No mundo de Icoaraci sempre houve grande interesse e curiosidade em descobrir mais sobre este tema. Seja pelo seu impacto na sociedade, pela sua relevância histórica ou pela sua influência em diferentes aspectos da vida, Icoaraci continua a ser um tema que desperta o interesse de pessoas de todas as idades e origens. Ao longo do tempo, inúmeras investigações, debates e discussões surgiram em torno de Icoaraci, o que tem contribuído para a sua constante relevância em diferentes campos. Neste artigo vamos explorar em profundidade o tema Icoaraci, analisando seus diferentes aspectos e oferecendo uma visão completa e enriquecedora deste fascinante tema.
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Distrito do Brasil | ||
Orla de Icoaraci | ||
Localização | ||
Estado | Pará | |
Município | Belém | |
História | ||
Criado em | 8 de outubro de 1869 | |
Características geográficas | ||
População total (2020) | aprox. 500 000 habitantes hab. |
Icoaraci (do tupi: "sol do rio") é um dos oito distritos que formam o município paraense de Belém (capital do estado brasileiro do Pará). Situado a uma distancia rodoviária aproximada de 20 km da capital estadual (carro e ônibus) com tempo de viagem em média de 44 minutos de duração.
O distrito de Icoaraci, possui uma população estimada de 167 035 habitantes (IBGE 2010). Localiza-se próximo à ilha de Outeiro, com acesso por barco no porto localizado na 7ª rua, ou por via ponte em outro ponto de Icoaraci ( ). Também é possível a partir de Icoaraci, pegar balsas diárias para ilha do Marajó e barcos para ilha de Cotijuba (sem ligação terrestre).
Seu núcleo original, a partir do qual se expandiu, guarda os termos "ruas", essas últimas chamadas cotidianamente pela sua ordem de fundação: 1ª, 2ª e assim até chegar na 7ª rua.
"Icoaraci" é uma palavra de origem tupi. Significa "sol do rio", a partir da junção de y (água, rio) e kûarasy (sol).
A economia de Icoaraci é baseada em um parque industrial que abriga, principalmente, os ramos de pesca, madeira, marcenaria e palmito. Outro polo econômico do distrito é a feira da Oito de Maio, situada no bairro da Campina, uma feira a céu aberto das mais movimentadas de Belém, sendo a mais frequentada de Icoaraci, além de três grandes armazéns na entrada de Icoaraci vindo pela rodovia Augusto Montenegro, os chamados "atacarejos", uma mistura de venda no atacado e varejo de gêneros alimentícios.
Mas Icoaraci se destaca mesmo é como importante polo de artesanato em cerâmica, instalado precisamente no bairro do Paracuri, onde se produzem réplicas de vasos típicos de antigas nações indígenas, principalmente Marajoara e Tapajônica, a partir de peças catalogadas pelo Museu Emílio Goeldi. O que garante ao lugar imensurável importância, sobretudo cultural, mais até do que econômica, não só para Belém ou para o Pará, mas para a região amazônica, já que também é lar de diversos grupos folclóricos de danças típicas (Asa-Branca, Vaiangá, Balé Folclórico da Amazônia, Grupo de Expressões Culturais Art Marajoara), de músicos (Mestre Verequete, Nazaré Pereira) e do poeta Antônio Tavernard, que lá viveram, entre outros expoentes da arte amazônica que ainda lá vivem, como Mestre Cardoso (ceramista) e professora Etelvina (dança folclórica), ambos pioneiros na arte em que atuam.
Possui boa estrutura elétrica e de telecomunicação, além de estrutura de serviços como bancos, hospitais, fórum, cartório, supermercados, vários colégios, igrejas, além de serviços de taxi, serviços de transporte de passageiros por aplicativos e serviço moto taxi, Icoaraci mantém-se como importante centro para onde convergem pequenos municípios ribeirinhos e bairros próximos.
O turismo é forte na "Vila Sorriso", com a exposição da cerâmica indígena na Praça São Sebastião, bem na orla banhada pela Baia de Guajará, onde o visitante é bem servido por um polo gastronômico composto da típica culinária paraense (tacacá, maniçoba, pato-no-tucupi), com destaque para a caldeirada com frutos dos rios amazônicos, seja nos restaurantes, seja nos quiosques que circundam a Praia do Cruzeiro, ou uma simples água de coco no Pontão ao se apreciar o pôr do sol, sugestionado pelo próprio nome tupi Ico-araci (onde o sol repousa).
O distrito compreende aos bairros: Águas Negras, Agulha, Campina de Icoaraci, Cruzeiro, Maracacuera, Paracuri, Parque Guajará, Xiteua, Recanto Verde, COHAB, Ponta Grossa e Tenoné, além de vários residenciais. O acesso ao distrito pela Av. Augusto Montenegro tem como porta de entrada o bairro do Tenoné. A partir do centro de Belém também é possível acessar o distrito pela rodovia Arthur Bernardes, tendo como porta de entrada o bairro do Paracuri.
Orla de Icoaraci: a principal atração turística do distrito. O distrito de Icoaraci transpira a história da capital paraense e, até hoje, é ponto certo de turistas e paraenses que procuram um lugar agradável para relaxar em contato com a natureza, com charme bucólico.
Estão localizados no distrito de Icoaraci os seguintes centros culturais: