O tema Cidade Baixa (Porto Alegre) é um tema que despertou o interesse de muitas pessoas ao longo do tempo. Desde o seu surgimento, Cidade Baixa (Porto Alegre) tem sido objeto de debates, discussões e inúmeras investigações. A sua relevância estende-se a diversos campos, pois tem impacto na sociedade, na economia, na tecnologia e em muitas outras áreas. Cidade Baixa (Porto Alegre) é um tema que evoluiu e se adaptou às mudanças sociais e culturais, permanecendo sempre na vanguarda da atenção do público. Neste artigo exploraremos os diferentes aspectos de Cidade Baixa (Porto Alegre) e sua importância no mundo atual.
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Bairro do Brasil | ||
A Rua da República. | ||
Localização | ||
Cidade Baixa dentro de Porto Alegre. | ||
Município | Porto Alegre | |
Características geográficas | ||
Área total | 78 hectares | |
População total | 16,634 habitantes (2 000) 6,957 homens 9,677 mulheres hab. | |
Densidade | 210,6 hab/ha hab./km² | |
Outras informações | ||
Taxa de crescimento | (-) 1,72% (de 1991 a 2000) | |
Domicílios | 7.821 | |
Rendimento médio mensal | 11,2 salários mínimos |
Cidade Baixa é um bairro boêmio da cidade brasileira de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul. Foi criado pela lei 2022 de 7 de dezembro de 1959 e teve seus limites alterados pela lei 4685 de 21 de dezembro de 1979.
O povoamento da região do bairro, situado ao sul dos antigos Altos da Matriz, iniciou no fim do século XVIII, quando foi aberta a Rua do Arvoredo. Nas décadas seguintes foram surgindo a Praia do Riacho (Washington Luís), a Varzinha (Demétrio Ribeiro), a Rua da Figueira (Coronel Genuíno) e a Rua da Olaria (Lima e Silva). Em 1845 foram abertas a Rua do Imperador (Rua da República) e a Rua da Imperatriz (Avenida Venâncio Aires), foi prolongada a Rua da Margem e foi urbanizado o Caminho da Azenha.
Em 1856 a Câmara propôs o arruamento de uma grande parte da região, considerando o rápido crescimento da população da área. Contudo, os planos não se materializaram, e boa parte da Cidade Baixa permaneceu desabitada por vários anos, principalmente o trecho do antigo Areal da Baronesa entre as atuais ruas Venâncio Aires e da República. Consistia em um terreno baixo e acidentado, cortado por árvores e capões, que dificultavam o trânsito e facilitavam os esconderijos, abrigando tanto escravos fugidos quanto bandidos.
A implantação das linhas de bonde de tração animal no Caminho da Azenha e na Rua da Margem contribuiu para a urbanização do local. A partir de 1880 novas ruas foram inauguradas, como a Lopo Gonçalves e a Luiz Afonso. A atual Rua Joaquim Nabuco também foi oficialmente aberta nessa época, sendo anteriormente conhecida como Rua Venezianos pois, se presume, embora não haja comprovação, que esta sediava o famoso grupo carnavalesco com o mesmo nome. De fato, o carnaval da Cidade Baixa era reconhecido e prestigiado na época, com destaque para os coros que movimentavam as ruas.
Atualmente, o bairro se caracteriza pela grande quantidade de bares e é conhecido por ser o local preferido dos jovens e boêmios da cidade, principalmente nas ruas General Lima e Silva, República e João Alfredo.
Situa-se perto do Parque Farroupilha (também conhecido como "Redenção"), uma das áreas mais arborizadas da capital gaúcha. Além disso, a proximidade do campus central da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) favorece a concentração de estudantes, intelectuais e artistas.
Ponto inicial e final: encontro da Avenida Praia de Belas com Avenida Aureliano de Figueiredo Pinto; desse ponto segue pela Avenida Aureliano de Figueiredo Pinto até a Praça Garibaldi, por essa até a Avenida Venâncio Aires, por essa até a Avenida João Pessoa, por essa até a Avenida Loureiro da Silva, por essa até a Avenida Borges de Medeiros, por essa até a Avenida Praia de Belas, por essa até a Avenida Aureliano de Figueiredo Pinto, ponto inicial.
Seus bairros vizinhos são: Centro Histórico, Praia de Belas, Menino Deus, Azenha e Farroupilha.