Astrolábio

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Uma réplica de um astrolábio.
Astrolábio persa do século XVIII

O astrolábio é um instrumento de medida antigo usado na navegação marítima no contexto das Grandes Navegações, que servia para medir a altura e posição (latitude) dos astros no céu em relação ao horizonte; isto é, era instrumento de navegação baseado na posição das estrelas no céu. Seu surgimento é o resultado de várias teorias matemáticas aplicadas desenvolvidas por estudiosos antigos (Euclides, Ptolomeu, Hiparco de Niceia e, Hipátia de Alexandria). Foi aperfeiçoado por Abraão Zacuto (1450-1522). Posteriormente foi substituído pelo instrumento sextante.

Também era utilizado para resolver problemas geométricos, como calcular a altura de um edifício ou a profundidade de um poço.

Característica

Era formado por um disco de latão graduado na sua borda, um anel de suspensão e uma mediclina (espécie de ponteiro). O astrolábio náutico era uma versão simplificada do tradicional e tinha a possibilidade apenas de medir a altura dos astros, daí calcular a latitude, para ajudar na localização em alto mar.

O disco inicial foi parcialmente aberto para diminuir a resistência ao vento. O manejo do astrolábio exigia a participação de duas pessoas; consistia em grande círculo, por cujo interior corria uma régua; isto é, uma roda dividida em graus que tinha uma seta dulpa móvel presa no centro. Onde a parte superior da seta mostrava a altura do sol acima do horizonte.

Uma pessoa suspendia o astrolábio na altura dos olhos, alinhando a régua com o sol, enquanto outra pessoa lia os graus marcados no círculo.

História

O desenvolvimento do astrolábio se dá com o passar dos séculos, seu surgimento é padronizado como o resultado prático de várias teorias matemáticas desenvolvidas pelos estudiosos antigos: Euclides, Ptolomeu, Hiparco de Niceia e, Hipátia de Alexandria. Os indivíduos mais influentes da teoria na qual o instrumento se baseia foram Hiparco de Niceia, que definiu a teoria das projeções e a aplicou a problemas astronômicos, e Cláudio Ptolomeu (c. 90 d.C.-168 d.C.) que, em seu trabalho Planisferium, escreve passagens que sugerem que ele possuía um invento semelhante ao astrolábio. Teão de Alexandria, em cerca de 390 d.C., escreveu um tratado dedicado ao astrolábio, o qual foi a base de muitos escritos sobre o assunto na Idade Média; a sua filha Hipátia de Alexandria chegou a criar um astrolábio. Um de seus discípulos, Synesius de Cirene, também possuía um invento de características semelhantes. O astrolábio moderno de metal foi inventado por Abraão Zacuto em Lisboa a partir de versões árabes pouco precisas.

Ver também

Referências

  1. a b c d e «ASTROLÁBIO». Museu de Topografia do Instituto de Geociências (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Consultado em 13 de novembro de 2023 
  2. a b «Astrolábio: origem e como funciona». Toda Matéria. Consultado em 13 de novembro de 2023 
  3. http://astrolabes.org/history.htm
  4. Hipátia

Ligações externas

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