Insuficiência renal

No mundo de hoje, Insuficiência renal tornou-se um tema de crescente interesse para a sociedade. Com a rápida evolução da tecnologia, a importância de Insuficiência renal assumiu um papel de liderança em múltiplos aspectos da vida diária. Desde o seu impacto na economia até à sua influência na cultura popular, Insuficiência renal tem sido objecto de debate e análise em vários círculos. Neste artigo, exploraremos a relevância de Insuficiência renal na sociedade moderna, examinando o seu impacto em diferentes esferas e o seu papel na definição do futuro.

Insuficiência renal
Insuficiência renal
Máquina de hemodiálise
Especialidade Nefrologia
Sintomas Pernas inchadas, cansaço, perda de apetite, confusão
Complicações Aguda: Uremia, elevada concentração de potássio, excesso de volume de sangue no coração
Crónica: Doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, anemia
Tipos Insuficiência renal aguda, Insuficiência renal crónica
Causas Aguda: Hipotensão arterial, bloqueio do trato urinário, alguns medicamentos, perda de músculo e síndrome hemolítico-urémica
Crónica: Nefropatia diabética, hipertensão arterial, síndrome nefrótica e doença renal policística
Método de diagnóstico Aguda: Diminuição da produção de urina, aumento da creatinina no soro
Crónica:Taxa de filtração glomerular < 15
Tratamento Aguda: Depende da causa
Crónica: Hemodiálise, diálise peritoneal, transplante de rim
Frequência Aguda: 3 em 1000 por ano
Crónica:1 em 1,000 (EUA)
Classificação e recursos externos
CID-10 N17-N19
CID-9 584-585
CID-11 761526554
DiseasesDB 26060
MeSH D051437
A Wikipédia não é um consultório médico. Leia o aviso médico 

Insuficiência renal é uma condição médica em que os rins deixam de funcionar. Divide-se em insuficiência renal aguda, de desenvolvimento súbito, ou insuficiência renal crónica. Os sintomas mais comuns são inchaço das pernas, cansaço, vómitos, perda de apetite ou confusão. As complicações mais comuns são uremia, elevada concentração de potássio ou excesso de volume de sangue nas cavidades do coração. Entre as complicações da doença crónica estão também doenças cardiovasculares, hipertensão arterial ou anemia.

As causas mais comuns de insuficiência renal aguda são a diminuição da pressão arterial, bloqueio do trato urinário, alguns medicamentos, perda de músculo e síndrome hemolítico-urémica. As causas mais comuns de insuficiência renal crónica são nefropatia diabética, hipertensão arterial, síndrome nefrótica e doença renal policística. O diagnóstico da doença aguda geralmente baseia-se numa associação de fatores como diminuição da produção de urina ou aumento da quantidade de creatinina no soro. O diagnóstico de doença crónica geralmente baseia-se num valor da taxa de filtração glomerular inferior a 15 ou na necessidade de terapia de substituição renal. É também equivalente ao estádio 5 da doença renal crónica.

O tratamento da doença aguda geralmente depende da causa subjacente. O tratamento da doença crónica pode incluir hemodiálise, diálise peritoneal ou um transplante de rim. A hemodiálise é realizada por uma máquina que filtra o sangue no exterior do corpo. Na diálise peritoneal é colocado um líquido específico na cavidade abdominal que depois é drenado, sendo este processo repetido várias vezes por dia. O transplante de rim envolve a colocação, através de cirurgia, de um rim de outra pessoa, seguida pela administração de medicamentos imunossupressores para prevenir a rejeição de transplante. Entre outras medidas recomendadas para a doença crónica estão manter-se ativo e alterações específicas na dieta.

Nos Estados Unidos, a doença aguda afeta em cada ano 3 em cada 1000 pessoas. A doença crónica afeta 1 em cada 1000 pessoas. A cada ano, 3 em cada 10 000 pessoas desenvolvem a condição. A doença aguda é em muitos casos reversível, enquanto a doença crónica não. No entanto, com tratamento adequado, muitas pessoas com doença crónica conseguem continuar a trabalhar.

Referências

  1. a b c d e f g h i j «Kidney Failure». National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases. Consultado em 11 de novembro de 2017 
  2. a b c d Blakeley, Sara (2010). Renal Failure and Replacement Therapies (em inglês). : Springer Science & Business Media. p. 19. ISBN 9781846289378 
  3. a b Liao, Min-Tser; Sung, Chih-Chien; Hung, Kuo-Chin; Wu, Chia-Chao; Lo, Lan; Lu, Kuo-Cheng (2012). «Insulin Resistance in Patients with Chronic Kidney Disease». Journal of Biomedicine and Biotechnology. 2012: 1–5. PMC 3420350Acessível livremente. PMID 22919275. doi:10.1155/2012/691369 
  4. a b «Kidney Failure». MedlinePlus (em inglês). Consultado em 11 de novembro de 2017 
  5. a b c d e f g «What is renal failure?». Johns Hopkins Medicine (em inglês). Consultado em 18 de dezembro de 2017 
  6. a b c d e Cheung, Alfred K. (2005). Primer on Kidney Diseases (em inglês). : Elsevier Health Sciences. p. 457. ISBN 1416023127 
  7. a b Clatworthy, Menna (2010). Nephrology: Clinical Cases Uncovered (em inglês). : John Wiley & Sons. p. 28. ISBN 9781405189903 
  8. a b Ferri, Fred F. (2017). Ferri's Clinical Advisor 2018 E-Book: 5 Books in 1 (em inglês). : Elsevier Health Sciences. p. 37. ISBN 9780323529570 
  9. Ferri, Fred F. (2017). Ferri's Clinical Advisor 2018 E-Book: 5 Books in 1 (em inglês). : Elsevier Health Sciences. p. 294. ISBN 9780323529570