No mundo de hoje, o tema Ânfora é algo que gera muito interesse e debate. Conhecida pelo seu impacto em diversas áreas, Ânfora tem sido objeto de estudo e análise por especialistas, acadêmicos e profissionais de diversas áreas. Das suas origens aos seus efeitos na sociedade atual, Ânfora tem despertado o interesse de muitas pessoas e gerado importantes reflexões sobre sua importância e relevância no mundo contemporâneo. Neste artigo, mergulharemos no emocionante mundo de Ânfora, explorando suas múltiplas facetas e oferecendo uma visão global de seu significado e importância. Junte-se a nós nesta jornada de descoberta e conhecimento sobre Ânfora!
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Maio de 2014) |
Ânforas são vasos antigos cuja origem remonta pelo menos ao Neolítico, de forma geralmente ovóide e possuidoras de duas alças. Confeccionados em barro ou terracota, com duas asas simétricas, geralmente terminado em sua parte inferior por uma ponta ou um pé estreito, e que servia sobre tudo para o transporte e armazenamento de gêneros de consumo, tal como a salmoura. Era usada pelos gregos e romanos para conter sobretudo líquidos, especialmente o vinho. Servia também para conter azeite, frutos secos, mel, derivados do vinho, cereais ou mesmo água.
A palavra "ânfora" vem do latim amphora, que por sua vez é derivada do grego αμφορεύς (amphoreus), uma abreviação de αμφιφορεύς (amphiphoreus), uma palavra composta combinando amphi- ("nos dois lados", "duplo") e phoreus ("carregador"), do verbo pherein ("carregar").
Para uma correcta classificação deste tipo de recipiente, existem diversos catálogos (Dressel, Haltern, Lamboglia, Benoit, Gauloise, etc), de terminologia complexa e por vezes dúbia. A história da classificação destes está constantemente a ser alterada, de acordo com os dados que vão sendo recolhidos em diversas escavações arqueológicas em terra e sub-aquáticas.
Em Portugal, principalmente no litoral e ao longo dos principais cursos de água (rios), vão sendo descobertos inúmeros fragmentos deste tipo de recipientes, cuja produção remonta a lugares tão distantes como o mediterrâneo oriental, mundo grego, Península Itálica, província Gálica, Tarraconense e, mais próximas, da bacia de Cádiz e norte de África. Também foram produzidas ânforas em território Lusitano, em épocas mais tardias e geralmente relacionadas com o envase de produtos marinhos ou derivados deste.
A título exemplificativo, uma das formas mais conhecidas no Noroeste peninsular é a Haltern 70, que se difunde desde Roma à Bretanha, por todo o litoral mediterrânico e atlântico.