Evolução das aves

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Archaeopteryx no Paläontologisches Museum München

Pensa-se que a evolução das aves começou no período Jurássico, derivando a ave mais antiga dos dinossauros terópodes. As aves estão categorizadas como uma classe, Aves. A espécie conhecida mais antiga da classe Aves é Archaeopteryx lithographica, do período Jurássico Superior, apesar de que a Archeopteryx não é normalmente considerada uma ave verdadeira. Filogenias modernas colocam as aves no clado de dinossauros Theropoda. De acordo com o consenso atual, Aves e um grupo relacionado, a ordem Crocodilia, são os únicos membros sobreviventes de um clado "reptiliano", os Archosauria.

Descendência de répteis

As aves têm um ancestral comum com os répteis actuais, derivado dos dinossauros Theropoda. Archaeopteryx lithographica é a ave mais antiga conhecida, tendo vivido em ilhas de desertos tropicais onde é agora a Alemanha há 150 milhões de anos. As aves modernas ainda carregam algumas características dos répteis, como a estrutura dos ossos. Nas ilhas em que os fósseis deles foram encontrados, descobriram fósseis de pequenos terópodes, que eram muito parecidos com o Archaeopteryx. Por mais um século ninguém entendia as “aves-dinossauros” com caudas ósseas, dentes e asas fracas. Mas, desde 1990, novas aves primitivas foram encontradas na China e na Espanha. A ave Titanis, foi uma ave que habitava a América do Norte há 1,75 milhões de anos e foi a maior predadora de lá por um bom tempo. Ela não tinha dentes e tinha um bico córneo, por isso elas e as outras aves que tinham essa característica eram chamadas de Neornithes, que significa novas aves. Elas pertencem ao mesmo grupo das aves atuais.

Sangue quente

A homeotermia endotérmica ("sangue quente") é uma característica exclusiva das aves e dos mamíferos que evoluiu separadamente nos dois taxa. Resulta de uma combinação da produção sustentada de calor em tecidos moles, e isolação suficiente para retardar a perda de calor. A produção de calor nas aves provém maioritariamente de tremores dos músculos de voo. Vários factores selectivos foram propostos para explicar a evolução de endotermia nas aves, sendo a mais aceite para as aves um aumento da capacidade aeróbica durante exercício, evidenciada pela taxa relativamente constante entre o consumo máximo e mínimo de oxigénio em vários tetrápodes. Sem penas, os dinossauros ancestrais das aves provavelmente não teriam a mesma capacidade de endotermia que as aves. A alta taxa de ventilação e endotermia nas aves está possivelmente relacionada com os ossos da concha nasal. A endotermia nas aves estaria provavelmente completamente desenvolvida há cerca de 60 milhões de anos, uma vez que as ordens actuais de aves já existiam nessa altura. Não há concordância se a Archaeopterix seria ecto ou endotérmica. A presença de penas bem desenvolvidas sugere que já seria capaz de algum tipo de termorregulação.

Referências

  1. Enciclopédia dos Dinossauros e da vida pré-histórica
  2. Ruben, John (1995). «The Evolution of Endothermy in Mammals and Birds: From Physiology to Fossils». Annual Review of Physiology. 57 (1): 69-95. ISSN 0066-4278. doi:10.1146/annurev.ph.57.030195.000441. Consultado em 25 de setembro de 2010