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Guerra dos Bárbaros foram os conflitos, rebeliões e confrontos envolvendo os colonizadores portugueses e várias etnias indígenas tapuias que aconteceram nas capitanias do Nordeste do Brasil, a partir de 1683.
Com a expulsão dos holandeses do território no ano de 1654, os portugueses puderam retomar o avanço em direção ao interior nordestino, expandindo as fazendas de gado e perseguindo indígenas. Porém a resistência de diversos povos indígenas, que tinham sido aliados dos holandeses, foi um elemento-surpresa para os lusos.
Os portugueses fortificaram o efetivo militar, inclusive com a vinda de bandeirantes paulistas como Domingos Jorge Velho, Matias Cardoso de Almeida e Antônio Gonçalves Figueira. Já povos do interior nordestino, como os janduís, paiacus, caripus, icós, caratiús e cariris, uniram-se em aliança e confrontaram os portugueses e suas tentativas de dominar as terrras dos nativos. A aliança destes povos, denominada pelos portugueses como Confederação dos Cariris ou Confederação dos Bárbaros, foi derrotada somente em 1713.
A introdução de forças portuguesas nos sertões brasileiros foi a fonte de diversos confrontos entre os conquistadores e indígenas. Apesar das particularidades de cada conflito, as autoridades reais passaram generalizar os levantes nativos no sertão como "Guerra dos Bárbaros". As primeiras destas batalhas deram-se no Recôncavo Baiano entre os anos de 1651 e 1679. O segundo maior confronto deste conjunto bélico foi a Guerra do Açu, lutada nos sertões das capitanias do Rio Grande, Paraíba e Ceará, entre os anos de 1687 e 1720. Essas duas áreas são tidas como as principais localizações dessa violência, mas a verdade é que estes se espalharam pelos interiores do Maranhão, Piauí e Pernambuco.