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Instituição

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Instituições são estruturas ou mecanismos de ordem social, que regulam o comportamento de um conjunto de indivíduos dentro de uma determinada comunidade. Instituições são identificadas com uma função social, que transcende os indivíduos e as intenções mediando as regras que governam o comportamento vivo.[1] Na definição de Huntington, são "padrões de comportamento recorrentes, valorizados e estáveis".[2]

Organizadas sob o escopo de regras e normas, visam à ordenação das interações entre os indivíduos e entre estes e suas respectivas formas organizacionais. Com outras palavras, as instituições sociais tem seu papel fundamental no processo de socialização, ou seja, tem como objetivo fazer um indivíduo tornar-se membro da sociedade.

O termo "instituição" comumente se aplica tanto às instituições informais quanto como a padrões de comportamento ou costumes importantes para uma sociedade, e em particular às instituições formais criadas por entidades como os governos e serviços públicos instituições como a família são suficientemente amplas para abranger outras instituições.[3][4][5]

As pessoas podem criar deliberadamente organizações formais comumente identificadas como "instituições", mas as instituições surgem, se desenvolvem e funcionam em um padrão de auto-organização social para além intenções conscientes dos indivíduos envolvidos. Como mecanismos de interação social, instituições manifestam em ambas as organizações "formais", como o Congresso dos Estados Unidos, ou a Igreja Católica, e, também, em ordem social informal e da organização, refletindo a psicologia humana, cultura, hábitos e costumes, e que engloba a experiência subjetiva de decretos significativas. As instituições formais são explicitamente estabelecidas por uma autoridade pertinente e instituições informais são geralmente regras não escritas da sociedade, normas e tradições.[3]

Abordagens

Como as estruturas e mecanismos de ordem social, as instituições são um objeto principal de estudo em ciências sociais, como ciência política, antropologia, economia e sociologia – esta última descrita por Émile Durkheim como a "ciência das instituições, sua gênese e seu funcionamento".[6] As instituições são também uma preocupação central para a lei, o mecanismo formal para a tomada de poder político e de execução.

Tornando mais econômicas essas interações, as instituições (formais ou informais), são instrumentos indispensáveis à compreensão da lógica evolutiva das partículas sociais, sendo o seu estudo primordial ao entendimento dos complexos processos pelos quais o capital se estrutura. Em essência, as instituições são responsáveis pela organização das interações sociais, analisando sua evolução e desenvolvendo métodos que as associem a ambiente favorável à alocação racional de recursos que otimizem a satisfação de suas necessidades. A primeira teoria abrangente das instituições foi proposta em 1956 pelo filósofo e sociólogo alemão Arnold Gehlen.

Na ciência política, a corrente analítica mais importantes que estuda as instituições é, atualmente, o neoinstitucionalismo (neoinstitucionalismo histórico[7], neoinstitucionalismo da escolha racional[7], neoinstitucionalismo sociológico[7] e o neoinstitucionalismo discursivo). Como ponto de partida, os pressupostos analíticos dessas correntes consideram que as "instituições importam", ou seja, diferentes arranjos institucionais produzem efeitos sobre as dinâmicas sociais e o funcionamento do sistema político como um todo.

Exemplos gerais de instituições

Instituições políticas

Assim como as demais instituições, as instituições políticas podem ser compreendidas como construções sociais duradouras que orientam e limitam as ações de indivíduos e coletividades no campo da política. Elas moldam tanto os comportamentos quanto os resultados das interações sociais, de modo que distintos arranjos institucionais produzem efeitos variados sobre o funcionamento do sistema político. Isso significa que as instituições não são neutras, sua configuração interfere diretamente na dinâmica do poder e nas decisões coletivas. Por essa razão, alterar o formato institucional pode representar uma forma mais eficiente e menos custosa de transformação política do que tentar modificar as preferências e valores dos atores envolvidos.[8]

As instituições políticas, em sentido específico, são aquelas que se relacionam diretamente com o Estado – seja por fazerem parte dele, seja por atuarem em sua esfera de influência. Incluem tanto as estruturas formais do poder público, como as leis, os órgãos da burocracia e os ramos de governo, quanto organizações que visam operar, influenciar ou reformar o Estado, como os partidos políticos e grupos de pressão. Desse modo, o Estado pode ser entendido como um sistema composto por diferentes instituições que, em conjunto, configuram o poder e o funcionamento da vida política.[8]

O que podemos considerar exemplos de instituições políticas:

Ver também

Ligações externas

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    1. «Social Institutions». Stanford Encyclopedia of Philosophy (em inglês). Consultado em 30 de Janeiro de 2015 
    2. Huntington 1965, p. 394.
    3. a b Carter, Becky. «Defining institutions». Governance and Social Development Resource Centre (GSDRC) (em inglês). University of Birmingham. Consultado em 3 de julho de 2016 
    4. Harper, Caroline; Jones, Nicola; Watson, Carol (maio de 2012). «Gender justice for adolescent girls: tackling social institutions. Towards a conceptual framework» (PDF). Overseas Development Institute. Consultado em 3 de julho de 2016 
    5. Miller, Seumas (1 de janeiro de 2014). Zalta, Edward N., ed. Social Institutions Winter 2014 ed.  
    6. Durkheim, Émile "The Rules of Sociological Method" 8th edition, trans. Sarah A. Solovay and John M. Mueller, ed. George E. G. Catlin (1938, 1964 edition), pp. 45
    7. a b c HALL, Peter A.; TAYLOR, Rosemary CR. As três versões do neo-institucionalismo. Lua Nova: revista de cultura e política, p. 193-223, 2003.
    8. a b COUTO, Cláudio Gonçalves. Instituições políticas. Dicionário de Políticas Públicas. Editora UNESP, 2018.