Anthocephala

Este artigo abordará o tema Anthocephala, que tem sido objeto de interesse e debate na sociedade atual. Anthocephala tem despertado curiosidade e tem sido objeto de estudo e pesquisa de diversos especialistas e especialistas da área. Ao longo da história, Anthocephala desempenhou um papel relevante em diferentes contextos e gerou opiniões conflitantes, o que contribuiu para enriquecer o debate em torno deste tema. Com o objetivo de proporcionar uma visão abrangente e atualizada de Anthocephala, serão analisadas as suas diferentes facetas, o seu impacto na sociedade e as perspetivas futuras que se vislumbram em relação a este tema.

Anthocephala
A. berlepschi na Colômbia
Classificação científica
Reino:
Filo:
Classe:
Ordem:
Família:
Subfamília:
Tribo:
Gênero:
Anthocephala

Cabanis & Heine, 1860
Espécie-tipo
Trochilus (—?) floriceps
Gould, 1853
Espécies

1–2, ver texto

Anthocephala é um gênero de aves apodiformes pertencente à família dos troquilídeos, que inclui os beija-flores. O gênero possui duas espécies que se encontram distribuídas exclusivamente na Colômbia, sendo endêmicas deste país. Anteriormente, este era considerado monotípico, com uma de suas espécies estando classificada como subespécie da espécie-tipo. As espécies representantes do gênero são, vernaculamente, denominadas como beija-flores-floridos ou colibris-floridos.

Sistemática e taxonomia

Este gênero foi descrito originalmente em 1860, por Jean Cabanis, ornitólogo francês, e Ferdinand Heine, um colecionador de aves alemão. Originalmente, a única espécie reconhecida, porém, se encontrava no gênero Trochilus. Em 1853, o naturalista inglês John Gould descreveria o beija-flor-florido-de-santa-marta como um troquilíneo, por meio de um espécime coletado em Santa Marta, extremo noroeste da Colômbia, em uma altitude de 5000 metros acima do nível do mar, pelo negociador belga-luxemburguês Jean Linden. Alguns anos depois, antes que Cabanis e Heine classificassem-no como um lesbíineo de um novo gênero, Charles Lucien Bonaparte descreveu a espécie como integrante do gênero Adelomyia.

Etimologicamente, o nome deste gênero é derivado de dois termos gregos antigos, sendo ἄνθος, anthós, literalmente "flor"; e κεφαλή, kéfalos, significado algo como "cabeça", "cérebro". Os seguintes descritores específicos derivam, respectivamente do neolatim floris, que significa "flor", acrescido a outro termo da mesma língua, -ceps, significando "coroa", "cabeça". O nome que especifica antiga subespécie, berlepschi, se trata de uma dedicatória ao ornitólogo alemão Hans von Berlepsch.

Espécies" class="mw-editsection-visualeditor">editar | editar código-fonte]

Anteriormente, o gênero era monotípico, com apenas a espécie-tipo sendo reconhecida. Em 2014, houve a publicação de um estudo filogenético molecular de Lozano-Jaramillo et al. que chegou a conclusão que ambas as subespécies diferem significativamente, tanto de modo genético quanto em seus nichos climáticos. Algum tempo depois, o South American Classification Committee e sistemas taxonômicos internacionais passaram a classificar o gênero como possuindo duas espécies, onde o beija-flor-florido-de-santa-marta detém o nome binomial original, ao que o beija-flor-florido-de-tolima é monotípico.

  • Anthocephala floriceps, beija-flor-florido-de-santa-marta (Gould, 1853) — encontrado nas montanhas de Santa Marta, ao noroeste da Colômbia
  • Anthocephala berlepschi, beija-flor-florido-de-tolima (Salvin, 1893) – encontrado na encosta leste dos Andes centrais da Colômbia, nos departamentos de Tolima e ao norte de Huila

Referências

  1. BirdLife International (2020). 2020: e.T154809350A176036352. «Tolima Blossomcrown». The IUCN Red List of Threatened Species. doi:10.2305/IUCN.UK.2020-3.RLTS.T154809350A176036352.enAcessível livremente. e.T154809350A176036352. Consultado em 4 de outubro de 2022 
  2. BirdLife International (2019). 2020: e.T154807906A154812309. «Santa Marta Blossomcrown». The IUCN Red List of Threatened Species. doi:10.2305/IUCN.UK.2019-3.RLTS.T154807906A154812309.enAcessível livremente. e.T154807906A154812309. Consultado em 4 de outubro de 2022 
  3. a b c Heine, Ferdinand; Cabanis, Jean (1860). «Lesbiinæ». Halbertstadt: Frantz, R. Museum Heineanum (em alemão). 3: 68–81. Consultado em 4 de outubro de 2022 
  4. a b Gould, John (1853). «Descriptions of Five New Species of Humming Birds». Londres: Academic Press. Proceedings of the Zoological Society of London (em inglês). XXI (251): 61–62. LCCN 86640225. OCLC 1779524. Consultado em 4 de outubro de 2022 
  5. a b c Gill, Frank; Donsker, David; Rasmussen, Pamela, eds. (11 de agosto de 2022). «Hummingbirds». International Ornithologists' Union. IOC World Bird List Version 12.2. Consultado em 2 de outubro de 2022 
  6. a b Paixão, Paulo (Verão de 2021). «Os Nomes Portugueses das Aves de Todo o Mundo» (PDF) 2.ª ed. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. p. 115. ISSN 1830-7809. Consultado em 4 de outubro de 2022 
  7. Beekes, Robert S. P. (2010). van Beek, Lucien, ed. «Etymological Dictionary of Greek». Brill Academic Pub. Leiden Indo-European Etymological Dictionary Series. 10. ISBN 9789004174207. Consultado em 3 de outubro de 2022 
  8. Jobling, James A. (1991). A Dictionary of Scientific Bird Names. Oxford: Oxford University Press. ISBN 0-19-854634-3. OCLC 45733860 
  9. Lozano-Jaramillo, M.; Rico-Guevara, A.; Cadena, C.D. (16 de dezembro de 2014). «Genetic Differentiation, Niche Divergence, and the Origin and Maintenance of the Disjunct Distribution in the Blossomcrown Anthocephala floriceps (Trochilidae)». PLoS ONE. 9 (9). 3108345 páginas. ISSN 1932-6203. doi:10.1371/journal.pone.0116065. Consultado em 4 de outubro de 2022 
  10. Clements, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, S. M. Billerman, T. A. Fredericks, J. A. Gerbracht, D. Lepage, B. L. Sullivan, and C. L. Wood. (2021). «The eBird/Clements checklist of Birds of the World: v2021». Cornell Lab of Ornithology. Consultado em 2 de outubro de 2022 
  11. a b BirdLife International (2020). «Handbook of the Birds of the World and BirdLife International digital checklist of the birds of the world». Datazone BirdLife International. Consultado em 2 de outubro de 2022 

Ligações externas