No mundo de hoje, Calçoene é um tema que se tornou cada vez mais relevante e tem captado a atenção de um amplo espectro da sociedade. Desde o seu surgimento, Calçoene tem suscitado debates, controvérsias e opiniões conflitantes, motivando especialistas e interessados a aprofundarem seu estudo e compreensão. Neste artigo exploraremos as diversas dimensões e aspectos relacionados com Calçoene, analisando o seu impacto em diferentes campos e sectores, bem como as suas implicações a nível individual e colectivo. Através de uma abordagem interdisciplinar, abordaremos Calçoene sob diferentes perspectivas, oferecendo uma visão abrangente e atualizada sobre este tema que tanto interesse hoje desperta.
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Município do Brasil | |||
Vista aérea da barragem Labourier no município | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Gentílico | calçoenense | ||
Localização | |||
Localização de Calçoene no Amapá | |||
Localização de Calçoene no Brasil | |||
Mapa de Calçoene | |||
Coordenadas | |||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Amapá | ||
Municípios limítrofes | Oceano Atlântico, Amapá, Pracuuba, Serra do Navio e Oiapoque | ||
Distância até a capital | 384 km | ||
História | |||
Fundação | 25 de janeiro de 1956 (68 anos) | ||
Administração | |||
Distritos | |||
Prefeito(a) | Reinaldo Santos Barros (PDT, 2021 – 2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total | 14 231,783 km² | ||
População total (estatísticas IBGE/2021) | 11 493 hab. | ||
Densidade | 0,8 hab./km² | ||
Clima | Equatorial (Af) | ||
Altitude | 10 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010) | 0,643 — médio | ||
PIB (IBGE/2014) | R$ 122 045 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2014) | R$ 12 230,14 | ||
Sítio | www.calcoene.ap.gov.br (Prefeitura) |
Calçoene é um município brasileiro no estado do Amapá, na região norte do país. Sua população estimada em 2021 era de 11 493 habitantes e a área total 14 231,783 km².
A vila de Calçoene iniciou em frente à chamada "Cachoeira do Firmino", como era conhecido antigamente o povoado que originou o município, o qual era parte da província do Grão-Pará. Seus moradores viviam, basicamente, da exploração do ouro, nas minas do Lourenço, daí o nome da vila.
No final do século XIX foi implantada na região uma colônia de imigrantes no contexto de uma iniciativa voltada para o povoamento do território brasileiro por braços assalariados provindos da Europa, tal qual ocorreu no mesmo período nas regiões Centro-Sul do Brasil.[carece de fontes]
O governo do território, após a invasão de Caiena, resolveu retomar o povoado e suas terras, decretando a reincorporação da vila ao estado. Em 22 de dezembro de 1956, ocorreu a emancipação da vila pela Lei nº 3.056, que passou a se chamar Calçoene, a partir de Carsewenne, nome que os franceses e primeiros colonizadores deram ao rio que banha o município.
Etimologicamente, o toponímico Calçoene deriva de Carsewenne, nome que os franceses e primeiros colonizadores deram ao rio que banha o município, o qual consta desde os primeiros mapas datados do século XVII. Sabe-se que, assim como Cunani, o toponímico deriva da língua Aruaque, tendo relação com o curso d'água que banha a região.
De acordo com a divisão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística vigente desde 2017, o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária de Oiapoque-Porto Grande e Imediata de Oiapoque. Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, o município fazia parte da microrregião de Oiapoque, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Norte do Amapá.
Seus limites são o oceano Atlântico a norte e leste, Amapá e Pracuuba a sudeste, Serra do Navio a oeste e Oiapoque a noroeste.
Com um clima equatorial (Af, segundo a classificação climática de Köppen-Geiger) e localização próxima à linha do Equador, Calçoene é a cidade mais chuvosa no Brasil, com uma precipitação média anual de 4.165 mm, sendo que em 2000 foram registrados quase 7.000 mm de chuva. Comparativamente chove 3 vezes mais neste município do que em todo município de São Paulo. Entre janeiro e junho foram registradas uma média de 25 dias de chuvas por mês; o que significa que chove praticamente todos os dias.
As principais atividades produtivas do município são a agropecuária, a silvicultura e a mineração de ouro.
No setor primário utiliza-se a cultura da mandioca, a criação de gado (bovino, bubalino e suíno), bem como a pesca e o artesanato.
No setor terciário existem algumas marcenarias, hotéis e cartório de registro. Os funcionários públicos são os que mais contribuem para a economia do município.
Calçoene é último ponto de parada com infraestrutura de serviços de qualidade até Oiapoque e fica a 356 quilômetros de Macapá pela BR-156. A rodovia é asfaltada até Calçoene. Até Oiapoque, são mais 200 km de estrada de terra e apenas cerca de 56 km novamente asfaltados.
Dentre os projetos do Plano de Desenvolvimento da Educação, vinculado ao Ministério da Educação, executado pelo INEP, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, na Região Norte, Estado do Amapá, as Escolas Públicas Urbanas estabelecidas no município obtiveram os seguintes IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), em 2005:
IDEB, escola e ranking estadual | ||
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Nota | Escola | Ranking |
3,5 | Escola estadual José Rodrigues Cordeiro | 35º |
3,0 | Escola estadual Amaro Brasilino de F. Filho | 94º |
3,0 | Escola municipal Nelma Suely Barata Alves | 95º |
No local existe um círculo de pedras, que se supõe construído como um antigo observatório indígena. Tem 30 metros de diâmetro, com pedras de granito com até 4 metros de comprimento. Semelhante ao encontrado na Guiana Francesa que tem 2.000 anos de idade. O círculo de Calçoene apelidado de "Stonehenge do Amapá", se referindo ao Stonehenge da Inglaterra.
As escavações no local por arqueólogos estão sendo feitas a partir de 2006 e por isso ainda não se tem prova que realmente seja um observatório. O local já era conhecido da comunidade científica desde 1950.
A 14 km de distância do centro, através de uma estrada de terra precária, chega-se a quase intocada praia do Goiabal, banhada pelo Oceano Atlântico. Os poucos habitantes do município são os principais frequentadores. Apesar de barrenta em seus primeiros 150 metros, a água é salgada. A praia tem aproximadamente 70 km de extensão.