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Enrique Vila-Matas | |
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Nome completo | Enrique Vila-Matas |
Nascimento | 31 de março de 1948 (76 anos) Barcelona, Espanha |
Nacionalidade | Espanhol |
Ocupação | Jornalista e escritor |
Principais trabalhos | Bartleby e companhia, O mal de Montano e Doutor Pasavento |
Prémios | Elsa Morante, 2007 Prémio Rómulo Gallegos (2001) |
Página oficial | |
http://www.enriquevilamatas.com |
Enrique Vila-Matas (Barcelona, 31 de março de 1948) é um premiado escritor espanhol.
As suas obras são uma mescla de ensaio, crónica jornalística e novela. A sua literatura, fragmentária e irónica, dilui os limites entre a ficção e a realidade. Desenvolveu uma ampla obra narrativa que se inicia em 1973 e que, até à data, foi traduzida para 29 idiomas. Actualmente é um dos narradores espanhóis mais elogiados pela crítica nacional e internacional.
Vila-Matas publicou o seu primeiro livro, "La Asesina Ilustrada", em 1977, e desde então não mais deixou de escrever pois, segundo ele, "escrever é corrigir a vida, é a única coisa que nos protege das feridas e dos golpes da vida." Com a publicação de "História Abreviada da Literatura Portátil" começou a ser reconhecido e admirado no âmbito internacional, especialmente nos países latino-americanos, França e Portugal.
Em 1968 foi viver para Paris, auto exilado do Franquismo e à procura de maior liberdade criativa. O apartamento onde se instalou foi-lhe alugado pela escritora Marguerite Duras, que já era bastante famosa na ocasião. Vila-Matas pediu-lhe, sem muitas esperanças de ser atendido, dicas sobre como se tornar um bom escritor. Para sua surpresa, a francesa deu-lhe uma enorme lista de dicas para escrever bem. Durante esse anos subsistiu realizando pequenos trabalhos como jornalista para a revista "Fotogramas", e chegou a colaborar como figurante num filme de James Bond.
Ano | Título | Prêmio |
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1977 | A assassina ilustrada | |
1984 | Impostura | |
1985 | História abreviada da literatura portátil | |
1988 | Uma casa para sempre | |
1991 | Suicídios exemplares | |
1992 | O viajante mais lento | Elsa Morante, 2007 |
1993 | Filhos sem filhos | |
1995 | Longe de Veracruz | |
1995 | Estranha forma de vida | |
1999 | A viagem vertical | Rómulo Gallegos |
2000 | Bartleby e companhia | Ciudad de Barcelona, Espanha, 2001 Prix du Meilleur livre étranger, 2000 Prix Fernando Aguirre-Libralire |
2002 | O mal de Montano | Prêmio Herralde de Novela, 2002 Premio de la Crítica Española Prêmio Médicis, França Prêmio Flaiano, 2005 |
2003 | Paris nunca se acaba | |
2006 | Doutor Pasavento | Prêmio Fundação José Manuel Lara, 2006 Real Academia Española Prêmio Mondello, 2009 |
2007 | Exploradores del abismo | Prêmio Gregor von Rezzori, 2012 |
2009 | Diário volúvel | |
2010 | Dublinesca | Prêmio Jean Carrière, 2010 |
2011 | Perder teorias | |
2012 | Ar de Dylan | Prêmio Argital, 2012 |
2013 | Niña | |
2014 | Kassel não convida à lógica - no original Kassel no invita a la lógica | |
2016 | Marienbad eléctrico | |
2017 | Mac y su contratiempo | |
2019 | Esta bruma insensata |
Ano | Título |
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1992 | O viajante mais lento |
1995 | O fato dos domingos |
1997 | Para acabar com os números redondos |
2000 | Da cidade nervosa |
2005 | Aunque no entendamos nada |
2008 | El viento ligero en Parma |
As coisas, por exemplo, começavam todas pelo princípio e acabavam no final. Por isso, nesse tempo, para ele tinha sido uma grande surpresa, e nunca mais as esquecera, umas declarações do cineasta Godard onde dizia que gostava de entrar nas salas de cinema sem saber quando é que o filme tinha começado, entrar ao acaso em qualquer sequência, e ir-se embora antes do filme ter terminado. Seguramente, Godard não acreditava nos argumentos. E possivelmente tinha razão. Não era nada claro que qualquer fragmento da nossa vida fosse precisamente uma história fechada, com um argumento, com princípio e com fim.— Enrique Vila-Matas, Doutor Pasavento
(Teorema, 2007)
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