Companhia Pantaleone Arcuri

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Companhia Pantaleone Arcuri
Companhia Pantaleone Arcuri
Edifício sede da Pantaleone Arcuri em 1923
Razão social Companhia Industrial e Construtora Pantaleone Arcuri
Atividade Construção civil
Fundação 1895
Fundador(es) Pantaleone Arcuri
Pedro Timponi
Encerramento Década de 1940
Sede Juiz de Fora

Companhia Industrial e Construtora Pantaleone Arcuri foi uma empresa brasileira do ramo de construção civil. Fundada em 1895, era sediada em Juiz de Fora, Minas Gerais, município onde destacou-se pela construção do Paço Municipal e do Cine-Theatro Central, entre outros. Encerrou suas atividades na década de 1940.

História

A empresa foi fundada em 1895 pelos imigrantes italianos Pantaleone Arcuri e Pedro Timponi, sob o nome de Pantaleone Arcuri e Timponi. Em 1898, Timponi se desligou da firma, enquanto Antônio Spinelli passou a fazer parte da sociedade. O escritório da construtura funcionou originalmente na esquina da Rua Santa Rita e antiga Rua do Imperador (atual Avenida Getúlio Vargas), com sede na Rua Espírito Santo, às margens do Córrego Independência. A sede definitiva da firma, cujo projeto ficou a cargo de Raffaele Arcuri, foi inaugurada em 1923, dominando toda a parte baixa da Rua Espírito Santo.

À época principal empresa do ramo de construção de Juiz de Fora, destacou-se por suas oficinas onde eram produzidas telhas de amianto, janelas, portas e ladrilhos hidráulicos, entre outros materiais, chegando inclusive a ter, na década de 1920, uma representação de automóveis Fiat importados da Itália. Os projetos da companhia, de autoria de Salvatore Notarroberto, do próprio Pantaleone ou de seus filhos Raffaele e Artur Arcuri, assim como as construções realizadas por ela a partir de projetos de outros profissionais, demonstravam a confluência de vários estilos arquitetônicos, do eclético ao modernismo, passando pelo art-nouveau e pelo art-déco.

Edifício Comendador Pantaleone Arcuri

O terreno onde foi edificada a sede da empresa foi comprado em 1911 por Pantaleone e seu cunhado Giuseppe Spinelli. A princípio, o primeiro piso abrigou a construtora, enquanto o andar superior foi utilizado como residência de Pantaleone Arcuri e sua família. Após a morte do patriarca, o pavimento foi incorporado à parte destinada a hospedagens, que funcionava no mesmo andar.

O edifício foi tombado pelo patrimônio municipal em 28 de dezembro de 1988, e a partir de 8 de outubro de 2001 passou a fazer parte, juntamente com a Escola Normal e as antigas instalações da Companhia Mineira de Eletricidade e da Companhia Têxtil Bernardo Mascarenhas, do Núcleo Histórico e Arquitetônico da Praça Antônio Carlos.

A denominação do prédio foi estabelecida pela Lei Estadual nº 17.499, de 19 de maio de 2008. O local abriga atualmente o Centro de Referência da Assistência Social (Cras) Centro, órgão da Prefeitura de Juiz de Fora.

Projetos

Entre as obras da Pantaleone Arcuri em Juiz de Fora que sobreviveram ao tempo, estão:


Referências

  1. "Identidade em concreto" Arquivado em 31 de dezembro de 2013, no Wayback Machine.. Tribuna de Minas, 17 de agosto de 2011
  2. a b c d "Placa homenageia Comendador Pantaleone Arcuri". Prefeitura de Juiz de Fora
  3. "Decreto do Executivo 04095 / 1988". Prefeitura de Juiz de Fora
  4. "Decreto do Executivo 07145 / 2001". Prefeitura de Juiz de Fora
  5. "UFJF e Funalfa lançam calendário retratando patrimônio histórico". Portal Zona da Mata MG

Ligações externas