Adelaide Penha de Magalhães

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Adelaide Penha de Magalhães
Nascimento 19 de maio de 1874
Cabeceiras de Basto
Morte 12 de abril de 1945 (70 anos)
Santo Tirso
Nacionalidade portuguesa
Cônjuge Manuel Carneiro Ferreira
Instituições Primeira República Portuguesa
Campo(s) Política

Adelaide da Conceição Penha Ferreira de Magalhães (Faia, Cabeceiras de Basto, 19 de maio de 1874Refojos de Riba de Ave, Santo Tirso, 12 de abril de 1945) foi uma professora, escritora feminista e activista republicana portuguesa, tendo exercido na Política local durante a Primeira República

Biografia

Adelaide Penha de Magalhães exerceu um cargo político na administração local, onde votava nessas mesma assembleias gerais da Junta Provisória. Foi uma das primeiras mulheres a exercer algum tipo de cargo político, onde na Primeira Républica exerceu esse papel para a câmara de Santo Tirso em 1910, tendo sido sucedida nas segundas votações por Manuel Gil dos Reis Carneiro Dias de Carvalho Ferreira, político, antigo vereador, e ocupando vários cargos na Administração Local.

Fomentou junto com o seu marido a construção de várias escolas mistas em Santo Tirso, logo a partir do ano de 1910, nas freguesias da Reguenga, Lamelas e Refojos de Riba de Ave, onde foi professora, com o intento de ir reduzindo a ileteracia popular.

Colaborava ainda antes da implantação da Républica em semanários républicanos, aparece pelo menos já em 1896. O director de O Jornal,Dr. Leão de Meireles, era republicano afinco num dos únicos concelhos républicanos, ainda no tempo da Monarquia, pelo que se festejava o 31 de Janeiro. Em 1929 quem defendeu o Jornal no julgamento judicial foi o Dr. António Moreira de Sá Couto, cunhado da Adelaide Penha de Magalhães.

Escrevia activamente para esse jornal, como para o Pacense ou o Jornal de Paços de Ferreira, semanário républicano, no nome de "Adelaide Penha de Magalhães", e de "A. C. Penha Guimarães" em escritos que se manifestavam de forma mais impulsiva, pelo que não podia ser associada como mulher. Colaboraram também neste jornal republicanas como Virgínia Quaresma, Virgínia de Castro e Almeida, Ana de Castro Osório, Alda Guerreiro e Bernardino Machado ou outras como Maria Amália Vaz de Carvalho

O seu pai, José Benjamim de Magalhães, músico, e suas tias professoras, permitiram ter uma cultura e uma educação que para a época era bastante moderna. Fez os seus estudos em Braga, onde se encontrava o seu parente João Penha. O marido, Manuel Carneiro Ferreira, exerceu um cargo político nas primeiras votações simultaneamente a sua mulher. O casal teve sete filhos: Dois filhos, António Penha Ferreira e Manuel Penha Ferreira, e 5 meninas, Elvira, Maria, Augusta, Emilia e Mariete.

Faleceu em 12 de Abril de 1945 sendo sepultada em Refojos de Riba de Ave em Santo Tirso.

Publicações

  • Amores d’Elvira, conto publicado pelo Folhetim de Paços de Ferreira, 1896 (nº 21, 22 e 23.).
  • lntroducção á analyse do problema da Vida, dissertaçâo de concurso, Lisboa, 1906.

Bibliografia

  • Periódicos de Paços de Ferreira, o pacense, 1900-1920.
  • Arquivos da Universidade de Lisboa - Volume 1 - Página 227
  • Paços de Ferreira, estudos monográficos, vol.2, Gabinete de Informação e Cultura, Câmara Municipal de Paços de Ferreira, 1986 - página 279 a 281
  • Costa, Adalberto, A Comarca de Santo Thirso: Subsídios para a História de um Direito Local, Vida Econômica Editorial, 2016