723 
  56. Angelo Sastre (31 de agosto de 1999). «Botafogo negocia contratação do treinador do Etti/Jundiaí». Folha de S. Paulo (25 717). São Paulo: Empresa Folha da Manhã S/A. pp. 3–8. ISSN 1414-5723 
  57. a b c d Leonardo Lourenço (10 de abril de 2011). «Muricy ontem». Folha de S. Paulo (29 957). São Paulo: Empresa Folha da Manhã S/A. pp. D2. ISSN 1414-5723 
  58. «Portuguesa Santista é goleada e está eliminada do Paulistão». UOL. 22 de abril de 2001. Consultado em 12 de julho de 2021. Arquivado do original em 27 de junho de 2003 
  59. a b «O». Placar (1 199). São Paulo: Editora Abril. 2 de outubro de 2001. 53 páginas. ISSN 0104-1762 
  60. «Muricy Ramalho assume o Santa Cruz». Folha de S. Paulo (26 473). São Paulo: Empresa Folha da Manhã S/A. 25 de setembro de 2001. pp. D2. ISSN 1414-5723 
  61. Paulo Vinícius Coelho (3 de outubro de 2013). «O ano em que Muricy Ramalho foi rebaixado no Campeonato Brasileiro». ESPN.com.br. Consultado em 3 de outubro de 2013 
  62. «Ex-técnico e agora torcedor, Muricy Ramalho manda recado para Náutico». GloboEsporte.com. 7 de outubro de 2019. Consultado em 12 de julho de 2021 
  63. "Recomeçar de novo", Placar número 1.255, fevereiro de 2003, Editora Abril, pág. 43
  64. a b "Muricy: 'Dei a volta por cima'", Cosme Rímoli, Jornal da Tarde, 19/4/2004, Edição de Esportes, pág. 9
  65. "Ataque agora faz a diferença", Giovane Martinelli, Lance!, 5/4/2004, pág. 10
  66. "A primeira crise", Placar número 1.273-A, "Guia do Segundo Turno do Brasileirão 2004", agosto de 2004, Editora Abril, pág. 92
  67. "Fala, professor", Juliano Costa, Jornal da Tarde, 21/11/2005, Edição de Esportes, pág. 5
  68. "Muricy só vai embora se for demitido", Marcius Azevedo, Jornal da Tarde, 3/6/2008, pág. 4C
  69. "São Paulo encara rival indigesto", Amanda Romanelli, O Estado de S. Paulo, 7/6/2008, pág. E5
  70. Leandro Canônico; Marcius Azevedo (1 de fevereiro de 2008). «Prorrogação de contrato aproxima 'era Muricy' dos 'anos Telê'». Universo Online. Consultado em 8 de fevereiro de 2008 
  71. "Namoro com Zico é sério!", Marcius Azevedo, Jornal da Tarde, 27/5/2008, pág. 2C
  72. "Diretoria fica à espera de Cuca ou Muricy", Sanches Filho, Jornal da Tarde, 28/5/2008, pág. 9C
  73. «Abel Braga deixa Internacional e Muricy Ramalho é o mais cotado». UOL. 1 de junho de 2008. Consultado em 12 de julho de 2021 
  74. "Muricy no ataque", Marcius Azevedo, Jornal da Tarde, 28/5/2008, pág. 6C
  75. "Não dá pra esperar", Marcius Azevedo, Jornal da Tarde, 3/6/2008, pág. 4C
  76. "Muricy abre o jogo", Jornal da Tarde, 27/6/2008, pág. 8C
  77. a b "Juvenal garante: 'Muricy não sai'", Amanda Romanelli, O Estado de S. Paulo, 28/6/2008, pág. E2
  78. a b "Fim de linha para Muricy", Gabriel Navajas, Jornal da Tarde, 20/5/2009, pág. 10C
  79. Fábio M. Michel (10 de julho de 2009). «Sem acordo financeiro, Palmeiras descarta Muricy». O Estado de S. Paulo. Consultado em 21 de julho de 2009 
  80. «Muricy Ramalho chega ao Palmeiras com 'calma e trabalho'». O Estado de S. Paulo. 24 de julho de 2009. Consultado em 24 de julho de 2009 
  81. Daniel Piza (19 de fevereiro de 2010). «Muricy, alívio ou álibi?». O Estado de S. Paulo (42 493). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. pp. E1. ISSN 1516-2931 
  82. Julyana Travaglia (18 de fevereiro de 2010). «Muricy Ramalho é demitido: esperança e queda em seis meses de Palestra Itália». GloboEsporte.com 
  83. «Três nomes na mesa». Jornal da Tarde (14 578). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. 23 de julho de 2010. pp. 12C. ISSN 1516-294X. Consultado em 25 de julho de 2010 
  84. a b c d e f g h Silvio Barsetti (24 de julho de 2010). «E ele disse não». Jornal da Tarde (14 579). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. pp. 6C. ISSN 1516-294X. Consultado em 25 de julho de 2010 
  85. a b c «Festa nas Laranjeiras». Jornal da Tarde (14 580). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. 25 de julho de 2010. pp. 8C. ISSN 1516-294X 
  86. Luiz Antônio Prósperi (4 de abril de 2011). «O não de Muricy». Jornal da Tarde (14 833). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. pp. 24C. ISSN 1516-294X 
  87. a b c d Ciro Campos e Marcius Azevedo (5 de junho de 2015). «'Estão matando o futebol brasileiro'». O Estado de S. Paulo (44 455). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. pp. D6. ISSN 1516-2931 
  88. a b c Cirilo Junior (25 de julho de 2010). «No dia seguinte ao 'não', Muricy fica impassível». Folha de S. Paulo (29 698). São Paulo: Empresa Folha da Manhã S/A. pp. D5. ISSN 1414-5723 
  89. «Ele não se arrependeu». Jornal da Tarde (14 581). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. 26 de julho de 2010. pp. 13C. ISSN 1516-294X 
  90. Vítor Marques (25 de julho de 2010). «Mano do Brasil». Jornal da Tarde (14 580). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. pp. 4C. ISSN 1516-294X 
  91. «Bem colocado». Folha de S. Paulo (29 698). São Paulo: Empresa Folha da Manhã S/A. 25 de julho de 2010. pp. D4–D5. ISSN 1414-5723 
  92. «Craque do Brasileirão 2010: Muricy é escolhido o melhor técnico». GloboEsporte.com. 6 de dezembro de 2010. Consultado em 12 de julho de 2021 
  93. «Muricy Ramalho deixa o Fluminense». GloboEsporte.com. 13 de março de 2011. Consultado em 12 de julho de 2021 
  94. a b «Sob os olhos de Muricy». Jornal da Tarde (14 835). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. 6 de abril de 2011. pp. 2C. ISSN 1516-294X 
  95. a b c d e Sanches Filho (29 de junho de 2012). «Operação Muricy». Jornal da Tarde (15 285). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. pp. 6C. ISSN 1516-294X 
  96. «'Vou conversar com o Ganso'». Jornal da Tarde (14 835). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. 6 de abril de 2011. pp. 3C. ISSN 1516-294X 
  97. «Santos x Peñarol 2011: escalações, gols e tudo sobre a final da Copa Libertadores». Goal.com. 4 de junho de 2020. Consultado em 12 de julho de 2021 
  98. a b c d Sanches Filho (3 de dezembro de 2011). «O chefe continua». Jornal da Tarde (15 076). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. pp. 8C. ISSN 1516-294X 
  99. a b c Sanches Filho (30 de junho de 2012). «Muricy diz que fica». Jornal da Tarde (15 286). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. pp. 6C. ISSN 1516-294X 
  100. a b c d e Sanches Filho (31 de julho de 2012). «Muricy sai só para a Seleção». Jornal da Tarde (15 317). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. pp. 5C. ISSN 1516-294X 
  101. a b c d e Sanches Filho (1 de junho de 2013). «Santos demite Muricy e quer Bielsa». O Estado de S. Paulo (43 691). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. pp. A22. ISSN 1516-2931 
  102. Gazeta Press (18 de abril de 2013). «Após internação, Muricy Ramalho cogita aposentadoria: 'Vou abreviar a carreira'». Super Esportes. Belo Horizonte 
  103. a b c Bruno Cassucci e Guilherme Amaro (19 de abril de 2013). «Emoção ou razão?». Lance! (5 623). São Paulo: Areté Editorial. 26 páginas 
  104. «Muricy deixa o comando do Santos, que cogita Bielsa, mas efetiva sub-20». GloboEsporte.com. 31 de maio de 2013. Consultado em 12 de julho de 2021 
  105. a b c Samir Carvalho (5 de junho de 2013). «Muricy fica revoltado com demissão por telefone e promete 'endurecer' por multa milionária». UOL. Consultado em 12 de julho de 2021 
  106. a b «Muricy critica demissão por telefone no Santos e insinua que merecia contrato de dez anos». UOL. 24 de junho de 2013. Consultado em 12 de julho de 2021 
  107. «São Paulo substitui comando de Autuori pelo de Muricy». Site oficial do São Paulo. 9 de setembro de 2013. Consultado em 12 de julho de 2021 
  108. «Muricy: 'aposentadoria no clube'». Lance! (5 770). São Paulo: Areté Editorial. 13 de setembro de 2013. 18 páginas 
  109. Bruno Rodrigues e Marcio Porto (10 de setembro de 2013). «Só Muricy salva?». Lance! (5 767). São Paulo: Areté Editorial. pp. 6–7 
  110. Rafael Bullara (10 de setembro de 2013). «Diretoria dá a cartada final». Lance! (5 767). São Paulo: Areté Editorial. 7 páginas 
  111. «Discurso não, trabalho sim». Lance! (5 768). São Paulo: Areté Editorial. 11 de setembro de 2013. 7 páginas 
  112. Kaíque Ferreira (11 de setembro de 2013). «Sem perda de tempo». Lance! (5 768). São Paulo: Areté Editorial. 8 páginas 
  113. a b Bruno Rodrigues, Kaíque Ferreira e Marcio Porto (12 de setembro de 2013). «É hoje!». Lance! (5 769). São Paulo: Areté Editorial. pp. 6–7 
  114. a b Marcio Porto (13 de setembro de 2013). «Adoração a um técnico-ídolo». Lance! (5 770). São Paulo: Areté Editorial. 17 páginas 
  115. Thiago Salata (13 de setembro de 2013). «Tu és grande!». Lance! (5 770). São Paulo: Areté Editorial. pp. 16–17 
  116. a b «Bate-Bola». Lance! (5 770). São Paulo: Areté Editorial. 13 de setembro de 2013. 18 páginas 
  117. «Muricy salva São Paulo de rebaixamento inédito, mas clube ainda vive momento crítico». Consultado em 7 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 16 de dezembro de 2013 
  118. «Com Muricy, Ganso vira o maestro do São Paulo». Folha de S.Paulo. 17 de outubro de 2013. Consultado em 13 de julho de 2021 
  119. «Muricy não entende críticas a Maicon e afirma: 'Tem de valorizar'». SPFC.Net. 10 de outubro de 2013. Consultado em 12 de julho de 2021 
  120. Guilherme Palenzuela (6 de dezembro de 2013). «Muricy contraria fama, abdica de 'chuveirinho' e dá lugar a jovens de Cotia». UOL. Consultado em 12 de julho de 2021 
  121. «São Paulo acerta renovação de contrato de Muricy Ramalho até 2015». UOL. 7 de dezembro de 2013. Consultado em 12 de julho de 2021 
  122. «São Paulo perde do Penapolense nos pênaltis e está eliminado do Paulista». Gazeta do Povo. 26 de março de 2014. Consultado em 12 de julho de 2021 
  123. «São Paulo dá vexame, perde para Penapolense nos pênaltis e dá adeus ao Paulista». ESPN.com.br. 27 de março de 2014. Consultado em 12 de julho de 2021 
  124. Adriano Wilkson (27 de novembro de 2014). «São Paulo vence, mas é eliminado nos pênaltis pelo Atlético Nacional». UOL. Consultado em 12 de julho de 2021 
  125. Guilherme Palenzuela (6 de abril de 2015). «Muricy deixa o São Paulo por problemas de saúde; Milton Cruz assume». UOL. Consultado em 12 de julho de 2021 
  126. a b c Alexandre Lozetti e Marcelo Prado (6 de abril de 2015). «'Em comum acordo' com a diretoria, Muricy deixa o comando do São Paulo». GloboEsporte.com. Consultado em 12 de julho de 2021 
  127. Allan Simon (6 de abril de 2015). «Muricy revela que fará cirurgia e diz que saída não é "adeus" ao São Paulo». Torcedores.com. Consultado em 12 de julho de 2021 
  128. Marcos Lavezo (12 de dezembro de 2015). «"O Flamengo é um time organizado", diz Muricy Ramalho sobre novo clube"». GloboEsporte.com. Consultado em 12 de julho de 2021 
  129. «Muricy diz já ter novo destino: "É o clube que mais precisa de mim"». GaúchaZH. 30 de novembro de 2015. Consultado em 12 de julho de 2021 
  130. «Bandeira confirma Muricy e arrisca: "Acho que se encantou com o Fla"». GloboEsporte.com. 7 de dezembro de 2015. Consultado em 12 de julho de 2021 
  131. «Jornalista destaca início de Muricy no Fla: "Antes de acertar, estudou o clube"». SporTV.com. 14 de janeiro de 2016. Consultado em 12 de julho de 2021 
  132. «Por unificação do sistema tático, Muricy admite trabalhar na base do Flamengo». ESPN.com.br. 14 de janeiro de 2016. Consultado em 12 de julho de 2021 
  133. «Muricy prevê unificação da base e três ou quatro reforços no Flamengo». Terra. 20 de dezembro de 2015. Consultado em 12 de julho de 2021 
  134. Fred Gomes (17 de maio de 2016). «Muricy Ramalho tem arritmia cardíaca e é internado para fazer exames». GloboEsporte.com. Consultado em 12 de julho de 2021 
  135. «Com problemas médicos, Muricy deixa o Flamengo». VEJA. 26 de maio de 2016. Consultado em 12 de julho de 2021 
  136. a b c d «Trabalhador e arrogante: o estilo de Muricy Ramalho em 10 tópicos». UOL. 23 de julho de 2010. Consultado em 12 de julho de 2021 
  137. Rogerio Jovaneli (27 de março de 2015). «Jornalista da ESPN pede volta de 'Muricybol' ao São Paulo e contesta Corinthians arrasador: "não propõe jogo"». Yahoo. Consultado em 12 de julho de 2021 
  138. esportefinal.cartacapital.com.br/ Muricy Ramalho e a paixão que nunca vira amor
  139. Paulo Vinícius Coelho (16 de março de 2015). «Estilo Barcelona faz time de Muricy não chutar nem marcar de cabeça». UOL. Consultado em 12 de julho de 2021 
  140. «Estilo, títulos e valores: compare Muricy e Sampaoli, escolhidos de candidatos do Fla». ESPN.com.br. 2 de dezembro de 2015. Consultado em 12 de julho de 2021 
  141. «Muricy visita e frisa modelo do Barça: "Muito mais profissionais que a gente"». GloboEsporte.com. 28 de outubro de 2015. Consultado em 12 de julho de 2021 
  142. «Lino aprova reciclagem de Muricy no Barça: "Fla é extremamente ofensivo"». SporTV.com. 8 de fevereiro de 2016. Consultado em 12 de julho de 2021 
  143. Gustavo Setti (7 de março de 2016). «Flamengo 2016 é muito mais tiki-taka do que 'Muricybol'». ESPN.com.br. Consultado em 12 de julho de 2021 
  144. Mauro Cezar Pereira (16 de setembro de 2013). «Uma boa resenha: os times de Muricy sempre praticam o "Muricybol"? Mas o que é "Muricybol"?». ESPN.com.br. Consultado em 12 de julho de 2021 
  145. «Muricy estreia como comentarista do SporTV em Brasil x Argentina». SporTV.com. 8 de novembro de 2016. Consultado em 12 de julho de 2021 
  146. «Com direito a "olé" e gol 50 de Neymar, Brasil faz 3x0 e afunda a Argentina». GloboEsporte.com. 10 de novembro de 2016. Consultado em 12 de julho de 2021 
  147. «Muricy deixa de ser comentarista para assumir cargo no São Paulo em possível eleição de Casares». GloboEsporte.com. 7 de dezembro de 2020. Consultado em 12 de julho de 2021 
  148. «Muricy se despede da Globo e 'culpa' SPFC por volta: 'Difícil falar não'». UOL. 14 de dezembro de 2020. Consultado em 12 de julho de 2021 
  149. «Tri do Santos na Libertadores completa 10 anos; ge faz live com campeões nesta terça». ge. 22 de junho de 2021. Consultado em 3 de janeiro de 2024 

Ligações externas

Precedido por
Telê Santana
Carlos Alberto Parreira
Paulo Autuori
Paulo Autuori
Treinador do São Paulo
1990–1996
1996–1997
2006–2009
2013–2015
Sucedido por
Carlos Alberto Parreira
Darío Pereyra
Ricardo Gomes
Juan Carlos Osorio
Precedido por
Julio Espinosa
Treinador do Náutico
2001–2002
Sucedido por
Vágner Benazzi
Precedido por
Cláudio Duarte
Joel Santana
Treinador do Internacional
2003
2004–2005
Sucedido por
Lori Sandri
Abel Braga
Precedido por
Jorginho
Treinador do Palmeiras
2009–2010
Sucedido por
Antônio Carlos Zago
Precedido por
Cuca
Treinador do Fluminense
2010–2011
Sucedido por
Enderson Moreira
Precedido por
Adílson Batista
Treinador do Santos
2011–2013
Sucedido por
Claudinei Oliveira
Precedido por
Oswaldo de Oliveira
Treinador do Flamengo
2016
Sucedido por
Zé Ricardo