Consubstanciação

Neste artigo, será discutido Consubstanciação e seu impacto em vários aspectos da sociedade atual. Consubstanciação é um tema que tem gerado grande interesse nos últimos anos, devido à sua relevância em diversas áreas, como política, economia, tecnologia e cultura. Ao longo das próximas linhas será analisada a evolução e as implicações de Consubstanciação, bem como a sua influência no comportamento humano e na forma como nos relacionamos com o mundo que nos rodeia. Da mesma forma, serão abordadas diferentes perspectivas e abordagens sobre Consubstanciação, com o objetivo de fornecer uma visão abrangente que nos permita compreender a sua importância e alcance hoje.

 Nota: Não confundir com Consubstancialidade.

Consubstanciação é o termo que indica a crença na união local das substâncias do Corpo e do Sangue de Cristo, com a substância do pão e do vinho. Assim sendo, o verdadeiro Corpo e Sangue de Cristo se encontram presentes real e localmente em, com e sob a substância do pão e do vinho sem modificá-las (transformá-las). Este conceito opõe-se à definição de Transubstanciação, na qual se crê que a substância do pão e do vinho sejam transformadas na substância do Corpo e Sangue de Jesus.

Na Consubstanciação, crê-se que as substâncias do Corpo e do Sangue de Cristo se unem à substância do pão e do vinho. Enquanto, na Transubstanciação, não estão mais presentes a substância do pão e vinho, pois estas são transformadas na substância do Corpo e Sangue de Jesus, permanecendo, entretanto, os acidentes do pão e do vinho.

A Consubstanciação também é chamada de Empanação e pode ser definida através da seguinte concomitância teológica: "Assim como Jesus Cristo é Deus que se fez carne através da união hipostática da natureza divina e humana, na Consubstanciação Deus se faz Pão através da união (hipóstase) da substância de Cristo com a substância do Pão e do Vinho".

Um dos primeiros defensores da doutrina da Consubstanciação foi Berengário de Tours, que defendia que o pão consagrado conservava sua substância anterior, porém, ao mesmo tempo, adquiria a nova substância do Corpo de Cristo ("Panis sacratus in altari, salva sua substantia, est Corpus Christi, non amittens quod erat sed assumens quod non erat".). Suas posições teológicas foram condenadas por diversos Concílios (Roma 1050, 1059, 1078, 1079; Vercelli 1050; Poitiers 1074).

Durante a pré-Reforma Inglesa no século XIV, a Consubstanciação foi adotada como doutrina por Lollardos e seus seguidores.

A Reforma Luterana excluiu a doutrina da Empanação adotando o conceito de União Sacramental. Segundo o pensamento de Lutero, durante a consagração, a substância do Corpo e Sangue de Cristo se une à substância do pão e do vinho, permanecendo unidos unicamente após a Consagração e durante o uso do Sacramento.

Referências

  1. a b Granconato, Marcos. «Ceia do Senhor». Consultado em 14 de Julho de 2016 
  2. a b «O que é consubstanciação?». Consultado em 14 de Julho de 2016 
  3. Serratelli, Arthur Joseph (setembro de 2007). «A Presença Real: um dom sagrado». Consultado em 14 de Julho de 2016. Arquivado do original em 9 de agosto de 2016 

Ver também