Eleições gerais no Equador em 2023

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Eleição presidencial no Equador em 2023
  2021 ← Equador → 2025
15 de outubro
segundo turno
Candidato Daniel Noboa Luisa González
Partido ADN RC
Natural de Miami, EUA Quito
Companheiro de chapa Verónica Abad Andrés Arauz
Votos 5.251.695 4.880.531
Porcentagem 51,83% 48,17%

Candidato mais votado no primeiro turno por províncias e no exterior.
  Daniel Noboa
  Luisa González

Eleito
Daniel Noboa
ADN

As eleições gerais no Equador foram marcadas para agosto e outubro de 2023. O processo eleitoral foi iniciado após o presidente Guillermo Lasso invocar a Muerte cruzada, convocando eleições antecipadas para a presidência e a Assembleia Nacional. Lasso decidiu não concorrer à reeleição.

Os políticos eleitos, tanto para o Executivo quanto para o Legislativo, cumprirão o restante dos atuais mandatos presidencial e legislativos (2021-2025). Espera-se que uma eleição regular para um mandato completo de quatro anos ocorra no início de 2025.

No segundo turno, realizado em 15 de outubro, o deputado Daniel Noboa foi eleito presidente.

Contexto

O presidente Guillermo Lasso anunciando a convocação de novas eleições, por meio da Muerte cruzada

No segundo turno da eleição de 2021, o empresário Guillermo Lasso foi eleito presidente ao derrotar Andrés Arauz, ex-ministro no governo de Rafael Correa. Na campanha, Lasso defendeu o livre mercado e menor intervenção do Estado na economia, enquanto Arauz priorizava uma intervenção estatal mais ampla. Apesar da vitória, a coligação de Lasso elegeu uma minoria na Assembleia Nacional, com 30 de 137 assentos. Em março de 2023, a Assembleia aprovou com 88 votos a continuidade do processo de impeachment contra Lasso, sob a acusação de ter sido leniente com desfalques pactuados por empresas estatais, no que ficou conhecido como Caso Encuentro. Lasso apresentou sua defesa pessoalmente em 16 de maio, declarando: "o que está em jogo não é a viabilidade de um governo, mas do Equador como Estado. Estamos arriscando a alma de nossa democracia, com suas regras de conduta e instituições."

Em 17 de maio, Lasso invocou o artigo 148 da Constituição, dissolvendo a Assembleia Nacional e convocando eleições legislativas e presidencial. Foi a primeira vez que o mecanismo, conhecido como Muerte cruzada, foi utilizado. Lasso anteriormente havia descartado que dissolveria o parlamento, de modo a preservar a estabilidade do país. No entanto, o presidente justificou a convocação de novas eleições pois "todos os esforços do legislativo estão voltados para desestabilizar o governo com um julgamento político infundado. Neste momento estão promovendo um suposto crime de peculato por omissão que não existe em nossa legislação, com o qual querem garantir que eu seja politicamente responsável por não ter agido contra um caso de corrupção."

Processo eleitoral

O Conselho Nacional do Equador convocou as eleições extraordinárias para 20 de agosto de 2023. Os eleitos ocupariam o cargo até 24 de maio de 2025. A legislação eleitoral estabelece a eleição do presidente em dois turnos caso nenhum candidato atinja mais de 50% dos votos válidos, ou 40% e uma vantagem de 10% sobre o segundo colocado. O mandato dura quatro anos, e há a possibilidade de reeleição para outro mandato consecutivo. A campanha eleitoral iniciou em 13 de julho.

Os membros da Assembleia Nacional são escolhidos através de três métodos. Dos 137, 15 são eleitos pelo voto proporcional a nível nacional, 6 pelos eleitores no exterior (2 pelo Canadá e Estados Unidos, 2 pela América Latina e 2 pela Ásia, Europa e Oceania) e 116 por representação proporcional de lista fechada, em distritos que elegem vários parlamentares, com todos os assentos alocados usando o método Webster.

Em 22 de maio, o CNE aprovou a realização simultânea com as eleições gerais de uma consulta popular sobre a proibição da exploração de petróleo no Parque Nacional Yasuní. Foi a primeira consulta popular demandada pelos eleitores, representados pelo Coletivo Yasunidos. No Distrito Metropolitano de Quito, foi autorizada uma consulta popular sobre a proibição da mineração de metais.

Candidatos à presidência

O Conselho Nacional do Equador aprovou as seguintes candidaturas:

Candidato Último cargo Vice Partido Detalhes biográficos
Bolívar Armijos
Presidente da CONAGOPARE
(2014-2019)
Linda Espinoza
Movimento AMIGO
Advogado e líder rural de esquerda. Trabalhou com a exploração de madeira e venda de terras. Presidiu o Conselho Nacional de Governos Paroquiais Rurais no governo de Rafael Correa, do qual é próximo.
Luisa González
Deputada
(2021-2023)
Andrés Arauz
Revolução Cidadã
Candidata do correísmo. Possui como candidato a vice-presidente Andrés Arauz, que perdeu no segundo turno de 2021. Formada em Direito, González foi eleita deputada pela Província de Manabí em 2021. No governo Correa, foi ministra da Produção e do Turismo e ocupou ainda funções diplomáticas. Classificou seu movimento político como "progressismo baseado na justiça social."
Xavier Hervas
Nenhum cargo público exercido
Luz Conejo
RETO
Empresário. Fundou seis empresas nos setores de exportação, alimentos, agricultura, indústria, transporte e comércio. Foi candidato à presidência em 2021 pela Esquerda Democrática e alcançou o quarto lugar, com 16,3% dos votos. Na campanha eleitoral, prometeu que seu governo focaria na segurança, obras emergenciais e saúde.
Daniel Noboa
Deputado
(2021-2023)
Verónica Abad
ADN
Filho de Álvaro Noboa. Trabalhou como empresário. Foi eleito deputado em 2021, representando a Província de Santa Elena. No Legislativo, presidiu a Comissão de Desenvolvimento Econômico. Na campanha presidencial, se negou a classificar sua posição ideológica, afirmando acreditar "na responsabilidade social, na livre iniciativa, na existência de um sistema tributário progressivo para as pessoas mas competitivo nos negócios."
Yaku Pérez
Prefeito de Azuay
(2019-2020)
Nory Morán
Pachakutik

Claro Que Se Pode
Doutor em Direito. Líder indígena de esquerda, Pérez alcançou a terceira colocação na eleição presidencial de 2021, sendo superado por Lasso por pouco mais de trinta mil votos. Integrou a oposição ao governo Correa e foi detido enquanto participava de protestos, o que aumentou sua popularidade. Elegeu-se prefeito da Província de Azuay em 2019, com 29% dos votos.
Otto Sonnenholzner
Vice-presidente
(2018-2020)
Erika Sánchez
Actuemos

Esquerda Democrática
Economista. Trabalhou em meios de comunicação. Foi vice-presidente do Equador de 2018 a 2020. Chegou ao cargo ao ser nomeado pelo presidente Lenín Moreno. O pleito eleitoral de 2023 foi o primeiro em que participou como candidato. Descartou o foco em ideologias, afirmando que tratava-se de uma "candidatura cidadã voltada para a solução de problemas."
Jan Topić
Nenhum cargo público exercido
Diana Silva
Por um País Sem Medo
Empresário. Sendo a primeira vez que disputou um cargo público, reforçou a imagem de "outsider" que não possui um rótulo ideológico. Sua campanha enfatizou temas da segurança pública, prometendo uma "mão firme" contra a insegurança.
Christian Zurita
Nenhum cargo público exercido
Andrea Náder
M25
Jornalista designado para substituir Fernando Villavicencio, que fora assassinado onze dias antes do primeiro turno. Atuou no jornalismo investigativo, com foco em temas envolvendo corrupção, crime organizado e narcotráfico. Coautor do livro El Gran Hermano, pelo qual Rafael Correa foi levado a julgamento.

O candidato a seguir foi assassinado durante a campanha eleitoral:

Candidato Último cargo Vice Partido Detalhes biográficos
Fernando Villavicencio
Deputado
(2021-2023)
Andrea Náder
M25
Jornalista investigativo e sindicalista. Eleito para a Assembleia Nacional em 2021. Ficou conhecido por investigar casos de corrupção e violência, inclusive o narcotráfico. Exilou-se no Peru durante o governo Correa e foi alvo de processos judiciais. Declarava-se de esquerda e defendia a adoção de medidas anticorrupção. Foi assassinado em 9 de agosto de 2023, após participar de um evento de campanha.

Houve especulações sobre as candidaturas das personalidades abaixo relacionadas, mas estas se negaram a disputar a presidência:

Pesquisas de opinião

Nesta seção, apresenta-se a lista das pesquisas de opinião conduzidas com as candidaturas que foram oficialmente registradas, de acordo com a tabela a seguir:

Data Empresa Amostra Margem de erro
B. Armijos L. González X. Hervas D. Noboa Y. Pérez O. Sonnenholzner J. Topić F. Villavicencio Branco/nulo Não sabe
11-12/08 Comunicaliza 3.641 1,62 0,3 24,9 1,6 3,3 5,8 8,2 21,7 14,5 9,5 10,2
09/08 Cedatos 1.803 3,1 0,6 24 2,8 2,5 8,1 5,1 12,2 12,5 14,7 17,5
06/08 Click Report 3.040 6 6,8 29,3 6,8 6,8 14,4 9,2 9,6 7,5 20,1
05/08 Telcodata 6.600 1,2 0,2 30,5 1,6 2 7,7 6,5 13,1 6,8 7,6 23,8
02/08 IPSOS 2.490 1,96 1 29 5 4 10 16 9 12 11 5
02/08 Telcodata 6.631 1,2 0,3 29,8 2,2 2,1 8,8 7,7 10,1 7,4 7,5 23,9
27/07 Tracking 1.250 5 0,7 23,2 4,5 3,2 10,1 19,4 3,8 9,2 16,7 9,2
26/07 Comunicaliza 3.539 1,7 0,5 28,6 4,4 4,2 8,1 12,6 4,4 9,2 13,6 14,5
20/07 Estrategas Infinity 1.549 2,5 0,3 30,9 5 3,1 10 11,9 5,2 7,8 14,9 11
18/07 Cedatos 1.300 3,1 0,5 26,6 6 4,4 12,5 7,5 3,2 13,2 18,7 7,6
09/07 Numma 1.604 2,7 1,6 33,8 6,9 6,4 15,1 17,5 8,5 10,2 - -
03-09/07 Tracking 1.250 5 0,6 24,2 5,4 4,6 11,5 15,2 4,5 8 10,3 15,3
05-06/07 Comunicaliza 3.314 1,7 0,1 26,8 6,5 4,5 10,3 12,8 3 9,3 12,1 14,1
03/07 Metria 1.200 2,8 ›1 37,8 1,7 3,1 11 18,2 6,5 7,5 10,1 4
20-24/06 Data Encuesta 4.200 3,4 0 28,1 7,3 5,2 16,6 9,6 14,8 9,3 - 9,1
19-20/06 Estrategas Infinity 3.645 1,62 0,5 28 6,1 4,3 8,8 9,9 2,5 8,3 19,8 11,8
16-18/06 Comunicaliza 3.656 1,62 0,4 25,9 6,2 2,6 10,3 11,2 2,6 8 13,2 18,4
05-09/06 Data Encuesta 4.800 3,4 0 27,8 6,2 4,2 14,8 7,6 14,2 7,1 - 17,9

Resultados

Presidência

No segundo turno, o deputado Daniel Noboa foi eleito presidente.

Candidato a presidente/vice Partido 1º Turno 2º Turno
Votos % Votos %
Luisa González Andrés Arauz Revolução Cidadã RC 3 315 663
33,62%
4 880 531
48,17%
Daniel Noboa Azin Verónica Abad Aliança Democrática Nacional ADN 2 315 296
23,42%
5 251 695
51,83%
Christian Zurita Andrea Náder Movimento Construye M25 1 629 030
16,44%
Jan Topić Diana Silva Por um País Sem Medo - 1 452 781
14,66%
Otto Sonnenholzner Erika Sánchez Actuemos/Esquerda Democrática - 699 427
7,06%
Yaku Pérez Nory Morán Pachakutik/Claro Que Se Pode - 391 811
3,95%
Xavier Hervas Luz Conejo Movimento RETO RETO 48 629
0,49%
Bolívar Armijos Linda Espinoza Movimento AMIGO AMIGO 35 804
0,36%
Votos válidos 9 911 115
91,22%
10 123 556
91,49%
Votos brancos 220 604
2,03%
85 454
0,76%
Votos nulos 735 491
6,77%
857 667
7,75%
Votos totais 10 867 210
100,00%
11 066 677
100,00%
Participação 10 867 210
80,80%
11 066 677
82,45%
Abstenção 2 582 786
19,20%
2 355 645
17,55%
Eleitorado 13 449 996
100,00%
13 422 322
100,00%
Fonteː
99,85%
apurado no 2º turno

Conselho Nacional Eleitoral

Assembleia Nacional

Opção Votação
Votos %
Revolução Cidadã 3 342 329
39,71%
Movimento Construye 1 722 921
20,47%
Aliança Democrática Nacional 1 222 568
14,52%
Partido Social Cristão 1 000 321
11,88%
Actuemos 379 855
4,51%
Partido Sociedade Patriótica 264 774
3,15%
Claro Que Se Puedeǃ 241 458
2,87%
Movimento RETO 141 782
1,68%
Movimento AMIGO 101 110
1,20%
Votos válidos 8 417 118
77,50%
Votos brancos 1 035 202
9,53%
Votos nulos 1 410 245
12,98%
Votos totais 10 862 565
100,00%
Participação 10 862 565
80,79%
Abstenção 2 583 468
19,21%
Eleitorado 13 446 033
100,00%
Fonteː
99,76%
apurado

Conselho Nacional Eleitoral

Plebiscito de Yasuní

Opção Votos
Votos %
Sim 5 514 214
58,97%
Não 3 837 270
41,03%
Votos válidos 9 351 984
86,97%
Votos brancos 831 344
7,73%
Votos nulos 571 441
5,31%
Votos totais 10 754 769
100,00%
Participação 10 754 769
80,75%
Abstenção 2 563 664
19,25%
Eleitorado 13 318 433
100,00%
Fonteː
98,85%
apurado

Conselho Nacional Eleitoral

Referências

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