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James Ensor | |
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Busto de James Ensor por Edmond De Valériola (1930) | |
Nascimento | 13 de abril de 1860 Oostende, Bélgica |
Morte | 19 de novembro de 1949 (89 anos) |
Nacionalidade | Belga |
Alma mater | Academia Real de Belas-Artes de Bruxelas |
Ocupação | Pintor |
Principais trabalhos | Os cozinheiros perigosos; Entrada do Cristo em Bruxelas; |
Movimento estético | Expressionismo |
Título | Barão |
James Ensor (Oostende, 13 de abril de 1860 — 19 de novembro de 1949) foi um pintor e gravador belga dos séculos XIX e XX.
Era filho de James Frederic Ensor, um engenheiro de origem inglesa e de Maria Catherina Haegheman, de origem local modesta. Estudou em Bruxelas e, nas suas primeiras obras, sofre a influência de Reps. Ensor foi ao longo de toda a sua vida um artista reservado, por vezes, solitário.
Ensor ficou particularmente famoso pelos seus desenhos e pinturas de máscaras e multidões que utilizou como crítica social. As suas obras estão espalhadas por museus e colecções particulares de toda a Europa. Data de 1888 a sua obra-prima, Entrada do Cristo em Bruxelas, que anuncia ao mesmo tempo o fauvismo e o expressionismo. Criou, com outros artistas, os grupos Os Vinte e Arte Contemporânea.
Começando impressionista, o estilo de Ensor pouco a pouco adquiriu características peculiares. Artista visionário, algumas das suas obras aproximam-se, pelo espírito, das dos velhos mestres flamengos, como Bosch e Bruegel, a cuja família estética pertence. Tecnicamente, a arte ensoriana revitalizou a pintura belga do século passado, influindo sobre o expressionismo e o surrealismo. Notável gravador, deixou 133 gravuras em metal, muito procuradas por colecionadores. O rei Alberto I da Bélgica fê-lo barão em 1929.
Ensor faleceu em 1949 após três semanas de agonia. Está sepultado em Mariakerk, no cemitério junto da igreja de Notre-Dame-des-Dunes.