Gasoduto

A questão Gasoduto é um assunto de grande relevância na atualidade, pois tem implicações em diversos aspectos do dia a dia. Desde o seu impacto na saúde pública até às suas consequências na economia e no ambiente, Gasoduto é um tema que desperta o interesse tanto de especialistas como de cidadãos. Neste artigo exploraremos diferentes perspectivas e abordagens relacionadas a Gasoduto, com o objetivo de melhor compreender sua importância e implicações na sociedade. Seja através de dados estatísticos, de testemunhos pessoais ou de análises científicas, tentaremos lançar luz sobre este tema tão relevante nos dias de hoje.

Gasoduto na Suíça.

Gasoduto é uma tubulação utilizada para transportar gás natural de um lugar para outro. O gasoduto pode fazer filtração em pontos estratégicos para a melhor obtenção do produto que se quer ter, podendo ser também pressurizado. A Bolívia é um dos grandes produtores de gás natural mundial, transportado para o Brasil através do Gasoduto Bolívia-Brasil. Basicamente a construção e montagem de um gasoduto compreende as seguintes etapas:

1- Abertura de pista: Onde uma faixa de terra (com largura previamente determinada conforme cada projeto) ao longo da qual se pretende construir o gasoduto é tratada por maquinários, de maneira a deixar o local livre e limpo para poder receber os tubos a serem utilizados, além de permitir a passagem e movimentação de equipamentos especiais para a sua construção e também dos trabalhadores.

Antes desta etapa, é necessário contactar os proprietários dos terrenos por onde o suposto gasoduto iria passar, para que os mesmos autorizem a entrada de máquinas e equipamentos na sua propriedade, que muitas vezes podem ser particulares como: casas, sítios, fazendas etc, ou mesmo entidades públicas como rodovias, ferrovias, redes elétricas de alta-tensão ou até mesmo outros dutos preexistentes etc.

2- Desfile de tubos: Os tubos a serem utilizados são colocados de maneira perfilada ao longo da pista

3- Soldagem: os tubos são soldados um a um até formar um certo comprimento que passa a receber o nome de "coluna". A soldagem pode ser feita de maneira tradicional , isto é : manualmente através de eletrodos por soldadores, ou mecanicamente através de máquinas automáticas, e após a soldagem, inspeções serão necessárias para detectar possíveis falhas através de vários métodos que podem ser: Gamagrafia (um tipo de Raio X), ultra-som e testes hidrostáticos, sendo este ultimo é feito como o próprio nome sugere, enchendo a coluna com água sob pressão e depois de algumas horas, verificar se há vazamento nas juntas soldadas para fazer os devidos reparos.

4- Abertura de vala: uma vala é escavada para poder enterrar os tubos já soldados

5- Abaixamento da coluna: içada pelos tratores "Side-Boom´s", a coluna é abaixada dentro das valas

6- Cobertura: com a coluna já assentada na vala, cobre-se a vala com terra

7- Recomposição da pista (ou restauração da faixa): o local é recomposto de maneira a voltar ao mesmo aspecto de antes

Várias estações são construídas ao longo de um gasoduto, elas são necessárias para garantir a segurança e possibilitar a operação e manutenção de um gasoduto; sempre de forma subterrânea, o único local onde um gasoduto aflora na superfície terrestre é nas estações, onde unidades mecânicas, elétricas e instrumentais complementam todos os sistemas de monitoramento, e tudo isso fortemente protegido por pára-raios para não causar explosões do material transportado - o gás natural, que podem ser provocadas pelas descargas atmosféricas.

Outra técnica usada em gasodutos é chamada de Proteção Catódica, ela evita ou diminui a corrosão dos tubos pelos agentes oxidantes com o passar do tempo, já que os tubos são feitos de metal; de um modo grosseiro, uma pequena carga elétrica controlada é enviada à tubulação para manter esse equilíbrio eletrolítico , prolongando assim a vida útil do gasoduto.

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