O tópico Biscoito despertou o interesse de muitas pessoas ao longo da história. Desde a sua origem, Biscoito tem sido objeto de debate, estudo e análise por especialistas de diversas disciplinas. Sua relevância transcendeu fronteiras e impactou diversas culturas ao redor do mundo. Neste artigo, exploraremos as diferentes facetas de Biscoito, desde o seu impacto na sociedade atual até a sua evolução ao longo do tempo. Além disso, examinaremos como Biscoito influenciou vários aspectos da vida cotidiana e quais perspectivas futuras são vislumbradas para este tópico. Junte-se a nós nesta jornada para descobrir tudo o que Biscoito tem a oferecer!
Biscoito (do latim biscoctus, que significa "cozido duas vezes") é um produto de doçaria confeccionado à base de farinha, açúcar e um emulsionante, que pode ser leite ou uma gordura. O nome provém de um tipo de doce feito com pedaços de bolo que são novamente colocados no forno, para se tornarem mais crocantes, por sua baixa concentração de água e umidade nunca superior a 5% (a do leite em pó, por exemplo, é 3%), e também pela malha de glúten, em termos moleculares um polímero orgânico, cuja principal característica é a capacidade de retenção de gases durante a cozedura.
Segundo a reguladora que exerce o controle sanitário no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), não há diferença entre biscoito e bolacha. Ambos são produtos derivados da farinha, com a possibilidade de apresentarem coberturas, recheios, formatos e texturas diversas.
Em diversas partes do Brasil os biscoitos também são chamadas de bolachas. Porém, em grande parte do Brasil e em Portugal, os biscoitos têm forma tridimensional,[necessário esclarecer] enquanto os de forma plana ou achatada são chamados de bolachas, muito embora os grandes fabricantes tenham adotado o termo biscoito como designação do produto.[carece de fontes]
São reconhecidos mais de 200 tipos de biscoito, de acordo com seu sabor e formato. Entre os principais, pode-se citar:
No período em que os homens viviam em cavernas, parte de sua alimentação era baseada em grãos triturados pelos dentes. A partir disso, teve-se a ideia de se moer os grãos com pedras, misturá-los com água e secá-los no fogo duas vezes. A esses alimentos, secos e quebradiços, deu-se o nome de biscoitos. Mas o confeccionamento profissional do alimento surgiu no século VII a.C. entre os persas. O biscoito surge no século VII a.C. no império persa e posteriormente seria a base alimentar das tripulações na época dos descobrimentos portugueses. Consistia num pão de farinha de trigo, de forma achatada, cozido no forno duas, três ou mais vezes, de modo a assegurar-lhes a durabilidade das suas qualidades alimentares durante muito tempo, deveria ser muito duro como haste de cornúpeto. Chegou a ser tal a procura de biscoito para aprovisionar as armadas dos navios que houve a necessidade de importá-los. O padre Raphael Bluteau na sua obra Vocabulário português e latino, chama-lhe mesmo “pão do mar” ou "pão namor". Em 1498, a ração de biscoito, por cada tripulante era de 28 arráteis por mês (o arrátel equivale a 459 gramas) o que dá um pouco mais de 12 quilos, isto é, 428 gramas por dia. Na Índia, para substituir o trigo, fazia-se uma massa de “sagu”, substância farinácea extraída da parte central de algumas palmeiras e que podia conservar-se até vinte anos.
O biscoito tornou-se extremamente popular na Europa no século XVII, quando novos métodos de fabricação foram criados e adição de essências ou chocolates deram novos sabores ao alimento. Tornou-se tão popular, que esse foi o início de sua industrialização.
Nos Açores, o termo biscoito designa os terrenos de brecha vulcânica e os campos de lava recente, dando nome à freguesia dos Biscoitos, na ilha Terceira, e a numerosos topônimos em quase todas as ilhas daquele arquipélago.