Vár

Hoje, Vár continua a ser um tema de grande relevância e interesse para um grande número de pessoas em todo o mundo. Há décadas, Vár é objeto de debates, pesquisas e discussões em diversas áreas do conhecimento, bem como na sociedade em geral. O seu impacto e significado fazem dele um tema de constante estudo e reflexão, que continua a gerar novas perspectivas, descobertas e pontos de vista. Neste artigo, exploraremos diferentes aspectos de Vár, sua influência em diversas áreas e sua importância hoje.

Na Mitologia nórdica, Vár ou Vór (nórdico antigo, significando "promessa", ou "amado", seguindo a tradução de língua inglesa) é uma deusa associada com juramentos e acordos. Var é atestada na Edda em verso, compilado no século XIII a partir de fontes tradicionais, e na Edda em prosa, escrita no século XIII por Snorri Sturluson.

Atestações

No poema da Edda em verso Þrymskviða, a benção de Vár é invocada pelo jötunn Þrymr depois de sua "noiva" (que na verdade é o deus Thor disfarçado como a deusa Freyja) é sagrada com o martelo roubado de Thor, Mjöllnir, em seu casamento:

Traduzido pela versão em inglês de Benjamin Thorpe (literal):
Então disse Thrym,
O Senhor dos Thursares:
Traga o martelo cá,
Para a noiva consagrar;
Deixe o Miöllnir
No colo da donzela;
Um com o outro iremos nos unir
Pela mão de Vör.
Então Thrym alto falou,
O líder dos gigantes:
"Traga o martelo
Para a noiva sagrar;
Nos joelhos da Moça
Deixe jazer aqui o Mjollnir,
Que nossas mãos hão de se unir
Que Vör há de abençoar”.

No capítulo 35 do livro da Edda em prosa, Gylfaginning, Alto fala com Gangleri (descrito como rei Gylfi disfarçado) sobre o ásynjur. Alto lista Vár como nona entre o 16 ásynjur que ele apresenta no capítulo e fornece algumas informações sobre ela:

Nona Var: Ela escuta juramentos das pessoas e acordos privados que homens e mulheres fazem entre si. Assim, estes contratos são chamados de varar. Ela também pune aqueles que as quebram.

Teorias

Quanto à referência cerimonial civil para Vár em Þrymskviða, opina Andy Orchard que "a antiguidade de tal ritual está longe de ser clara." Britt-Mari Näsström argumenta que, como muitas outras deusas menores, Vár era originalmente um dos nomes de Freyja, mais tarde vistas como deusas independentes.

Notas

  1. a b Orchard (1997:173). Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "ORCHARD173" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  2. Byock (2005:178) and Simek (2007:353).
  3. Thorpe (1866:66).
  4. Bellows (1923).
  5. Faulkes (1995:30).
  6. Näsström (2003:83).

Referências

  • Bellows, Henry Adams (Trans.) (1923). The poetic Edda. New York: The American-Scandinavian Foundation.
  • Faulkes, Anthony (Trans.) (1995). Snorri Sturluson: Edda. First published in 1987. London: Everyman. ISBN 0-460-87616-3
  • Näsström, Britt-Mari (2003). Freyja - the great Goddess of the North. Harwich Port: Clock & Rose, 2003. First published: University of Lund, 1995. ISBN 1-59386-019-6.