Romance psicológico

No amplo universo de temas que a sociedade atual aborda, Romance psicológico tem se destacado como um tema de absoluta relevância. Seja pelo seu impacto na vida quotidiana das pessoas, pela sua influência no local de trabalho ou pelo seu significado histórico, Romance psicológico tem captado a atenção de um vasto público de diversas idades e profissões. Neste artigo iremos explorar as várias facetas de Romance psicológico, desde as suas origens até à sua evolução hoje, com o objetivo de fornecer uma perspectiva global sobre este tema tão discutido.

O escritor Fiodor Dostoiévski escreveu romances psicológicos.

O romance psicológico é um gênero literário que se volta menos aos condicionantes exteriores do meio ambiente social e cultural e, mais, aos motivos íntimos das escolhas e ações humanas, no fluxo de afetos e memórias do inconsciente para o consciente, determinando comportamentos.

O tema é antigo e foi inaugurado em 1678 por Madame de Lafayette, autora de A princesa de Cleves. Seguiram-se a ela "Ligações Perigosas", de Choderlos de Laclos (1782), "Anton Reiser", de Karl Philipp Moritz (1785), "O Vermelho e o Negro", de Stendhal (1830), "Crime e Castigo", de Dostoievski (1866), "Dom Casmurro", de Machado de Assis (1899), "Alves & Cia", de Eça de Queirós, "São Bernardo", de Graciliano Ramos (1934), e "Perto do Coração Selvagem", de Clarice Lispector (1944), entre outros. Outro romance psicológico que pode ser citado é o clássico da literatura inglesa "Wuthering Heights" (BR: O morro dos ventos uivantes) de Emily Brontë, que tem um vasto campo para a interpretação das instâncias psíquicas (ego, id, e superego)

Nas décadas de 1960 e 1970, de intensa inquietação intelectual humanista, foram comuns os romances brasileiros com temas psicológicos, com base no trabalho de psiquiatras e psicoterapeutas. Entre os mais conhecidos está "Cleo e Daniel", de Roberto Freire (1966), que deu base a um filme homônimo e escandalizou a sociedade da época por sua linguagem contemporânea, realista.