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Casa de Orléans e Bragança | |
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Brasão da casa de Orléans e Bragança | |
Estado | Brasil |
Título | Príncipe de Orléans e Bragança |
Origem | |
Fundador | Gastão de Orleães e Isabel de Bragança |
Fundação | 26 de abril de 1909 (115 anos) |
Casa originária | Orleães (agnático) Bragança (cognático) |
Atual soberano | |
Linhagem secundária | |
Ramo de Vassouras Ramo de Petrópolis |
A Casa de Orléans e Bragança, é uma dinastia brasileira que se originou após o casamento da Princesa Isabel, herdeira do trono brasileiro, com o príncipe francês Gastão de Orléans, Conde d’Eu. É originalmente um ramo da Casa de Orléans, família real francesa, com a Casa de Bragança, família imperial brasileira.
A casa foi fundado em 1909, após o Acordo Familiar, também conhecido como “Declaração de Bruxelas” ou “Pacto de Familia”, que reconhecia os descendentes do Conde d’Eu com a Princesa Isabel, pertencentes a uma casa distinta da Casa Real da França, a Casa de Orléans.
Os Orléans e Bragança nunca reinaram no Brasil, pois a monarquia foi derrubada durante o reinado de D. Pedro II, da Casa de Bragança. Desde então, seus descendentes reivindicam o trono imperial do Brasil, dividindo-se em dois ramos principais, o Ramo de Petrópolis e o Ramo de Vassouras. E ainda um terceiro ramo, o de Saxe-Coburgo e Bragança, descedente de sua segunda filha, a princesa Leopoldina.
Os dois filhos homens de Dom Pedro II morreram na infância. Assim, a princesa Isabel do Brasil tornou-se a herdeira de seu pai e, recebeu o título de Princesa Imperial do Brasil.
Desde o início dos anos 1860 a principal preocupação do imperador era encontrar maridos adequados para suas filhas. Seguindo o conselho de sua irmã, Francisca de Bragança, o imperador finalmente escolheu dois netos do rei Luís Filipe I de França, o príncipe Gastão de Orléans, Conde d'Eu e o príncipe Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gota, Duque de Saxe.
Os dois pretendentes chegaram juntos ao Rio de Janeiro em 2 de setembro de 1864, e as duas princesas foram livres para escolher seus maridos. Gastão foi imediatamente promovido a marechal do Exército Imperial Brasileiro e Luís Augusto a almirante da Armada Imperial Brasileira. Gastão se casaria com a princesa Leopoldina do Brasil e Augusto com Isabel.
O casamento de Isabel com Gastão de Orléans foi celebrado em 15 de outubro de 1864, e assim nasceu o ramo brasileiro da Casa de Orleáns, que passou a ser chamado Casa de Orléans-Bragança. Príncipe francês por nascimento, Gastão renuncia aos seus direitos dinásticos franceses da linha orleanista. A continuidade da nova dinastia foi assegurada pelo nascimento em 1875 de um filho, Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança, o primeiro filho do casal.
A Casa de Orléans-Bragança nunca reinou sobre Brasil, pois Pedro II foi deposto em 15 de novembro de 1889, após 48 anos de reinado, no que constituiu a Proclamação da República. A constituição brasileira de 1891 despiu a Casa de Orléans e Bragança e seus descendentes de todos os títulos nobiliárquicos, ordens honoríficas e distinções anteriormente válidas no país.
Em 30 de outubro de 1908 Pedro de Alcântara assinou um documento em que renunciava, por si e seus descendentes, à pretensão ao extinto trono brasileiro. Tal documento foi redigido por exigência de sua mãe, Isabel, por não aceitar que Pedro de Alcântara se casasse com Elisabeth Dobrzensky de Dobrzenicz, a qual era de nobreza inferior, haja vista que seu pai teria sido o primeiro a ser titulado conde em sua família, e os seus antecedentes haviam sido até então barões.
Anos depois, a renúncia começou a se contestada pelos descendentes de Pedro de Alcântara, membros do chamado Ramo de Petrópolis. Uma disputa dinástica teve início em 1946, quando Pedro Gastão, filho mais velho de Pedro de Alcântara, repudiou a renúncia de seu pai e reivindicou a Chefia da Casa Imperial . Após a morte de Pedro Gastão em 2007, o seu filho mais velho, Pedro Carlos e os seus filhos declararam-se republicanos, acabando assim com a disputa.
O ramo de Vassouras é formado pelos descendentes do segundo filhos da princesa Isabel: