Enrique Vila-Matas

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Enrique Vila-Matas
Enrique Vila-Matas
Nome completo Enrique Vila-Matas
Nascimento 31 de março de 1948 (76 anos)
Barcelona, Espanha
Nacionalidade Espanha Espanhol
Ocupação Jornalista e escritor
Principais trabalhos Bartleby e companhia, O mal de Montano e Doutor Pasavento
Prémios Elsa Morante, 2007

Prémio Rómulo Gallegos (2001)
Ciudad de Barcelona, 2001
Prix du Meilleur livre étranger, 2000
Prix Fernando Aguirre-Libralire
Prémio Herralde, 2002
La Crítica Española
Prémio Médicis estrangeiro (2003)
Flaiano, 2005
Prêmio Fundação José Manuel Lara, 2006
Real Academia Española
Prêmio Mondello, 2009
Gregor von Rezzori, 2012
Jean Carrière, 2010
Prêmio Argital, 2012

Página oficial
http://www.enriquevilamatas.com

Enrique Vila-Matas (Barcelona, 31 de março de 1948) é um premiado escritor espanhol.

As suas obras são uma mescla de ensaio, crónica jornalística e novela. A sua literatura, fragmentária e irónica, dilui os limites entre a ficção e a realidade. Desenvolveu uma ampla obra narrativa que se inicia em 1973 e que, até à data, foi traduzida para 29 idiomas. Actualmente é um dos narradores espanhóis mais elogiados pela crítica nacional e internacional.

Vila-Matas publicou o seu primeiro livro, "La Asesina Ilustrada", em 1977, e desde então não mais deixou de escrever pois, segundo ele, "escrever é corrigir a vida, é a única coisa que nos protege das feridas e dos golpes da vida." Com a publicação de "História Abreviada da Literatura Portátil" começou a ser reconhecido e admirado no âmbito internacional, especialmente nos países latino-americanos, França e Portugal.

Em 1968 foi viver para Paris, auto exilado do Franquismo e à procura de maior liberdade criativa. O apartamento onde se instalou foi-lhe alugado pela escritora Marguerite Duras, que já era bastante famosa na ocasião. Vila-Matas pediu-lhe, sem muitas esperanças de ser atendido, dicas sobre como se tornar um bom escritor. Para sua surpresa, a francesa deu-lhe uma enorme lista de dicas para escrever bem. Durante esse anos subsistiu realizando pequenos trabalhos como jornalista para a revista "Fotogramas", e chegou a colaborar como figurante num filme de James Bond.

Principais obras e prêmios

Ano Título Prêmio
1977 A assassina ilustrada
1984 Impostura
1985 História abreviada da literatura portátil
1988 Uma casa para sempre
1991 Suicídios exemplares
1992 O viajante mais lento Elsa Morante, 2007
1993 Filhos sem filhos
1995 Longe de Veracruz
1995 Estranha forma de vida
1999 A viagem vertical Rómulo Gallegos
2000 Bartleby e companhia Ciudad de Barcelona, Espanha, 2001
Prix du Meilleur livre étranger, 2000
Prix Fernando Aguirre-Libralire
2002 O mal de Montano Prêmio Herralde de Novela, 2002
Premio de la Crítica Española
Prêmio Médicis, França
Prêmio Flaiano, 2005
2003 Paris nunca se acaba
2006 Doutor Pasavento Prêmio Fundação José Manuel Lara, 2006
Real Academia Española
Prêmio Mondello, 2009
2007 Exploradores del abismo Prêmio Gregor von Rezzori, 2012
2009 Diário volúvel
2010 Dublinesca Prêmio Jean Carrière, 2010
2011 Perder teorias
2012 Ar de Dylan Prêmio Argital, 2012
2013 Niña
2014 Kassel não convida à lógica - no original Kassel no invita a la lógica
2016 Marienbad eléctrico
2017 Mac y su contratiempo
2019 Esta bruma insensata

Principais Artigos e ensaios literários

Ano Título
1992 O viajante mais lento
1995 O fato dos domingos
1997 Para acabar com os números redondos
2000 Da cidade nervosa
2005 Aunque no entendamos nada
2008 El viento ligero en Parma

Citação

As coisas, por exemplo, começavam todas pelo princípio e acabavam no final. Por isso, nesse tempo, para ele tinha sido uma grande surpresa, e nunca mais as esquecera, umas declarações do cineasta Godard onde dizia que gostava de entrar nas salas de cinema sem saber quando é que o filme tinha começado, entrar ao acaso em qualquer sequência, e ir-se embora antes do filme ter terminado. Seguramente, Godard não acreditava nos argumentos. E possivelmente tinha razão. Não era nada claro que qualquer fragmento da nossa vida fosse precisamente uma história fechada, com um argumento, com princípio e com fim.
Enrique Vila-Matas, Doutor Pasavento
(Teorema, 2007)

Referências

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  2. Wilker Sousa. «Enrique Vila-Matas e a escrita da ausência». Revista Cult. Consultado em 27 de fevereiro de 2013. Arquivado do original em 23 de julho de 2012 
  3. Luciano Trigo (3 de julho de 2012). «Enrique Vila-Matas: 'Eu escrevo para saber o que é uma obsessão'». G1. Consultado em 27 de fevereiro de 2013 
  4. Paulo Roberto Pires (2 de abril de 2011). «Resenha de 'História abreviada da literatura portátil', de Vila-Matas». O Globo. Consultado em 27 de fevereiro de 2013 
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Ligações externasLigações externas" class="mw-editsection-visualeditor">editar | editar código-fonte]



  1. Amaral, Pauliane (13 de abril de 2017). «A construção da identidade do autor em J. M. Coetzee e Enrique Vila-Matas». ITINERÁRIOS – Revista de Literatura. 0 (42). ISSN 0103-815x Verifique |issn= (ajuda)