Neste artigo, exploraremos em profundidade o tema Red Bull Racing, analisando suas origens, impacto na sociedade e possíveis implicações para o futuro. Red Bull Racing é um tema que tem chamado a atenção de especialistas e amadores, gerando debates e discussões em diversas áreas do conhecimento. Ao longo dos anos, Red Bull Racing significou coisas diferentes para pessoas diferentes, evoluindo e adaptando-se à medida que o mundo muda. Com este artigo, procuramos lançar luz sobre Red Bull Racing e fornecer uma visão geral abrangente que permita aos nossos leitores compreender melhor o seu significado e relevância hoje.
Nome completo | Oracle Red Bull Racing |
Sede | Milton Keynes, Reino Unido |
Fundador(es) | Dietrich Mateschitz |
Chefe de equipe | Helmut Marko (conselheiro da Red Bull GmbH) Christian Horner (chefe de equipe) |
Diretor técnico | Adrian Newey (chefe técnico) Pierre Waché (diretor técnico) |
Site oficial | www.redbullracing.com |
Nome anterior | Jaguar Racing F1 Team |
Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 2024 | |
Pilotos | 1. Max Verstappen 11. Sergio Pérez |
Pilotos de teste | Liam Lawson |
Chassis | RB20 |
Motor | Honda RBPT |
Pneus | Pirelli |
Combustível | Esso/Mobil Synergy |
Histórico na Fórmula 1 | |
Estreia | GP da Austrália de 2005 |
Último GP | GP da Austrália de 2024 |
Grandes Prêmios | 371 (372 largadas) |
Campeã de construtores | 6 (2010, 2011, 2012, 2013, 2022 e 2023) |
Campeã de pilotos | 7 (2010, 2011, 2012, 2013, 2021, 2022 e 2023) |
Vitórias | 115 |
Pódios | 268 |
Pole Position | 98 |
Voltas rápidas | 96 |
Pontos | 7 345 |
Posição no último campeonato (2023) |
1º (860 pontos) |
A Red Bull Racing, popularmente conhecida como Red Bull ou pela sua abreviação RBR e atualmente competindo como Oracle Red Bull Racing, é uma equipe de automobilismo baseada no Reino Unido que compete no Campeonato Mundial de Fórmula 1 sob uma licença austríaca. A equipe disputou a categoria sob uma licença britânica entre 2005 e 2006 e compete sob uma licença austríaca desde 2007. É uma das duas equipes de Fórmula 1 de propriedade da empresa de bebidas Red Bull GmbH, sendo a outra a Visa Cash App RB F1 Team. A Red Bull Racing foi criada após a Red Bull comprar a equipe Jaguar no final de 2004, e é gerenciada por Christian Horner desde sua formação em 2005.
Na temporada de 2006, conseguiu o seu primeiro pódio com o terceiro lugar de David Coulthard no Grande Prêmio de Mônaco, e três anos depois, no Grande Prêmio da China de 2009, sua primeira pole position e vitória com Sebastian Vettel. Entre 2010 e 2013, a Red Bull dominou a Fórmula 1, com quatro títulos de construtores enquanto Vettel conquistava o tetracampeonato. A equipe voltou a vencer o campeonato de pilotos em 2021 com Max Verstappen, que também foi o campeão dos campeonatos de 2022 e 2023.
Em 2004, após cinco temporadas frustradas com a equipe Jaguar, a sucessora da antiga Stewart de Jackie Stewart, a Ford anuncia sua retirada da Fórmula 1 vendendo a Jaguar Racing para a Red Bull do magnata austríaco Dietrich Mateschitz. Além da F1, quando patrocinava a equipe Sauber, a Red Bull ainda patrocinava algumas equipes e pilotos na GP2 Series, tendo a equipe Red Bull Junior Team e incluindo os pilotos Enrique Bernoldi, Christian Klien, Patrick Friesacher, Vitantonio Liuzzi e Scott Speed. Com o chassi Red Bull RB1, semelhante ao Jaguar R5, a Red Bull Racing faria sua primeira temporada em 2005.
Fazendo sua estreia em 2005, a Red Bull contou com os pilotos David Coulthard, vindo da McLaren, Christian Klien e o italiano Vitantonio Liuzzi. Foi uma boa surpresa na temporada, se mostrando constante nos pontos, fazendo 34 pontos e como melhores posições dois quartos lugares, no GP da Austrália e da Europa conquistados por Coulthard. Neste ano a equipe utilizou os motores V10 da Cosworth junto com os pneus Michelin.
Em 23 de abril de 2005, a Red Bull anuncia um acordo com a Ferrari no fornecimento de motores.
Para 2006 a equipe utiliza os motores V8 da Ferrari, pneus Michelin, e como dupla, a mesma da temporada passada, Coulthard e Klien.
A temporada é bem menos constante do que a primeira, tendo a equipe enfrentado problemas. O único fato a se comemorar é o primeiro pódio da equipe, com Coulthard, que chegou em terceiro lugar no GP de Mônaco. O ano para Klien não foi bom. Ele fez apenas dois pontos contra 14 de Coulthard, resultando em sua demissão no antepenúltimo GP da temporada, o da China. Robert Doornbos, que substituiu Klien nas três últimas corridas, também não resolveu e a equipe, com o Red Bull RB2, fez apenas 16 pontos, terminando novamente com o sétimo lugar, desta vez com um gosto mais decepcionante.
O ano começa com o lançamento do RB3, o primeiro monolugar desenhado pelo grande projetista Adrian Newey, contratado no final de 2005 e que apenas colaborou com o desenvolvimento do RB2. A expectativa para 2007 foi grande, mantendo Coulthard e contratando o australiano Mark Webber. A mudança mais significativa aconteceu nos pneus, que passaram a ser fornecidos para a categoria apenas pela Bridgestone, assim decretando a retirada da Michelin, então fornecedora da Red Bull.
A dupla fez relativamente uma boa temporada, com Webber conquistando o segundo pódio da equipe, um terceiro lugar no tumultuado GP da Europa. No total foram 24 pontos e um ótimo quinto lugar nos construtores, ficando apenas atrás da Ferrari, BMW Sauber, Williams e Renault após a desclassificação da McLaren. Além dos resultados, a equipe quase foi punida porque a Toro Rosso, equipa satélite da Red Bull, usou na temporada um modelo muito semelhante o que é proibido pelo regulamento.
Para 2008, a equipa manteve a dupla de 2007 e os motores Renault.
Em 2008, a Red Bull utiliza o Red Bull RB4 para a temporada, que mostra ser uma evolução do RB3, sem controle de tração. A equipe teve um início muito bom, pontuando sete vezes seguidas, sendo seis com Webber e chegando até a um pódio no GP do Canadá com Coulthard, porém com o decorrer do campeonato, a equipe acabou perdendo terreno para as demais equipes, inclusive para a sua equipe satélite a Toro Rosso, devido à falta de potência dos motores Renault e o desânimo de David Coulthard que culminou com o anúncio de sua aposentadoria no final da temporada. No final o saldo da equipe foi de 29 pontos conquistados, sendo 21 pontos com Mark Webber e 8 pontos com David Coulthard, e a manutenção do desempenho.
Para 2009, a Red Bull contratou a revelação Sebastian Vettel, vencedor do GP da Itália de 2008, e almeja resultados melhores que os de 2008. No dia 9 de fevereiro de 2009 a equipe apresentou o seu novo modelo RB5 para a temporada 2009.
Conquistou sua primeira pole position, sua primeira vitória e primeira dobradinha da sua história na Fórmula 1, no GP da China, nos dias 18 e 19 de abril, respectivamente, com o piloto alemão Sebastian Vettel (pole-position e vencedor) e o piloto australiano Mark Alan Webber (segundo colocado). Essa situação se repetiu no GP da Grã-Bretanha e, com nova dobradinha, a equipe conquistou sua segunda vitória. No GP da Alemanha, nova dobradinha, desta vez com Mark Webber vencendo e Sebastian Vettel em segundo. A equipe obteve ainda outras 3 vitórias em 2009. Nos GPs do Japão e dos Emirados Árabes com Sebastian Vettel e no GP do Brasil com Mark Webber. A equipe foi a vice-campeã dos construtores de 2009, perdendo somente para a equipe Predefinição:Braw F1.
Em 2010 a equipe contou novamente com os pilotos Sebastian Vettel e Mark Webber. Com o carro visivelmente superior aos demais, ela conquistou pela primeira vez os títulos mundiais de construtores no Brasil e de pilotos em Abu Dhabi, com o piloto alemão Sebastian Vettel, e o 3º lugar com Mark Webber.
Em 2011, a equipe dominou a temporada. Das 19 corridas, fez 18 poles, e conquistou 12 vitórias. O título de pilotos ficou novamente com Sebastian Vettel, que foi bicampeão na 15ª corrida, no Japão e o bi de construtores veio na 16º prova, na Coreia do Sul. Mark Webber terminou em 3º de novo.
Em 2012, o campeonato se demonstrou muito disputado desde o inicio. O bicampeão Sebastian Vettel, o espanhol Fernando Alonso e o finlandês Kimi Raikkonen travaram uma grande disputa até as últimas corridas. O título de construtores veio na penúltima prova, nos Estados Unidos e o de pilotos na última prova no Brasil ficando mais uma vez com o alemão Sebastian Vettel.
Em 2013, o campeonato não foi muito diferente dos outros anos para Sebastian Vettel, que foi campeão com 397 pontos, Fernando Alonso ficou na segundo posição com 242 e seu companheiro Mark Webber terminando na terceira posição desta vez, com 199 pontos. Tanto o piloto e a equipe tornaram-se campeões na Índia.
Antes da temporada de 2014, Mark Webber deixou a RBR para correr o Campeonato Mundial de Endurance da FIA, sendo substituído pelo compatriota Daniel Ricciardo. Já na primeira corrida a temporada começou mal, com Vettel abandonando após três voltas com problemas no motor e o segundo lugar de Ricciardo sendo anulado por seu carro violar as regras sobre fluxo de combustível. Embora Ricciardo tenha conquistado três vitórias, o motor Renault continuou atrapalhando a performance da equipe, com os pilotos abandonando em duas corridas cada, e Vettel não vencendo nenhuma corrida e apenas 4 pódios. A equipe foi novamente vice-campeã, perdendo para a Mercedes, que também teve os dois pilotos mais bem colocados. Ricciardo foi o terceiro colocado, com 238 pontos, e Vettel ficou apenas na 5ª posição com 167.
Vettel deixou a Red Bull para pilotar a Ferrari em 2015, e com a promoção de Ricciardo a piloto principal, a vaga remanescente foi ocupada pelo russo Daniil Kvyat. A equipe não venceu nenhuma corrida, com ambos os pilotos tendo um segundo lugar cada e Ricciardo um terceiro, e ficou apenas na 4ª posição dos construtores.
Em 2016, a equipe Red Bull seguiu com os Renault, mas o motor foi rebatizado com nome do novo patrocinador, TAG Heuer. Os dois pilotos da temporada anterior foram mantidos até a quarta corrida do ano, quando Daniil Kvyat foi substituído pelo piloto neerlandês Max Verstappen para correr na equipe a partir do quinto GP, o Grande Prêmio da Espanha. Na temporada de 2016, após não ter vencido nenhuma corrida em 2015, a equipe voltou a vencer com Max Verstappen no GP da Espanha e Daniel Ricciardo no GP da Malásia.
Incapazes de acompanhar a Mercedes e a Ferrari, a equipe terminou em terceiro lugar na classificação, não ajudados pela confiabilidade dos motores TAG Heuer (Renault), mas, mesmo assim, Daniel Ricciardo e Max Verstappen demonstraram a sua qualidade, levando três vitórias sendo duas vitórias de Verstappen (Malásia e México) e uma vitória do Ricciardo (Azerbaijão).
Em 25 de setembro de 2017, foi anunciado que a Aston Martin se tornaria o patrocinador título da Red Bull Racing em 2018.
Com a falta de desempenho e confiabilidade de suas unidades de potência TAG Heuer (Renault), em 2018, a Red Bull disputou por vitórias apenas em algumas ocasiões específicas: como no caso do Daniel Ricciardo que venceu na China e em Mônaco e de Max Verstappen na Áustria (foi a primeira vitória da equipe austríaca em casa no circuito de Red Bull Ring) e no México.
A Red Bull terminou a temporada em terceiro lugar no Campeonato de Construtores atrás da Mercedes e Ferrari.
Após doze temporadas e quatro títulos mundiais de construtores e pilotos com motores Renault, a equipe oficializou um acordo com a fabricante japonesa, Honda para utilizar suas unidades de potência nas temporadas de 2019 a 2020.
Ricciardo deixou a Red Bull para pilotar para a equipe Renault em 2019 e foi substituído pelo francês Pierre Gasly.
Em 12 de agosto de 2019, durante as férias de verão da Fórmula 1 Pierre Gasly foi substituído para o resto da temporada pelo piloto da equipe-irmã, a Toro Rosso, Alexander Albon, que passará competir ao lado do piloto neerlandês Max Verstappen a partir do Grande Prêmio da Bélgica, em Spa Francorchamps. Gasly retorna à sua antiga equipe para competir ao lado de Daniil Kvyat.
Em 2020, a equipe continuou com Max Verstappen e Alexander Albon. Verstappen venceu duas corridas (o Grande Prêmio do 70.º Aniversário e o Grande Prêmio de Abu Dabi).
Sergio Pérez foi anunciado como novo piloto da equipe, para a temporada de 2021 da Fórmula 1, substituindo Alexander Albon que irá assumir como piloto de testes da própria equipe. Após 7 anos sem um título mundial de pilotos, a equipe sagrou-se campeã novamente com Max Versatappen vencendo na última volta da última prova em Yas Marina em Abu Dhabi.
A equipe continuou com os mesmo pilotos, mas com Sébastien Buemi e Liam Lawson como pilotos de teste. Max Verstappen se consagrou campeão mais uma vez, dessa vez a Red Bull conseguiu também o Campeonato de Construtores.
2023: Tricampeonato de Max Verstappen
Na temporada de 2023, a equipe se manteve com os pilotos Max Verstappen e Sérgio Pérez, a equipe venceu 22 corridas de 23 disputados, sendo 20 vitórias do Max Verstappen. O neerlandês conquistou o tricampeonato e o Pérez, o vice.
Campeonatos | Pilotos | Temporadas |
---|---|---|
4 | Sebastian Vettel | 2010, 2011, 2012, 2013 |
3 | Max Verstappen | 2021, 2022, 2023 |
* Temporada em andamento.
A equipe da Red Bull iniciou a sua participação no Campeonato de Fórmula 1 com motores V10 da Cosworth. Em 2006 utilizou os motores V8 da Ferrari. Na temporada 2007 passou a utilizar os motores Renault V8 até 2013 e V6 a partir de 2014, sendo nomeado de TAG Heuer entre 2016 e 2018. A Red Bull passou a competir com motores Honda a partir da temporada de 2019. Após a saída da Honda da Fórmula 1 como fornecedor oficial de motores no final da temporada de 2021, a equipe assumiu a manutenção das unidades de potência da Honda através da Red Bull Powertrains Limited e continuou competindo com elas rebatizadas para "Red Bull" após a implementação de um congelamento no desenvolvimento até 2025. Com a Red Bull pretendendo construir seus próprios motores a partir da temporada de 2026, quando a Fórmula 1 introduzirá um novo regulamento de motores.