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Íbex-dos-alpes
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Fêmea
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| Estado de conservação | |||||||||||||||||||
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1] | |||||||||||||||||||
| Classificação científica | |||||||||||||||||||
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| Nome binomial | |||||||||||||||||||
| Capra ibex Linnaeus, 1758 | |||||||||||||||||||
| Distribuição geográfica | |||||||||||||||||||
Distribuição do íbex-dos-alpes Residente Reintroduzido Introduzido
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O íbex-dos-alpes[2] (Capra ibex), também conhecido como íbex-alpino,[3][4] íbex-europeu,[4] íbex,[5] íbice,[6] cabra-montês[7] ou cabra-montesa,[8] é uma espécie de mamífero caprino que habita as regiões montanhosas dos Alpes, na Europa.[1] É uma das dez espécies do gênero Capra e seu parente mais próximo vivo é o íbex-ibérico (Capra pyrenaica).[9]
Após séculos de declínio causado principalmente pela caça intensiva, devido à intensa procura por partes do corpo supostamente com propriedades terapêuticas (acreditava-se que o osso esterno em forma de cruz possuía poderes mágicos),[10] o íbex-dos-alpes esteve à beira da extinção no início do século XIX, com apenas cem indivíduos sobrevivendo na região ao redor do maciço do Gran Paradiso, ao longo da fronteira entre a Itália e a França. Em 1821, o Governo de Piemonte proibiu a caça ao íbex alpino, porém a situação da espécie continuou a deteriorar-se até que, em 1854, o Rei Vítor Emanuel II declarou Gran Paradiso uma reserva de caça real, colocando os últimos exemplares sob sua proteção pessoal.[11] Em 1920, seu neto, o Rei Vítor Emanuel III, doou o território para criar o Parque Nacional de Gran Paradiso, o primeiro parque nacional da Itália.[10] Graças à proteção ativa e aos intensos programas de reintrodução realizados no século XX, a espécie se recuperou e agora está presente novamente ao longo de todo o arco alpino.[1] A população recuperou, graças a esforços de conservação e programas de reprodução em cativeiro, sendo reintroduzida na natureza em várias colônias na França, Itália, Suíça, Áustria e Alemanha, em áreas que habitava anteriormente, além de Eslovênia e Bulgária, com uma estimativa geral, entre 2008 e 2017, de cerca de 53 000 indivíduos. Não existem estimativas da última década disponíveis.[1] Atualmente é uma espécie pouco preocupante pela IUCN.[1]
O íbex-dos-alpes é uma espécie com dimorfismo sexual, sendo que os machos são maiores e têm chifres mais longos que as fêmeas. Sua pelagem é marrom-acinzentada. Os íbices-dos-alpes tendem a viver em terrenos íngremes e acidentados e em prados alpinos abertos. Podem ser encontrados em altitudes de até 3 300 metros e seus cascos afiados permitem que escalem as encostas íngremes e os penhascos de seu habitat montanhoso.[4] Machos e fêmeas vivem em grupos separados fora da época de acasalamento, que ocorrem no outono. A gestação dura cerca de 167 dias e as fêmeas dão à luz, geralmente um único filhote, do início de junho até meados de julho. Machos e fêmeas atingem a maturidade sexual aos 18 meses de idade. No entanto, os machos só podem se reproduzir em idades mais avançadas devido a restrições sociais. Os machos dominantes adotam a tática de "cuidado", cortejando fêmeas no cio para obter acesso exclusivo ao acasalamento, enquanto os machos mais jovens e subordinados adotam a tática alternativa de "perseguição", tentando obter acesso temporário às fêmeas que eventualmente são separadas do macho dominante do grupo. A longevidade varia de 15 a 17 anos para os machos e 20 a 22 anos para as fêmeas, embora raras exceções tenham sido relatadas para indivíduos mais velhos.[1]
A espécie foi inicialmente descrita pelo "pai da taxonomia moderna", o zoólogo sueco Carolus Linnaeus, em 1758, na décima edição de sua obra "Systema Naturae".[9]