Galaaz

Neste artigo, convidamos você a explorar o fascinante mundo de Galaaz. Quer você seja um amador ou um especialista no assunto, certamente encontrará informações valiosas e divertidas que lhe permitirão se aprofundar neste emocionante tema. Desde as suas origens até às suas aplicações mais atuais, Galaaz oferece um vasto leque de aspectos de interesse que sem dúvida despertarão a sua curiosidade. Junte-se a nós nesta jornada de descoberta enquanto exploramos os aspectos mais relevantes e surpreendentes de Galaaz. Prepare-se para ampliar seus conhecimentos e desfrutar de um passeio que sem dúvida despertará seu interesse por este apaixonante tema!

Galaaz numa pintura de George Frederick Watts

Galahad (também conhecido por Galaaz ou Gwalchavad) é um personagem lendário das histórias do Ciclo Arturiano. Galahad era um dos Cavaleiros da Távola Redonda do Rei Artur e um dos três que conseguiu alcançar o Santo Graal. Era o filho de Lancelote e de Helena de Carbonek.

Galahad era considerado o cavaleiro mais puro e, consequentemente, o único a poder sentar-se na Cadeira Perigosa da Távola Redonda, um assento que ficava sempre vazio, já que só o escolhido poderia se sentar. Pela sua pureza, Galaaz é considerado uma encarnação de Jesus na forma de cavaleiro.

Galahad é associada ao escudo branco com uma cruz vermelha, o mesmo emblema dado aos templários pelo Papa Eugênio III.

Aparência

Descrito como um jovem, bonito, de porte atlético e aparência aristocrática, Galahad é comumente representado com olhos azuis e cabelos curtos e pretos. Seu traje tradicional é uma armadura reluzente, ou ainda um manto nobre branco com uma cruz vermelha, semelhante a um cavaleiro templário. Não raro, lhe é acrescentado um halo sobre a cabeça, como evidência de seu caráter elevado.

História

A concepção de Galahad dá-se por meio de uma mentira, quando Helena, filha do Rei Pelinore, usa magia para enganar Lancelote, fazendo-o levar a crer que ela era Guinevere. Eles dormem juntos, mas ao descobrir o que aconteceu, Lancelote deixa Helena e volta para a Corte do Rei Artur. Galaaz é, então, entregue aos cuidados de uma tia sua, abadessa de um convento, e ali criado. "Galahad" era também o nome original de Lancelote, mas é-lhe alterado quando criança, pois Merlin profetiza que o seu filho irá ultrapassar o seu pai em valor e terá sucesso na demanda do Graal.

Ao chegar à vida adulta, Galahad reúne-se ao seu pai, que o torna cavaleiro. É então trazido para a Corte do Rei Artur em Camelot durante o Pentecostes. Sem se aperceber do perigo em que estava a se meter, Galahad dirige-se para a Távola Redonda e senta-se na cadeira proibida. Este lugar tinha sido sempre mantido vago para a única pessoa a alcançar o sucesso na demanda do Santo Graal. Qualquer outra pessoa que aí se sentasse teria morte imediata.

Galaaz sobrevive ao evento testemunhado por Artur e pelos seus cavaleiros. O Rei testa-o então, solicitando-lhe que arrancasse uma espada espetada numa rocha, teste que ele passa com facilidade. O Rei Artur proclama Galahad como o melhor cavaleiro do mundo. Ele é então convidado a juntar-se à Ordem da Távola Redonda e, depois de uma visão do Graal, lança-se na sua demanda.

O incrível poder e sorte de Galahad na demanda do Graal são sempre atribuídos à sua piedade. De acordo com a lenda, só os cavaleiros puros conseguiriam alcançar o Graal. Em termos gerais, a sua pureza refere-se à sua castidade. Galahad parece levar uma vida totalmente sem pecado e, como resultado, vive e pensa num nível totalmente à parte dos outros cavaleiros da lenda.

Talvez devido à sua natureza totalmente pura, Galahad parece quase não-humano. Ele derrota os cavaleiros rivais aparentemente sem esforço, praticamente não lhes fala e leva os seus companheiros ao Graal com uma determinação inderrotável. Assim, dos três que terminam a demanda (Boors, Perceval e o próprio Galahad), ele é o único que realmente o alcança. Quando o faz, Galahad é levado para os Céus, tal como os Patriarcas Bíblicos Enoque e o profeta Elias, deixando os seus companheiros para trás.

Etimologia do Personagem

A figura romantizada de um cavaleiro que busca seu ideal, com força e de forma nobre, forma um estereótipo concebido na Idade Média, como motivação para os cavaleiros e religiosos, para que persistissem nos conceitos medievais de virtude e castidade.

Mais tarde, no renascimento, apesar de seu caráter religioso, o personagem ganhou um novo estatuto: o de buscador da verdade e passa a figurar no filosofia iluminista como idealista utópico, por vezes ingênuo de mais.

Atualmente a etimologia do personagem vem ganhando força como um eterno buscador, ou aquele que tenta alcançar o inalcançável, em associação a eterna busca pelo Santo Graal. Nesse sentido Galahad passa a ser um personagem da cultura pop, retratado em filmes e livros pós-modernos, onde assume a forma de um jovem de ideologia que vai a procura de seu ideal, não necessariamente religioso.

Visão Mística

Devido a seu papel nas lendas arturianas e sua figura de forte caráter espiritual, Galahad se tornou um personagem expressivo em várias correntes místicas. É usado com os mesmos arquétipos do cristianismo, com a diferença que sua busca pelo cálice é substituída pela busca do conhecimento. Sua postura sublime passa a ser referência de como o misticismo deve se portar para receber os dons da sabedoria. E o seu encontro com o Graal é o momento de epifania que leva à compreensão da verdade, simbolizada pela ascensão aos céus.