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Octavio Paz | |
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Nascimento | 31 de março de 1914 Cidade do México |
Morte | 19 de abril de 1998 (84 anos) Cidade do México |
Cidadania | mexicano |
Cônjuge | Elena Garro |
Prêmios | Prémio Jerusalém (1977) |
Movimento literário | modernismo |
Magnum opus | O Labirinto da Solidão |
Octavio Paz Lozano (Cidade do México, 31 de março de 1914 — Cidade do México, 19 de abril de 1998) foi um poeta, ensaísta, tradutor e diplomata mexicano, notabilizado, principalmente, por seu trabalho prático e teórico no campo da poesia moderna ou de vanguarda. Recebeu o Nobel de Literatura de 1990.
Escritor prolífico cuja obra abarcou vários gêneros, é considerado um dos maiores escritores do século XX e um dos grandes poetas hispânicos de todos os tempos.
Passou a infância nos Estados Unidos, acompanhando a família. De volta ao seu país, estudou direito na Universidade Nacional Autônoma do México. Cursou também especialização em literatura. Morou na Espanha, onde conviveu com diversos intelectuais. Viveu também em Paris, no Japão e na Índia.
Em 1945, ingressou no serviço diplomático mexicano. Quando morava em Paris, testemunhou e viveu o movimento surrealista, sofrendo grande influência de André Breton, de quem foi amigo. Em sua criação, experimentou a escrita automática, tendo praticado posteriormente uma poesia ainda vanguardista, porém mais concisa e objetiva, voltada a um uso mais preciso da função poética da linguagem. Fã da atriz e diretora Beatriz Sheridan, exigia sua presença para a leitura de seus poemas.
Publicou mais de vinte livros de poesia e incontáveis ensaios de literatura, arte, cultura e política, desde Luna Silvestre, seu primeiro livro, de 1933.
Precedido por Camilo José Cela |
Nobel de Literatura 1990 |
Sucedido por Nadine Gordimer |
Precedido por Dámaso Alonso |
Sócio correspondente da ABL - cadeira 19 1990 — 1998 |
Sucedido por Alain Touraine |