Hoje, Interior de Minas Gerais é um tópico altamente relevante que chamou a atenção de um amplo público. Com o passar do tempo, Interior de Minas Gerais tornou-se um ponto-chave de discussão em diferentes áreas, da política à ciência, cultura e tecnologia. Neste artigo, exploraremos minuciosamente as várias facetas de Interior de Minas Gerais e seu impacto em nossa sociedade. Das suas origens às suas consequências, analisaremos em profundidade a importância e relevância de Interior de Minas Gerais no mundo de hoje. Sem dúvida, Interior de Minas Gerais é um tema que continuará a gerar debate e reflexão num futuro próximo, pelo que é fundamental estar atento a todas as suas implicações.
O interior de Minas Gerais, ou interior mineiro, é a região que abrange todo o estado brasileiro supracitado, que pertence à Região Sudeste do país, exceto a Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população da unidade federativa excluindo a região metropolitana de sua capital, em 2010, era de 14 776 021 habitantes, ou seja, 75% de todo o estado.
O povoamento do atual estado teve início após a descoberta de ouro, no final do século XVII, cuja extração trouxe riqueza e desenvolvimento para a então província e proporcionou um crescimento econômico e cultural concentrado nos núcleos urbanos da região mineradora, como na Vila Ribeirão do Carmo (atual Mariana), Vila Rica (Ouro Preto) e Vila Real de Nossa Senhora da Conceição de Sabará (Sabará). No entanto, a escassez do metal proporcionou a emigração da população para outras regiões mineiras entre os séculos XVIII e XIX. Na esperança de se ter uma articulação entre todo o estado, é criada uma nova capital, Belo Horizonte, em 1897.
Na década de 1940, o interior mineiro é beneficiado com a construção de várias usinas hidroelétricas e milhares de quilômetros de rodovias, além de investimentos no setor industrial, impulsionando o desenvolvimento sócio-econômico. Destaca-se por possuir um conjunto cultural muito rico, inclusive com vários sotaques próprios e diferentes daquele da cidade de Belo Horizonte. Suas cidades mais populosas são: Uberlândia, Juiz de Fora, Montes Claros, Uberaba, Governador Valadares, Ipatinga, Sete Lagoas e Divinópolis.
A extração do ouro trouxe riqueza e desenvolvimento para a então província, proporcionando seu desenvolvimento econômico e cultural a partir do século XVII. Entradas e bandeiras eram realizadas por todo o território com objetivo de obter riquezas e capturar escravos. As primeiras cidades do estado (Vila Ribeirão do Carmo (atual Mariana, criada em 8 de abril de 1711), Vila Rica (atual Ouro Preto, em 8 de julho) e Vila Real de Nossa Senhora da Conceição de Sabará (atual Sabará, em 17 de julho) tiveram seu desenvolvimento baseado na extração do metal a partir de 1695, sendo Vila Rica a capital entre 1721 e o final do século XIX.
A maior parte dos núcleos urbanos se encontrava nas proximidades da região mineradora. No entanto, após a escassez do ouro, entre os séculos XVIII e XIX, houve a emigração de grande parte da população. Os desbravadores passaram a criar novas fazendas por outras regiões do atual estado e na zona rural, erguendo capelas onde, posteriormente, surgiriam arraiais e vilas. Um novo ciclo (o do café) novamente traria, a Minas, projeção nacional. O fim do ciclo do café levaria ao processo de industrialização relativamente tardio. O lucro gerado pela cultura cafeeira, no entanto, era em parte destinado aos portos de exportação nos estados vizinhos e, após o fim da escravidão, não houve a transição direta para o trabalho livre e assalariado nas lavouras, reduzindo a circulação monetária no estado. Também havia uma desarticulação entre as regiões do estado, que tinham mais relações econômicas com os estados vizinhos, levando à criação de uma nova capital, Belo Horizonte, em 1897.
Eram poucas as exceções ao atraso industrial, como a cidade de Juiz de Fora, que, por algum tempo, foi beneficiada pela cultura cafeeira aliada à proximidade com o Rio de Janeiro. No final da década de 1940, uma série de transformações visaram a sanar os problemas que barravam o desenvolvimento mineiro, principalmente durante o período do mandato de Juscelino Kubitschek como governador e presidente da república. Foram construídas várias usinas hidroelétricas e milhares de quilômetros de rodovias.
Segundo dados do censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado no ano de 2010, a população da unidade federativa excluindo a região metropolitana de sua capital, era de 14 776 021 habitantes, ou seja, 75% de todo o estado.
interior de Minas Gerais (estimativa populacional em 2013 do IBGE) | Cidades mais populosas do |||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Uberlândia Juiz de Fora | |||||||||||
Posição | Localidade | Pop. | Posição | Localidade | Pop. | ||||||
1 | Uberlândia | 646 673 | 11 | Pouso Alegre | 140 223 | ||||||
2 | Juiz de Fora | 545 942 | 12 | Teófilo Otoni | 140 067 | ||||||
3 | Montes Claros | 385 898 | 13 | Barbacena | 132 980 | ||||||
4 | Uberaba | 315 360 | 14 | Varginha | 130 139 | ||||||
5 | Governador Valadares | 275 568 | 15 | Conselheiro Lafaiete | 123 275 | ||||||
6 | Ipatinga | 253 098 | 16 | Itabira | 115 817 | ||||||
7 | Sete Lagoas | 227 571 | 17 | Araguari | 114 970 | ||||||
8 | Divinópolis | 226 345 | 18 | Passos | 111 651 | ||||||
9 | Poços de Caldas | 161 025 | 19 | Ubá | 108 493 | ||||||
10 | Patos de Minas | 146 416 | 20 | Coronel Fabriciano | 108 302 |
O interior de Minas Gerais tem destaque por possuir um conjunto cultural muito rico e bastante peculiar, com a religiosidade tendo influência marcante nas principais manifestações culturais, sendo exemplos o Congado, as Cavalhadas e as festas juninas. O artesanato se faz bastante presente, destacando-se trabalhos com materiais tipicamente encontrados no interior do estado, como cerâmica, madeira e fibras vegetais, argila, bordados e tricôs. Na culinária, destacam-se alimentos envolvendo a carne de porco, vaca atolada, o feijão tropeiro com torresmo e a canjiquinha. O pão de queijo, os queijos (e seu modo artesanal de preparo) e o café também estão entre as principais referências da cozinha interiorana mineira.