No mundo atual, Brega funk ganhou grande relevância em diversas esferas da sociedade. Seja pelo seu impacto na cultura pop, pela sua influência na política, pela sua relevância na história ou pela sua importância no desenvolvimento tecnológico, Brega funk tornou-se um tema de amplo interesse. Neste artigo, exploraremos o significado e a relevância de Brega funk, bem como o seu impacto em diferentes aspectos da vida moderna. Desde a sua origem até à sua influência na atualidade, analisaremos como Brega funk moldou a nossa percepção e a nossa forma de interagir com o mundo que nos rodeia.
Brega funk | |
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Origens estilísticas | Brega Eletrobrega Funk carioca |
Contexto cultural | 2011–presente |
Popularidade | 2018–presente |
Subgêneros | |
Batidão romântico | |
Formas regionais | |
Recife, Pernambuco, Brasil |
O brega funk é um gênero musical, oriundo do brega, em uma junção do eletrobrega com o funk carioca, que surgiu em 2011 em Recife, Pernambuco.
O ritmo apresenta trilhas com batidas simples e envolventes, com a utilização na sua composição de praticamente apenas dispositivos digitais e softwares, sem a presença de quaisquer tipos de instrumentos musicais.
Muitos desses sons por vezes, são o reflexo direto do dia a dia das grandes cidades e ambientes urbanos que são representados nas músicas, como por exemplo sons metálicos de obras de construção civil, sirenes de veículos, etc, sempre aludidos a uma frequência de festa ou frenesi, conotando a busca ou realização do prazer e o escape do estresse inerente ao ambiente, e para o tal convergindo com o encontro desses nos temas mais substâncias da dinâmica relacional humana.
O brega funk teve o seu início em Recife, Pernambuco, por volta do ano de 2011, quando MCs da região começaram a unir canções de funk com batidas do eletrobrega, tendo como principais expoentes Sheldon, Cego, Tocha, Dadá Boladão e Tróia.
O gênero tornou-se conhecido nacionalmente em 2018 quando a faixa "Envolvimento", de MC Loma e as Gêmeas Lacração, tornou-se uma das mais tocadas em todo o país naquele ano. Logo depois diversos artistas de brega funk ganharam repercussão nacional, como Jerry Smith, Mila e Thiaguinho MT, além de artistas de outros gêneros passarem a incorporar o estilo em suas músicas, como Pabllo Vittar, Psirico e Anitta.
Em 2019, a música "Hit Contagiante" de Kevin o Chris e Felipe Original tornou-se a segunda música mais executada do Brasil na plataforma Spotify, enquanto a canção "Vem me Satisfazer" de MC Ingryd, também uma canção original do brega funk, alcançou a quarta posição. Superior a estas, "Surtada (Remix)", de Tati Zaqui e Dadá Boladão, tornou-se a primeira canção do gênero a ocupar o topo das paradas brasileiras da parada respectiva, tendo permanecido como a mais executada no país por trinta e cinco dias, e logo após, foi sucedida por "Tudo Ok" de Thiaguinho MT e Mila, que ocupou o topo por três dias.
O sucesso do brega funk fez com que o Spotify fizesse um documentário a respeito deste, em 2020, intitulado "O Brega Funk vai dominar o mundo", como parte da série "Música pelo Brasil". Em 2020 o gênero se tornou o mais tocado no Carnaval em todo o Brasil, superando o axé, o pagode baiano, o samba e o funk carioca. Além das músicas originais de brega funks, músicas nacionais e internacionais recebem remixes no estilo por parte de alguns produtores do gênero, como JS Mão de Ouro. A plataforma de streaming Deezer afirmou que o crescimento do subgênero musical no início do ano de 2020 foi 680% superior ao do ano de 2019.