Théodore Géricault

No mundo de hoje, Théodore Géricault tornou-se um tema de grande relevância e interesse para um amplo espectro da sociedade. Saber mais sobre Théodore Géricault é essencial para compreender o seu impacto em vários aspectos do nosso dia a dia. Da sua influência na economia ao seu papel na cultura popular, Théodore Géricault posicionou-se como um tema central no discurso contemporâneo. Neste artigo iremos nos aprofundar no mundo de Théodore Géricault para explorar suas diferentes facetas e sua relevância no contexto atual.

Théodore Géricault
Théodore Géricault
Auto-retrato
Nome completo Jean-Louis André Théodore Géricault
Nascimento 26 de setembro de 1791
Ruão, Normandia
Morte 26 de janeiro de 1824 (32 anos)
Paris, Île-de-France
Nacionalidade França francês
Ocupação Artista
Principais trabalhos A Balsa da Medusa
Movimento literário Romantismo
A hiena de Salpêtrière.
Estudo de nu masculino.

Jean-Louis André Théodore Géricault (Ruão, 26 de setembro de 1791Paris, 26 de janeiro de 1824) foi um pintor francês do Romantismo.

Vida

Géricault mudou-se para Paris com o pai, um conhecido jurista, depois da morte da mãe, e aos 10 anos ingressou no Liceu Imperial. Terminados os estudos, teve aulas com o pintor Vernet e anos mais tarde já trabalhava no ateliê de Pierre-Narcisse Guérin, junto com Delacroix.

Em seus primeiros quadros, Géricault demonstrou uma grande admiração por David e pelos cânones estéticos neoclássicos. Dedicou-se a copiar Rubens, Velázquez e Caravaggio. Seu primeiro quadro importante foi Oficial de Caçadores a Cavalo Durante a Carga, com o qual ganhou a medalha de ouro da Academia em 1812. Esta obra reflete a influência de Gros e o cromatismo impactante e vigoroso que se observa em Rubens.

Depois de fazer o serviço militar como mosqueteiro imperial na armada real, Géricault viajou para a Itália, onde estudou profundamente as obras de Michelangelo e Rafael. Na volta, em 1817, o pintor iniciou aquela que seria sua obra-prima, A Balsa da Medusa. Embora o tema do naufrágio seja coerente com o desespero romântico, o certo é que com este quadro Géricault fez-se eco da crítica ao regime, compadecendo-se dos sobreviventes e dos mortos no naufrágio ocorrido por culpa do governo. Sabe-se que sua obsessão chegou a levá-lo a falar com os sobreviventes nos hospitais e inclusive a fazer esboços dos mortos no necrotério.

A doença, a loucura e o desespero passaram então a ser uma constante em seus quadros. O efeito do claro-escuro, que o pintor tanto admirava em Caravaggio, inspiraram-no a criar ambientes patéticos e de intenso sofrimento. Anos depois, em Londres, Géricault retomou sua paixão pelos cavalos, pintando o O Derby de Epson, que de certa forma antecipou sua preocupação em captar o movimento. Também fez quadros de doentes mentais num hospital. Após uma tentativa de suicídio, o pintor voltou a Paris, onde poucos meses depois, vítima de um acidente, acabou morrendo.

Obras

Ver também

Busto de Negro, exposto no Palácio Nacional da Ajuda

Referências

  1. Ciofalo, John J. "The Raft: A Play about the Tragic Life of Théodore Géricault." (2009)
  2. Eitner, Lorenz. "Introduction", Theodore Gericault. Salander-O'Reilly, 1987
  3. Wheelock Whitney. Gericault in Italy. Yale University Press, New Haven/London, 1997
  4. Riding, Christine. "The Raft of the Medusa in Britain", Crossing the Channel: British and French Painting in the Age of Romanticism. Tate Publishing, 2009

Ligações externas