Hoje em dia, Caatinga é um tema que tem ganhado cada vez mais relevância em diversas áreas. Seja no mundo da tecnologia, da ciência, da sociedade ou da cultura, Caatinga tem captado a atenção de especialistas e do público em geral. O interesse em Caatinga tem levado a um debate em constante evolução e a uma análise aprofundada das suas implicações e repercussões. Neste artigo, exploraremos diferentes aspectos relacionados a Caatinga e seu impacto hoje. Além disso, examinaremos as tendências que se desenvolveram em torno de Caatinga e proporemos algumas reflexões sobre o seu futuro.
Caatinga | |
Caatinga no município de Uauá, na Bahia. | |
Bioma | Caatinga |
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Área | 734.478 km² |
Países | Brasil, |
Rios | Rio São Francisco e Rio Parnaíba |
Localização do bioma da Caatinga como definido pelo IBAMA. Imagem de satélite da NASA.
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Caatinga (do tupi: ka'a + ting + -a = mata branca) é o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. Este nome decorre da alusão à paisagem esbranquiçada apresentada pela vegetação durante o período seco. A maioria das plantas perdem as folhas e os troncos tornam-se esbranquiçados e secos. A caatinga, que ocupa uma área de cerca de 734.478 km², o equivalente a 10% do território nacional, ocorre nos estados da Paraíba, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Maranhão (em áreas muito pequenas próximas ao rio Parnaíba) e parte do norte de Minas Gerais (região Sudeste do Brasil).
A caatinga é um dos grandes biomas brasileiros mais fragilizados. O uso insustentável de seus solos e recursos naturais ao longo de centenas de anos de ocupação, fazem com que a caatinga esteja bastante degradada. É comum a associação da imagem de local pobre e seco, a caatinga, pela mídia e filmes. Os problemas de conservação da Caatinga surgiram com o início da colonização do Brasil, devido a exploração intensa dos recursos naturais e minerais, além do genocídio dos povos indígenas, que desde sempre detiam conhecimentos milenares sobre a biodiversidade e conservação do bioma. A região da faixa litorânea foi o cenário do primeiro contato português no país. Os sertões foram as principais áreas interioranas exploradas para produção de produtos primários no Brasil, resultando na introdução do gado, que consolidou o sistema econômico de produção do gado vacum desde o século XVI, mas também foi responsável pela maior parte do massacre aos povos indígenas e por degradar a mata original do bioma, gerando porções desérticas que são encontradas principalmente na Bahia. O bioma é adaptado naturalmente a um clima semiárido com longa estação seca.
Entretanto, pesquisas recentes vêm revelando a riqueza particular do bioma em termos de biodiversidade e fenômenos característicos. Do ponto de vista da vegetação, a região da caatinga é classificada como savana-estépica. Entretanto, a paisagem é bastante diversa, com regiões distintas, cujas diferenças se devem à pluviometria, fertilidade e tipos de solo e relevo.
Uma primeira divisão que pode ser feita é entre o agreste e o sertão. O agreste é uma faixa de transição entre o interior seco (sertão) e a Mata Atlântica (Zona da Mata). Já o sertão apresenta vegetação mais rústica. Outras subdivisões comuns incluem Seridó, Curimataú, Caatinga e Carrasco. Em termos de tipos de vegetação, a caatinga do seridó é uma transição entre campo e a caatinga arbórea. Cariri é a caatinga com vegetação menos rústica.
O Carrasco, termo aplicado a vários tipos de vegetação, corresponde a savana muito densa, seca, que ocorre no topo de chapadas, caracterizada pelo predomínio de plantas caducifólias lenhosas, arbustivas, muito ramificadas e densamente emaranhadas por trepadeiras. Ocorre, sobretudo, na Bacia do Meio Norte e Chapada do Araripe. Porém, floristicamente, alguns autores consideram o Carrasco mais próximo do cerradão (ou catanduva) do que da caatinga. Nas serras, que apresentam mais umidade, surgem os brejos de altitude, da Mata Atlântica.
O Dicionário de Tupi Antigo (2013) do tupinólogo Eduardo Navarro apresenta duas definições para o adjetivo ting:
Deste modo, ka'a + ting pode ser traduzido como mata branca, ou, mais precisamente, como mata clara. A tradução mata branca, contudo, não está errada, pois em português brasileiro a palavra "branco" nem sempre tem sentido literal (fala-se em vinho branco, ou pessoa branca). O -a final é um sufixo substantivador, que serve para fazer a composição ka'atinga ter função de substantivo.
O conceito e a extensão da caatinga
variam, dependendo do ponto de vista. Pode-se entendê-la como:
O uso dos termos "sertão" e "agreste", relacionados à caatinga, também variam entre os autores. Uma definição usual é de sertões como os interiores secos das caatingas e, de agreste, como a região leste de transição entre as caatingas e a serra do Mar.
Luetzelburg (1922) dividiu a vegetação da caatinga em duas classes, em termos florísticos:
Em termos de fisionomia, Luetzelburg identificou, na região do Nordeste ("Hamadryas"), vários tipos de vegetação (parte deles com termos iguais aos usados no Cerrado, mas com sentidos específicos para a Caatinga):
Sampaio (1938) identificou quatro tipos de vegetação da caatinga:
Divisão fitogeográfica da caatinga por Rizzini (1963):
Tipos de vegetação da Caatinga por Rizzini (1997):
Principais unidades de vegetação e tipos de comunidades das Caatingas, baseada essencialmente em critérios fisionômicos e florísticos, a partir de Andrade-Lima (1981) e Prado (2003):
Unidade | Tipo de vegetação | Fisionomia e localidade | Substrato |
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I | 1. Tabebuia-Anadenanthera-Myracrodruon-Cavanillesia-Schinopsis | Floresta de caatinga alta; Norte de Minas Gerais & Centro-sul da Bahia | Pedras calcárias do Bambuí ou rochas cristalinas do Pré-Cambriano |
II | 2. Myracrodruon-Schinopsis-Caesalpinia | Floresta de caatinga média; maior parte do centro da província | Principalmente rochas cristalinas do Pré-Cambriano |
II | 3. Caesalpinia-Spondias-Commiphora-Aspidosperma | Floresta de caatinga média; área mais seca que a anterior | Principalmente rochas cristalinas do Pré-Cambriano |
II | 4. Mimosa-Syagrus-Spondias-Cereus | Floresta de caatinga baixa; Centro-norte da Bahia | Principalmente rochas cristalinas do Pré-Cambriano |
III | 5. Pilosocereus-Poeppigia-Dalbergia-Piptadenia | Floresta de caatinga baixa; solos arenosos da série do Cipó | Arenitos das séries do Cipó |
II | 6. Cnidoscolus-Commiphora-Caesalpinia | Caatinga arbórea aberta; Sudoeste do Ceará e áreas secas médias com solos soltos e ácidos | Principalmente rochas cristalinas do Pré-Cambriano |
IV | 7. Caesalpinia-Aspidosperma-Jatropha | Caatinga arbustiva; áreas mais secas do vale do rio São Francisco | Principalmente rochas cristalinas do Pré-Cambriano |
IV | 8. Caesalpinia-Aspidosperma | Caatinga arbustiva aberta; Cariris Velhos, Paraíba | Principalmente rochas cristalinas do Pré-Cambriano |
IV | 9. Mimosa-Caesalpinia-Aristida | Caatinga arbustiva aberta (seridó); Rio Grande do Norte & Paraíba | Principalmente rochas cristalinas do Pré-Cambriano |
IV | 10. Aspidosperma-Pilosocereus | Caatinga arbustiva aberta; Cabaceiras, Paraíba | Principalmente rochas cristalinas do Pré-Cambriano |
V | 11. Calliandra-Pilosocereus | Caatinga arbustiva aberta; pequenas áreas restritas e espalhadas com solos ricos em cascalhos | Principalmente rochas metamórficas do Pré-Cambriano |
VI | 12. Copernicia-Geoffroea-Licania | Floresta de caatinga de galeria; vales dos rios do Ceará, Piauí & Rio Grande do Norte | Principalmente solos aluviais |
II | 13. Auxemma-Mimosa-Luetzelburgia-Thiloa | Floresta de caatinga média; oeste do Rio Grande do Norte & Ceará central | Principalmente rochas cristalinas do Pré-Cambriano |
Tipos de vegetação da região da Caatinga, segundo a nomenclatura popular, de acordo com Carvalho e Pinheiro Jr. (2005), apresentando entre parênteses os termos formais do esquema do IBGE (1992):
Tipos de vegetação presentes na região florística nordestina, segundo IBGE (2012):
Velloso et al. (2002) propuseram oito ecorregiões (definidas no sentido ecológico de Bailey - isto é, como "unidades relativamente grandes de terra e água delineadas pelos fatores bióticos e abióticos que regulam a estrutura e função das comunidades naturais que lá se encontram" - e não no sentido biogeográfico, de distribuição da biota, usado no esquema do WWF) para o bioma Caatinga:
A vegetação da caatinga é adaptada às condições de aridez (xerófila). Foram registradas até o momento cerca de 1000 espécies, estimando-se que haja um total de 2000 a 3000 plantas.
A caatinga apresenta vegetação típica de regiões semiáridas com perda de folhagem pela vegetação durante a estação seca. Anteriormente acreditava-se que a caatinga seria o resultado da degradação de formações vegetais mais exuberantes, como a Mata Atlântica ou a Floresta Amazônica. Essa crença sempre levou à falsa ideia de que o bioma seria homogêneo, com biota pobre em espécies e em endemismos, estando pouco alterada ou ameaçada, desde o início da colonização do Brasil, tratamento este que tem permitido a degradação do meio ambiente e a extinção em âmbito local de várias espécies, principalmente de grandes mamíferos, cujo registro em muitos casos restringe-se atualmente à associação com a denominação das localidades onde existiram.
Entretanto, estudos e compilações de dados mais recentes apontam a caatinga como rica em biodiversidade e endemismos, e bastante heterogênea. Muitas áreas que eram consideradas como primárias são, na verdade, o produto de interação entre o homem nordestino e o seu ambiente, fruto de uma exploração que se estende desde o século XVI.
Muitos pensam que a caatinga é um conjunto de paisagens idênticas, mas na realidade, não é bem assim. Ela tem paisagens de agreste, com terras secas e pouca água, que são as mais mostradas pela mídia e que a maioria das pessoas reconhece imediatamente como do bioma. Porém, ela também contém terras frias, com mais água e plantas de grande porte.
Assim, a caatinga é um bioma com muita diversidade. Sua fauna é composta por aproximadamente 1307 espécies animais, sendo que 327 são exclusivas deste bioma. Sua flora é muito rica, e mesmo com clima semiárido, podem ser encontradas paisagens muito belas e diversas, possuindo cerca de 5311 espécies vegetais.
A fauna possui baixas densidades de indivíduos e poucas espécies endêmicas. Apesar da pequena densidade e do pouco endemismo, já foram identificadas 45 espécies de anfíbios, 95 de répteis, 975 de aves, 148 de mamíferos e 240 de peixes num total de 1225 espécies de animais vertebrados, pouco se conhecendo em relação aos invertebrados. Descrições de novas espécies vêm sendo registradas, indicando um conhecimento botânico e zoológico bastante precário deste ecossistema, que segundo os pesquisadores é considerado o menos conhecido e estudado dos ecossistemas brasileiros.
Na Caatinga vive a ararinha-azul, ameaçada de extinção. O último exemplar da espécie vivendo na natureza não foi mais visto desde o final de 2000. Outros animais da região são o sapo-cururu, asa-branca, cutia, gambá, preá, veado-catingueiro, tatu-peba e o sagui-de-tufos-brancos, entre outros.
Os vestígios humanos mais antigos da Caatinga são encontrados no Parque Nacional Serra da Capivara, no Piauí, onde foram encontrados utensílios, pinturas rupestres e um crânio, nomeado "Zuzu", com cerca de 8 mil anos de idade. Este fóssil, em estudo, pode ser ainda mais antigo que o fóssil de Luzia, que atualmente é o mais antigo do continente sulamericano.
No bioma, foi ocupado dois grandes grupos indígenas: Os Macro-Jês e os Kariris, estes grupos estão na Caatinga a pelo menos dois mil anos. Após o século XI, o grupo dos Tupis chegaram na região, vindos do sudeste e por meio do litoral atlântico. Assim, esses três grandes grupos desenvolveram uma série de rituais, costumes, tradições, idiomas e religiões baseadas no convívio com a natureza da Caatinga e outras heranças culturais. Porém, os primeiros contatos com os colonizadores no século XVI, dizimaram inúmeras nações e tribos indígenas, por meio de doenças, escravização e invasão de territórios para criação de gado, engenhos e novos aldeamentos. Muitos dos povos indígenas nordestinos optaram pela assimilação, abandonando seus costumes, idioma e religião para poderem sobreviver aos avanços europeus, assim muitos nordestinos são descendentes miscigenados de indígenas e europeus.
Atualmente, a caatinga ainda conta com povos indígenas, sendo o maior deles: os Potyguaras, de origem Tupi e também nativos da Mata Atlântica, somando mais de 20 mil indígenas. No interior, os maiores grupos são os Xukurus e Pankarus, da caatinga pernambucana, totalizando 12 mil e 7 mil indígenas, possivelmente de origem Macro-Jê. O povo Fulni-Ô, são conhecidos por serem a única etnia indígena do nordeste que conseguiram manter vivo o seu idioma ancestral, além de também terem salvo elementos culturais únicos como o Ritual Ouricuri, são um dos povos nordestinos menos aculturados pelos invasores europeus. Outros povos caatingueiros notáveis são os Kambiwás, os Tremembés, os Pitaguarys, os Kariris, os Kiriris e os Tabajaras.
Vários ambientalistas, pesquisadores e lideranças indígenas apontam que a demarcação das terras indígenas são muito benéficas para preservação ambiental, pois causam a diminuição do desmatamento, preservação de matas virgens e secundárias, barram poluição de cursos d'água, assim ajudam no combate ao aumento da temperatura do planeta. Assim, a demarcação, a luta ambientalista e indígena na Caatinga é uma margem de esperança para recuperar os ecossistemas, a fauna e a flora da Caatinga, um dos biomas mais devastados do país.
Algumas unidades de conservação da caatinga são: Monumento Natural do Rio São Francisco, Monumento Natural Vale dos Dinossauros, Área de Proteção Ambiental da Ararinha-azul, Parque Nacional da Chapada Diamantina, Parque Nacional da Serra da Capivara, Parque Nacional do Catimbau, Parque Nacional da Serra das Confusões, Parque Nacional da Serra do Teixeira, Parque Nacional de Sete Cidades, Área de Proteção Ambiental da Chapada do Araripe, Área de Proteção Ambiental Serra da Ibiapaba, Reserva Biológica de Serra Negra, Floresta Nacional de Açu, Floresta Nacional de Sobral, Estação Ecológica do Seridó, Estação Ecológica do Castanhão, dentre outras.
No entanto, este patrimônio encontra-se ameaçado, a exploração feita de forma extrativista pela população local, desde a ocupação do semiárido, tem levado a uma rápida degradação ambiental. Além da vulnerabilidade a desertificação do bioma, graças ao mau uso do solo e o superpastoreiro. Segundo estimativas, cerca de 70% da caatinga já se encontra alterada pelo homem e somente 7% de sua área encontra-se protegida em unidades de conservação. Menos de 1% de sua área está em unidades de proteção integral (como Parques, Reservas Biológicas e Estações Ecológicas), que são as mais restritivas à intervenção humana (em média a caatinga tem 14 sítios de preservação totalmente administrados pelo Governo Federal no Nordeste).
Em 2010, no primeiro monitoramento já realizado sobre o bioma, constatou-se que a caatinga perde por ano e de forma pulverizada uma área de sua vegetação nativa equivalente a duas vezes a cidade de São Paulo. A área desmatada equivale aos territórios dos estados do Maranhão e do Rio de Janeiro somados. O desmatamento da caatinga é equivalente ao da Amazônia, bioma cinco vezes maior.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, resta 53,62% da cobertura vegetal original. A principal causa apontada é o uso da mata para abastecer siderúrgicas de Minas Gerais e Espírito Santo e indústrias de gesso e cerâmica do semiárido. Os dois estados com maior incidência de desmatamento deste tipo de bioma são Bahia e Ceará. A caatinga perdeu 45% da área original. Estes números conferem à caatinga a condição de ecossistema menos preservado e um dos mais degradados conforme o biólogo Guilherme Fister explicou em um recente estudo realizado na Universidade de Oxford[carece de fontes].
Como consequência desta degradação, algumas espécies já figuram na lista das espécies ameaçadas de extinção do IBAMA. Outras, como a aroeira e o umbuzeiro, já se encontram protegidas pela legislação florestal de serem usadas como fonte de energia, a fim de evitar a sua extinção. Quanto à fauna, os felinos (onças e gatos selvagens), os herbívoros de porte médio (veado-catingueiro e capivara), as aves (ararinha-azul, avoante) e abelhas nativas figuram entre os mais atingidos pela caça predatória e destruição do seu habitat natural.
Para reverter este processo, estudos da flora e fauna da caatinga são necessários. Neste sentido, a Embrapa Semiárido, UNEB e Diretoria de Desenvolvimento Florestal da Secretaria de Agricultura da Bahia aprovaram o projeto "Plantas da caatinga ameaçadas de extinção: estudos preliminares e manejo" junto ao Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), tendo por objetivo estudar a fenologia, reprodução e dispersão da aroeira do sertão, quixabeira, imburana de cheiro e baraúna na Reserva Legal do Projeto Salitre, em Juazeiro, na Bahia. Este projeto contribuirá com importantes informações sobre a biologia destas plantas e servirá de subsídios para a elaboração do plano de manejo destas espécies na região. Cerca de 930 espécies vegetais são encontradas somente na caatinga baiana, sendo 320 exclusivas.
Atualmente existe o Projeto “Oportunidades para a Criação de Unidades de Conservação na Caatinga, com ênfase no Rio Grande do Norte”, uma parceria entre a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a Wildlife Conservation Society (WCS Brasil), reconhecendo a urgência de ampliar o grau de proteção do Bioma, foi delineado para criar um banco de dados que pode ajudar os tomadores de decisão a selecionar melhores e mais eficientes alvos de conservação, minimizando custos socioeconômicos. Seus objetivos são:
Dos cerca de 53 milhões de habitantes da região, mais de 18% estão abaixo da linha de extrema pobreza, enquanto a média para o Brasil chega a 8,5%. Como a Caatinga é um lugar muito seco, a tecnologia do sistema Bioágua Familiar consiste num processo de filtragem por mecanismos de impedimento físico e biológico dos resíduos da água cinza, ou seja, a água recolhida da pia, máquina de lavar e chuveiro. Esta água de reuso será utilizada em um sistema fechado de irrigação destinado à produção de hortaliças, frutas, plantas medicinais, jardins, etc.