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General Atomics MQ-9 Reaper | |
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MQ-9 Reaper em voo | |
Descrição | |
Tipo / Missão | Drone de uso militar |
País de origem | Estados Unidos |
Fabricante | General Atomics Aeronautical Systems |
Quantidade produzida | 300+ (2021) |
Custo unitário | US$ 28 milhões (2023) |
Desenvolvido de | General Atomics MQ-1 Predator |
Desenvolvido em | General Atomics Avenger |
Primeiro voo em | 2 de fevereiro de 2001 |
Introduzido em | 1 de maio de 2007 |
Especificações | |
Dimensões | |
Comprimento | 11 m (36,1 ft) |
Envergadura | 20 m (65,6 ft) |
Altura | 3,81 m (12,5 ft) |
Peso(s) | |
Peso vazio | 2 223 kg (4 900 lb) |
Peso máx. de decolagem | 4 760 kg (10 500 lb) |
Propulsão | |
Motor(es) | 1 × Honeywell TPE331-10 |
Performance | |
Velocidade máxima | 482 km/h (260 kn) |
Velocidade de cruzeiro | 313 km/h (169 kn) |
Autonomia | 14 h(s) |
Teto máximo | 15 240 m (50 000 ft) |
O General Atomics MQ-9 Reaper (Predator B ou Guardian) é o maior e mais poderoso veículo aéreo não tripulado (em inglês UAV ou drone) desenvolvido pela General Atomics Aeronautical Systems Inc. O projeto começou pela iniciativa privada em 1998 mas logo recebeu apoio da NASA. Seu primeiro voo aconteceu em fevereiro de 2001.
Os primeiros modelos do MQ-9 foi desenvolvido na alçada do projeto "hunter-killer", desenvolvido para ter uma vida útil longa, como uma aeronave de vigilância de alta altitude. Em 2006, o então Chefe do Estado-Maior da força aérea dos Estados Unidos, o General T. Michael Moseley, afirmou: "Nós evoluímos o uso dos UAVs de primordialmente de coleta de informações, vigilância e reconhecimento, antes da Operação Iraque Livre, para um verdadeiro caçador-mortal com o Reaper."
O MQ-9 é maior, mais pesado e mais capaz, tecnologicamente, do que o General Atomics MQ-1 Predator; pode ser controlado pelos mesmos sistemas de solo usados para controlar o MQ-1. O Reaper (em português "Ceifador") tem um motor de turboélice de 950-cavalos de força (712 kW) (em comparação, o Predator tem um motor a pistão de 115 hp, ou 86 kW). Um motor mais poderoso e eficiente dá ao Reaper a capacidade de carregar quinze vezes mais armamentos, além de poder voar numa velocidade de cruzeiro três vezes maior que o MQ-1. Esta aeronave é monitorada e controlada por tripulantes no Ground Control Station (GCS, ou "Estação de Controle Terrestre"), incluindo suas armas.
Em 2008, o 174º Esquadrão da Guarda Aérea Nacional de Nova Iorque começou o processo de descontinuar os caças F-16 do serviço ativo e substituí-los pelo MQ-9A Reapers, tornando-se a primeira unidade de caças tripulados a se converter inteiramente para uso de veículos aéreos não tripulados de combate (UCAV). Em março de 2011, a força aérea dos Estados Unidos começou a treinar mais pilotos para comandar os drones do que qualquer outro sistema de armas que possuem. O Reaper também é utilizado por outros órgãos do governo americano, incluindo a Agência de Alfândega e Proteção de Fronteiras. Pelo menos outros sete países tem o Reaper em seu arsenal.
A força aérea americana operava cerca de trezentos MQ-9 Reapers, por volta de maio de 2021. A liderança militar dos Estados Unidos planeja manter o MQ-9 em serviço até meados da década de 2030.