Pax Americana

No mundo de hoje, Pax Americana é um tema que adquiriu uma relevância sem precedentes. O seu impacto estende-se a todas as áreas da vida quotidiana, desde a política à cultura popular, passando pela tecnologia e pela sociedade. Com o passar do tempo, Pax Americana tornou-se um fenômeno que não distingue fronteiras ou barreiras, pois sua influência atravessa todos os tipos de contextos e realidades. Neste artigo exploraremos em profundidade as muitas facetas de Pax Americana, analisando suas implicações e consequências em diferentes áreas da vida diária.

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Cartum demonstrando a enorme área de influência dos Estados Unidos, representada pelas asas da águia careca (animal símbolo norte-americano) cobrindo grande parte do globo, junto à legenda "dez mil milhas de ponta a ponta".

A Pax Americana é um termo latino referindo-se a hegemonia norte-americana no mundo. Também indica o período de relativa paz entre as potências ocidentais e outras grandes potências do fim da Segunda Guerra Mundial em 1945, coincidindo com a atual dominação econômica e militar dos Estados Unidos da América, em estreita colaboração com a ONU. Este conceito coloca os EUA no moderno papel que poderia ter o Império Romano em sua época (Pax Romana) e o Império Britânico no século XIX (Pax Britannica) para um papel de "polícia do mundo". O resultado são incursões militares dos EUA para combater as ações hostis aos interesses norte-americanos e dos países aliados.

No entanto, essa "Pax Americana" não garante a ausência total de qualquer guerra global. Então, muitas vezes, os Estados Unidos e seus aliados tiveram que participar de diversos conflitos, como a Guerra da Coreia (1950-1953), a Guerra do Vietnã (1964-1975), e mais recentemente a Guerra do Golfo (1990-1991), a Guerra do Afeganistão (2001) e a Guerra no Iraque (2003).

O termo "Pax Americana" é usado tanto pelos defensores e quanto pelos críticos da política externa dos Estados Unidos e pode ter diferentes conotações, alternadamente positiva ou negativa, dependendo do contexto em que ela é usada.

Ver também

Referências

  1. Joseph S. Nye, Jr., The Changing Nature of World Power. Political Science Quarterly, The Academy of Political Science, Vol. 105, No. 2 (Summer, 1990), pp. 177-192
  2. Annals of the American Academy of Political and Social Science. Philadelphia: Published by A.L. Hummel for the American Academy of Political and Social Science, 1917. "Pax Americana", George W. Kihchwey. Page 40+.
  3. Abbott, Lyman, Hamilton Wright Mabie, Ernest Hamlin Abbott, and Francis Rufus Bellamy. The Outlook. New York: Outlook Co, 1898. Expansion not Imperialism" Page 465. (cf. Felix Adler "if, instead of establishing the Pax Americana so far as our influence avails throughout this continent, we should enter into' the field of Old World strife, and seek the sort of glory that is written in human blood." Here it is assumed that we have failed in establishing self-government, and propose to substitute, at least in other lands, an Old World form of government. This sort of argument has no effect on the expansionist, because he believes that we have magnificently succeeded in our problem, in spite of failures, neglects, and violations of our own principles, and because what he wishes to do is, not to abandon the experiment, but, inspired by the successes of the past, extend the Pax Americana over lands not included in this continent.")
  4. Harper's Magazine. 1885. "The Federal Union", Page 413.