Dejima

Neste artigo vamos explorar o fascinante mundo de Dejima. Desde as suas origens até ao seu impacto na sociedade atual, Dejima tem desempenhado um papel fundamental em vários aspectos da vida quotidiana. Ao longo da história, Dejima tem sido fonte de debate e controvérsia, dando origem a inúmeras opiniões e teorias. Neste sentido, é fundamental analisar de forma crítica e objetiva a influência de Dejima na nossa cultura, política, economia e vida quotidiana. Da mesma forma, é crucial examinar como Dejima evoluiu ao longo do tempo e quais são as implicações da sua presença hoje. Através desta exploração, esperamos lançar luz sobre o significado e o impacto de Dejima no mundo contemporâneo.

Dejima
Nome local
(ja) 出島
Geografia
País
Prefeitura
Cidade principal
Chōchō
Dejima-machi (d)
Parte de
Porto de Nagasaki (en)
Banhado por
Nakashima River (d)
Área
0,01 km2
Coordenadas
Funcionamento
Estatuto
ilha artificial (até )
Monumento do Japão (en)
Estatuto patrimonial
sítio histórico do Japão (en)Visualizar e editar dados no Wikidata
História
Fundação
Extinção
Identificadores
Website
(ja + en) nagasakidejima.jp
Mapa
Dejima (Siebold, Nippon - 1897)

Dejima (出島) era uma ilha artificial na baía de Nagasaki. Era o lugar de uma feitoria portuguesa cedida posteriormente ao jesuítas onde os neerlandeses comerciavam com os japoneses de 1641 a 1860.

Linha do tempo

  • 1550: Navios portugueses visitam Hirado.
  • 1570: O porto de Nagasaki é aberto ao comércio e seis quarteirões da cidade são construídos.
  • 1571: Os primeiros navios portugueses entram no porto de Nagasaki.
  • 1580: Omura Sumitada cede a jurisdição sobre Nagasaki à Sociedade de Jesus.
  • 1588: Toyotomi Hideyoshi exerce o controle direto sobre Nagasaki, Mogi e Urakami dos jesuitas.
  • 1609: A Companhia Holandesa das Índias Orientais abre uma feitoria em Hirado. É fechada em 1623.
  • 1612: O governo feudal de Japão decreta a proibição da propagação de idéias cristãs em terras de Bakufu.
  • 1616: Todo o negócio com estrangeiros, exceto o realizado com a China, é confinado a Hirado e a Nagasaki.
  • 1634: A construção de Dejima começa.
  • 1636: Dejima é terminada; os portugueses são confinados a Dejima.
  • 1638: A Rebelião de Shimabara de camponeses cristãos é reprimida com auxílio Holandês e o cristianismo reprimido.
  • 1639: Os navios portugueses são proibidos de entrar em Japão. Conseqüentemente, os portugueses são expulsos de Dejima.
  • 1641: A Companhia Holandesa das Índias Orientais em Hirado é transferida para Nagasaki.
  • 1649: O cirurgião holandês Caspar Schambergen vai para o Japão.
Entrada de um navio holandês Xilogravura a cores por Kawahara Keiga: Philipp Franz von Siebold na baía de Nagasaki em Dejima com telescópio au lado a sua parceira Sonogi O-Taki com a filha Kusumoto Ine nas costas.
  • 1662: Uma loja é aberta em Dejima para vender a porcelana de Imari.
  • 1673: O navio inglês "Return" entra em Nagasaki mas o Shogunato recusa seu pedido para o comércio.
  • 1678: Uma ponte que conecta Dejima com a costa é substituída com uma ponte de pedra.
  • 1690: O médico alemão Engelbert Kaempfer vai para Dejima.
  • 1696: Os armazéns para a carga secundária são concluídos em Dejima.
  • 1698: A Kaisho (associação comercial) de Nagasaki é fundada.
  • 1699: É construído o terminal marítimo em Dejima.
  • 1707: Água canalizada é instalada em Dejima.
  • 1775: Carl Peter Thunberg começa seu período como médico em Dejima.
  • 1779: O cirurgião Isaac Titsingh chega para sua primeira comissão de trabalho como líder da missão de comércio ou Opperhoofd.
  • 1798: Muitos edifícios, incluindo a residência do fator principal, são destruídos pelo grande incêndio de Kansei de Dejima.
  • 1803: Hendrik Doeff vai para Dejima como Opperhoofd.
  • 1804: O embaixador russo N.P. Rezanov visita Nagasaki para solicitar trocas comerciais entre o Japão e Rússia Imperial.
  • 1823: O médico alemão Philipp Franz von Siebold vai para Dejima.
  • 1860: Janus Henricus Donker Curtius é o último comissário holandês em Tokugawa, Japão e o primeiro representante diplomático holandês em Meiji, Japão. Realizou a entrega do Kanko Maru, primeiro navio de guerra a vapor ocidental moderno do Japão.

Referências

  • Blomhoff, J.C. (2000). The Court Journey to the Shogun of Japan: From a Private Account by Jan Cock Blomhoff. Amsterdam
  • Blussé, L. et al., eds. (1995-2001) The Deshima Dagregisters: Their Original Tables of Content. Leiden.
  • Blussé, L. et al., eds. (2004). The Deshima Diaries Marginalia 1740-1800. Tokyo.
  • Boxer. C.R. (195). Jan Compagnie in Japan, 1600-1850: An Essay on the Cultural Artistic and Scientific Influence Exercised by the Hollanders in Japan from the Seventeenth to the Nineteenth Centuries. Den Haag.
  • Caron, F. (1671). A True Description of the Mighty Kingdoms of Japan and Siam. London.
  • Doeff, H. (1633). Herinneringen uit Japan. Amsterdam.
  • Leguin, F. (2002). Isaac Titsingh (1745-1812): een passie voor Japan, leven en werk van de grondlegger van de Europese Japanologie. Leiden.
  • Nederland's Patriciaat, Vol. 13 (1923). Den Haag.
  • Screech, Timon. (2006). Secret Memoirs of the Shoguns: Isaac Titsingh and Japan, 1779-1822. London.
  • Siebold, P.F.v. (1897). Nippon. Würzburg e Leipzig.
  • Titsingh, I. (1820). Mémoires et Anecdotes sur la Dynastie régnante des Djogouns, Souverains du Japon. Paris.
  • Titsingh, I. (1822). Illustrations of Japan; consisting of Private Memoirs and Anecdotes of the reigning dynasty of The Djogouns, or Sovereigns of Japan. London.